sábado, 31 de dezembro de 2016

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A TROPA FANDANGA | Não acho que 2016 tenha sido um ano para esquecer. Não foi. Morreu muita gente boa? Sim, muita mesmo e muito cedo. Mas isso recorda-se. Sempre. 
O que deveria ser para esquecer é o que está aí para nos atormentar. Gente indescritível vai exercer poderes imensos. Junta-se assim a gente inqualificável que já está em funções em grandes nações. França não nos descansa. Itália e Áustria também não. Espanha é o que é. Na América Latina até já há um assassino confesso entre os chefes de estado eleitos recentemente. Às vezes a democracia parece uma armadilha. Nos EUA um parolo de cabelo pintado e mal votado caminha para a Casa Branca. Nem a diferença de quase três milhões de votos o afastaram da cadeira. Pelo menos ficamos com a certeza de que uma larga fatia do eleitorado não deseja aquele asco de gente na casa da governação. Já na Rússia o governante é bem votado, mas o lugar muda de importância conforme as pretensões do candidato. Putin é que manda, seja como presidente, seja como primeiro-ministro. É uma espécie de alternância individual. Estranhas democracias, estas.
Guterres vai aturar esta tropa fandanga. O palhaço americano já começou a ameaçar a ONU. Agora sim, está na altura de desejarmos sorte ao nosso vizinho. Esperemos que o molhinho de víboras que ameaça tomar o mundo não o devore.
2017 vai ser um ano de muitos imbróglios.
Que tudo nos corra pelo melhor, apesar de tudo.
Cá estaremos. 

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

GEORGE MICHAEL | Mais um músico que associava talento, liberdade e coragem, que desaparece neste ano de tanto desaparecimento. Que ano.
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NATAL'16 | E pronto, acabou-se a papa doce. Bacalhaus, perus, doces e mais o que por ali havia já marchou. Ficaram uns restos que dão para uma semana. É o tempo do exagero. No que a prendas diz respeito, tenho a dizer que não me foi oferecido nenhum livro de Pedro Chagas Freitas, nem de Laurinda Alves, nem daquela margarida que não gosta de manifestações, nem daquele gabiru que apresenta telejornais. Lenços de assuar com riscas ou peúgas de lã pura ficaram na loja. Também não recebi cds do Toy, do Tony que tem uma carreira lá fora, nem outras merdas infrequentáveis. Sorte. Às vezes até parece que deus existe e tem gosto apurado. Agora acabou o tempo em que a solidariedade é um fingimento. Vêm aí os dias em que teremos de ser solidários a sério. Aproxima-se a realidade.
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sábado, 24 de dezembro de 2016



FESTAS | Vou mergulhar nas cenas dos doces e de todas as comezainas. Esta rapaziada fica aqui a animar a malta. Ficam em boa companhia. Divirtam-se. Adeus, até ao regresso à vida banal. Já tenho saudades.
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O OITO E O OITENTA | Esta coisa de andarem a discutir ao cêntimo o salário mínimo, mas não quererem ouvir falar em limites para o salário máximo, também tem as suas porras.
Fonte JN
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

OS IDIOTAS | Só na escola? Gente desta era abstinência toda a vida. Evitava-se a multiplicação da idiotice. Isso é que era.
Fonte Observador
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

AMOR COM "AMOR" SE PAGAO país que era uma espécie de esquadra de polícia do mundo, pode transformar-se assim numa espécie de país-empresa. O CEO vai para a Casa Branca. Os petizes vão para onde ele quiser. O país que quer ser polícia do mundo está próximo de ser apenas um sítio ridículo. Faz sentido. Nada ali se aproxima da seriedade. A malta decente que por lá anda que se cuide. Boa sorte.
Fonte Expresso
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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

SENSIBILIDADE E CASTIGO | A respeitável senhora causou um prejuízo de coisa pouca. Logo, o perdão é a única sentença a aplicar. Confirmamos uma ideia que já tínhamos: os grandes decisores mundiais são sempre gente respeitável, mesmo quando o não são. Estamos bem entregues.
Fonte Expresso
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

DIGNIDADE ATÉ AO FIM | Morreu a senhora que achava que morrer também tem preceito. Obrigar alguém a viver contra a sua vontade não era passagem do seu diário. Lutou contra a hipocrisia religiosa e contra a estupidez natural. Lutou pela vida com qualidade. Chegámos a trocar umas opiniões por correio electrónico. E pronto: a morte faz parte da vida. Laura Ferreira dos Santos sabia isso muito bem. Gostava muito dela.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

