sábado, 30 de novembro de 2019


FINTAR A SOMBRA... É uma arte, diz Carlos Barão nesta exposição/documento que se mostra na Casa da Avenida, galeria-café, em Setúbal. E diz muito mais, no livro que vamos apresentar no próximo dia 14. Mas sobre isso falarei nos próximos dias. Para já, visitem a exposição. É de excepção. E que bem se está ali.
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PRIMEIRA EDIÇÃO | Acontece em Setúbal. Primeira edição de muitas próximas edições. Imperdível. Até já.

Forte de Papel (Antigos Armazéns Papéis do Sado)
15h Abertura de portas
17h Performance coletiva de Maria Reis, Gabriel Ferrandini, Pedro Sousa, Luar Domatrix e André Cepeda
22h Malibu
23h Simão Simões
0h Panda Bear

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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

DA ABJECÇÃO | Um criatura abjecta que um jornal abjecto tornou "jornalista", resolveu insultar de maneira abjecta a deputada ainda do LIVRE e o meu amigo Mamadou Ba, ambos de origem africana. No insulto, a associação da imagem à frase racista são coisa digna de processo judicial, digo eu, que ainda acho que vivemos num estado de direito, e temos uma Constituição que rejeita o racismo e o fascismo. A jornalista fascista e racista é um ser abjecto, repito, mas tem uma chusma incontável de seguidores abjectos que devem atingir espasmos de prazer com os comentários abjectos que postam. Ou bostam? O jornal abjecto tem uma estação de televisão abjecta. O grupo abjecto que os aloja já elegeu um deputado abjecto. Diariamente insultam, agridem, mentem. Até têm uma bruxa abjecta que, dando erros até a falar, anima e divulga a abjecção. Mas há mais motivos de preocupação. Ontem, na SIC-N, uma jornalista da chamada imprensa de referência, comentando as tropelias da dita deputada, falava em diferença de raças para justificar não sei o quê. Pelos vistos, a jornalista faltou à aula de jornalismo onde se falou da existência de apenas uma raça: a humana. Portanto, quando se fala de racismo, fascismo, machismo, homofobia, xenofobia e outras merdas que esta gente tem na cabeça, falamos de algo que está entranhado no bom povo português (como dizia o outro), e que tem representantes mediáticos que divulgam com competência o seu "pensamento". Há uma péssima notícia: é este tipo de imprensa que vai dominar a comunicação em Portugal. Outra má notícia ainda: alternativa a este esterco não existe, pelo que se vai percebendo ao passarmos pelas outras estações emissoras. Acho que está na hora de os denunciarmos sempre, antes de termos de emigrar.
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