quinta-feira, 30 de outubro de 2025
O novo normal
Receituário
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Nacionalistas às diireitas
Chiça! Era preciso responder com oito bandeiras nacionais
aos três salazares do outro? A disputa já não é entre esquerda e direita. Agora é entre nacionalistas e mais nacionalistas ainda. Que falta de pachorra para esta choldra. Ridículos.
terça-feira, 28 de outubro de 2025
A esquerda na gaveta
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Björn Andrésen
Morreu Björn Andrésen, o "rapaz mais bonito do mundo". Tinha setenta anos e não teve uma vida muito bonita. Foi Visconti que, com "Morte em Veneza", espalhou a notícia. Filme notável. A beleza deste actor de poucas fitas transformou-se em fenómeno mundial. Mas a sua vida foi assistida por pouca beleza. Tudo correu mal. Foi vítima da efervescência da beleza física. Ficou provado que a beleza não é tudo. Mas este actor de poucos actos reagiu aos atropelos com humildade e decência. E isso merece o nosso respeito.
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Quo vadis, teologia?
Teologia em transformação? Esta imagem promete.
Como não tenho nada a ver com a vida dos outros fico por aqui.
Pela imagem, que também pode ser conteúdo.
https://www.idea.de/
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sábado, 25 de outubro de 2025
Os políticos não são todos iguais
Nos primeiros dias de dezembro de 2015, Mariana Mortágua veio com Jorge Costa a uma sessão Muito Cá de Casa, na Casa da Cultura. Eles estavam a negociar com o governo de António Costa alguma razoabilidade para o futuro executivo. Vasco Pulido Valente chamou a esse entendimento "geringonça", designação que o pessoal adoptou trocando as voltas à ironia reaccionária e revelando sentido de humor.
O que aconteceu a seguir ainda está muito presente na memória de toda a gente. Um Presidente que ansiava colocar os seus no poder fez "trinta por um linha": absorveu, sorveu e absolveu como se o parlamento fosse uma coletividade inviável. Resultado: um empresário de negócios baixos é primeiro-ministro e a extrema-direita cresceu como erva daninha. Mariana Mortágua esteve sempre presente, nunca virando a cara às consequências. Foi politicamente exemplar no Caso que BES/Salgado, despertando até elogios internacionais insuspeitos. Recentemente embarcou com muita gente na famosa flotilha, em apoio ao povo palestiniano. Um bando de escroques — Governo e fascistas portugueses incluídos — tentaram humilhar a sua participação na acção solidária. Nunca o ataque a uma pessoa atingiu tanta indignidade. A misoginia atingiu o cume da indecência. Mariana Mortágua, depois de pensar bem no assunto, resolveu não se candidatar de novo à liderança do Bloco de Esquerda. Decisão pessoal. Penso que neste partido, essa ideia de que a liderança é culpada de todos os males, como se a política fosse um desafio de futebol, não é prática corrente. Os motivos para a decepção eleitoral são muitos, mas nunca de atribuição a uma única pessoa. Esses sucessos pessoais pertencem a outras áreas políticas, onde as carreiras pessoais são determinantes. Na esquerda os esforços são coletivos. E Mariana Mortágua não se vai embora, nem vai andar por aí, como o outro palonço da Figueira da Foz. Vai ficar aqui, com toda a gente que esteve com ela. A ameaça fascista está aí. O líder do partido que os reúne parece que disse ontem numa entrevista que "isto nem vai lá com 3 salazares". Já não é falta de vergonha, refresco que esta gente não bebe, é reconhecimento e admiração por um ditador criminoso. Esta gente é perigosa. Não se respeitam fascistas - combatem-se. Mariana Mortágua vai estar com todos nós, os que não queremos voltar ao passado. O futuro será de liberdade e democracia. É nossa obrigação garantir que assim seja. Força, Mariana. Como diz o Sérgio: "Ficar parado? Antes o poço da morte que tal sorte".
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Álvaro Laborinho Lúcio
O Duarte Victor recorda na sua página aqui da geringonça um convívio que tivemos com Álvaro Laborinho Lúcio. Já aqui o disse, mas repito, agora a propósito da morte de Laborinho Lúcio: a peça O "Juiz da Beira", de Gil Vicente, foi a minha primeira incursão em teatro como autor de imagens. O Duarte encenou, eu desenhei a imagem geral, cenários e figurinos, e a dramaturgia foi assinada pelo Mariano da Palma Gonçalves.
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
João Queiroz
Morreu o artista-filósofo. Não são todos? Inovou sem
abandonar matrizes iniciais, leccionou, influenciou. A sua pintura
interpretava observações, percepções
que se transformavam em outras realidades. E não é assim que deve ser?
Morreu, mas a obra está aí. Bem viva. Obrigado, João Queiroz.terça-feira, 21 de outubro de 2025
Ainda a cena das proibições ditadas pelas religiões
O uso da burca é uma aberração ditada por homens autorizados a praticar a religião. As mulheres não têm direito a nada. A acção dos talibã no Afeganistão esclarece todas as dúvidas. Mas há manifestações de mulheres de apoio aos talibã. Claro que as manifestações contra levam à lapidação: acção ditada pelos livros sagrados que os iluminam, e que um juiz português acha a coisa mais normal do mundo, Lembram-se?
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
Design de comunicação
Mal banalizado
domingo, 19 de outubro de 2025
A Festa continua
O domingo foi para assistirmos à brilhante visita guiada de Evanthia Tsantila e Luís Tibério à maravilhosa exposição da Evanthia na galeria do Museu de Setúbal/Convento de Jesus. Perdoem-me a nota pessoal: o meu primeiro professor de desenho, no AR.CO, surgiu como se — para mim — de uma aparição se tratasse. Manuel da Costa Cabral é amigo da Evanthia e do Luís Tibério e foi lá satistazer a sua curiosidade artística e demonstrar a amizade. Foi tão bom estar com ele ali. Excelência e emoção fazem-nos sempre tão bem.
Obrigado, Evanthia e Luís. Um abraço, Manuel da Costa Cabral. E muito obrigado a todos, pelo vosso bom gosto, seja lá isso o que for.