CAI O PANO | A Cornucópia está entre as companhias de teatro que me ensinaram a ver teatro. Os actores e as actrizes que ali vi representar transmitiam-nos a sensação, em cada representação, que aquele era o papel das suas vidas. Grande teatro aconteceu naquele pequeno teatro. Habituei-me a ir ver outras "coisas" só porque tinham a participação de actores do Teatro da Cornucópia. Fui à homenagem a Luís Miguel Cintra, no São Luiz, porque era uma homenagem a Luís Miguel Cintra. A sala principal do São Luiz passou a ter o seu nome. E eu acho que lhe devo muito. Tanto a ele como a todos os outros actores e actrizes.
Agora recebemos esta notícia triste. A Cornucópia vai acabar. Será uma decisão irreversível? Bem, a malta lá da casa continua por aí, não é verdade? Não deixem de trabalhar, por favor. Muito obrigado a todos. Muito obrigado, Luís Miguel Cintra. A vida continua. Com vocês.

Fonte TSF
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

PRINCÍPIOS DE COLECÇÃO | Hoje começa a festa de natal na Abysmo galeria. Há ali muita ilustração a custos muito simpáticos. Todo o material é autenticado pelos seus autores. O título da mostra é sugestivo. Vale a pena. Vamos estar lá a partir das sete da tarde. Mas a coisa vai durar até lá para o natal. Até já.
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NAVEGAR É PRECISO | As queixas avolumam-se. Parece que o insulto impera. Não dou por nada. Provavelmente tenho sorte. A palermice não se dá bem no meu espaço de opinião. Aliás, os palermas não têm lugar no meu espaço de opinião. O regozijo pelo mal de alguém revela uma absoluta falta de carácter. Desejar a morte a alguém é vil. Não é respeitável. Tenciono continuar neste patamar. 
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A MENINA DANÇA? | "os dois partidos informam que vão candidatar-se em coligação sempre que seja essa a vontade das estruturas locais."
Fonte Expresso
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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

MANUEL BOLA, ESCRITOR | Foi como actor que satisfez a sua vontade de estar com as pessoas e de gostar delas. Gostava de gostar e gostava que gostassem dele. Toda a gente gostava do Manel Bola. Eram as pessoas que o faziam gostar da vida. Gostava muito da vida. Para além dos palcos e dos ecrãs tinha ultimamente outra tarefa em mãos: escrever. Os seus trabalhos neste novo terreno foram editados por mim na Estuário Publicações. Decidimos que como escritor assinaria Manuel Bola, já que foi por esse nome que respondeu toda a vida. Sem Amor foi o seu primeiro livro de poemas, seguido de Poemas a Soar a Manhã e do livro de contos Histórias do Pincel da Barba. Agora que nos deixa, trago para aqui este texto, do primeiro livro, que publicou em 2005. Aqui se percebe que para além da simpatia e do talento em palco, havia também um escritor a saltar de dentro daquele homem singular. Fica para mais tarde essa conversa. Por agora fiquemos com este poema.
E muito obrigado, Carlos Rodrigues. Muito obrigado mesmo.

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domingo, 11 de dezembro de 2016

O ACTOR MORREU | Depois das boas notícias que anunciavam as suas melhoras, acontece o pior. Carlos Rodrigues — o Manel Bola —, deixou-nos. Deixa-nos um extenso património de alegrias e talento. Ficamos com tudo isso, que é muito, mas também com a imensa tristeza que a notícia desta morte nos trouxe. Até sempre, amigo. E muito obrigado.
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sábado, 10 de dezembro de 2016

ANDRÉ JORGE E FREDERICO LOURENÇO | Eu diria que este prémio atribuído a Frederico Lourenço é também um reconhecimento do trabalho de André Jorge como editor. Foi nos Livros Cotovia que Lourenço publicou a maior parte do seu trabalho. Foi ou não foi? 
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

PRÉMIO PESSOA 2016 | Frederico Lourenço é a pessoa que vai receber o belo do Prémio Pessoa deste ano. Bem escolhido. Parabéns.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016























DESIGN DE COMUNICAÇÃO | O projecto gráfico — criação de imagem e design — foi concebido por The Designers Republic. Estamos ligados à comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian desde que existimos. É a DDLX Design Comunicação Lisboa que desenvolve mensalmente o design/paginação da newsletter da Fundação. Trabalhar com o Serviço de Comunicação da instituição, em ligação com os extraordinários The Designers Republic, é bom. Faz-nos bem.
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

DESIGN DE COMUNICAÇÃOCarlos Oliveira Santos anda há muito tempo à volta deste assunto. Agora resolveu contar tudo em livro. É uma importante reflexão. Nós, na DDLX Design Comunicação Lisboa tratámos do design editorial. Edição e produção: CreateSpace | An Amazon.com Company. Quem estiver interessado pode fazer o pedido no site da amazon.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2016


BOA NOTÍCIACarlos Rodrigues, o Manel Bola, actor e poeta, ultrapassou uma situação de saúde muito complicada. Esteve internado, mas agora já está em casa em boa recuperação. É tempo de lhe desejarmos rápidas melhoras. E até já. 
As fotografias em anexo são da autoria do Eugénio Fidalgo, e foram realizadas durante um jantar que tivemos no Restaurante Fidalgo no final do verão de 2014. Participaram ainda no repasto a Isabel Ganilho, o Carlos Curto e o João Duarte Victor.
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

EUROPA É UMA MINHOCA | Isto agora pia mais fino. Crise em Itália. Europa à deriva? O que mais nos irá acontecer? 
Fonte Expresso
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domingo, 4 de dezembro de 2016

PORCA MISÉRIA | O que nos reserva o referendo de hoje em Itália ainda é uma incógnita. Renzi sai se ganhar o Não. Foi assim uma tirada à Cameron. Já sabemos como correu por terras de sua magestade. O que nos leva a pensar que estas atitudes são de uma leviandade que não assenta bem num responsável político. É que as consequências não são coisa pouca para toda a Europa. E o mundo também não fica nada bem. Podemos ter um palhaço em primeiro-ministro no velho continente. Vendo bem... Já há cá poucos...
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sábado, 3 de dezembro de 2016

GROUND CONTROL TO MAJOR TOMTOM FORD e muitos outros estilistas de topo não querem vestir a senhora Trump. Ford usou a ironia para justificar a atitude. Está mal. O que tem a mulher a ver com o troglodita com quem casou? Mas, pronto, percebo: Imaginem que o homem aparece com a esposa para ver se as vestimentas lhe assentam bem. Ninguém quer uma besta daquelas no seu ateliê. O melhor mesmo é a senhora começar a pensar em alternativas. A Primark, por exemplo. Alguma coisa contra?
Fonte DN
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MÁRIO ZAMBUJAL MUITO CÁ DE CASA | Perguntem lá: como foi a conversa com Mário Zambujal, ontem, na Casa Da Cultura | SetúbalOk, eu respondo: FANTÁSTICA! Assim, com ponto de exclamação e tudo. As fotografias são do Fernando Pinho.
Bom fim-de-semana.

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

MÁRIO ZAMBUJAL | Hoje vamos conversar com Mário Zambujal. É logo à noite, na Casa Da Cultura | Setúbal. Até logo.
Vivo a vida com muita intensidade. Não interessa se é noite ou dia. O que me interessa são os lugares e, sobretudo, as pessoas. Durante décadas, fiz parte da turma da mão fria. Gente que estava sempre de copo na mão. Era o copo social. Bebíamos habitualmente whisky com gelo, daí essa expressão. Como trabalhei muito em matutinos, saía do jornal às duas ou às três horas, e depois a noite prolongava-se quase até de madrugada. Naquela altura, os bares eram os apeadeiros da noite.
Mário Zambujal em entrevista a Cândida Santos Silva | Expresso | Dezembro 2009

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

FRANÇA | François Hollande, depois de proferir um auto-elogio com ar de discurso pré-eleitoral, acaba de anunciar que não é candidato. Lá acabou por perceber que as hipóteses de se manter no Eliseu eram completamente nulas. Abre assim outras possibilidades. Fez bem. A direita já tem a coisa resolvida. A extra-direita há muito que se organiza. Veremos o que isto vai dar à esquerda, mas não se espera nada de bom. 
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A EDUCAÇÃO DE MARQUES | Não fazia tenções de perder nem um minuto com este caso. Reis e princesas passam-me ao lado. Sei que se fosse deputado não ficaria contente por receber políticos não eleitos lá no parlamento. A casa da democracia é a casa da democracia. Mas também sei que nunca seria deputado. Ora acontece que este senhor Marques é deputado, mas parece que ainda não percebe nada de atitudes políticas. O homem pensa que a política é assim como tomar chá às cinco com as tias lá em casa. Que reais deputados ali temos.
Fonte Expresso
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