RAPIDINHA | Passos, Coelho, diz que recebeu um mandato claro dos portugueses para governar. É bom, não foi?!
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sexta-feira, 30 de outubro de 2015
O TRASTE, por Alice Brito | "O discurso fez ricochete e o tipo lixou-se. Os destinatários da encomenda da traição fizeram-lhe um grandessíssimo manguito. Podou dúvidas e fez crescer certezas. O homem é, de facto, um traste." A ler aqui.
Fonte Esquerda net
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Fonte Esquerda net
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
TUDO TEM PRECEITO | Havia um dono disto tudo (Ricardo Salgado), um advogado disto tudo (Proença de carvalho) e um comentador disto tudo (Marcelo Rebelo de Sousa). Agora há o vendedor disto tudo (este). E há a gente, que tem de aguentar isto tudo.
Há gente para tudo.
Fonte Jornal de Negócios
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Há gente para tudo.
Fonte Jornal de Negócios

Fonte Público
quarta-feira, 28 de outubro de 2015

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Fonte: Rede de Angola
domingo, 25 de outubro de 2015
OS SENHORES DA GUERRA | Tony Blair pede desculpa. Acha mesmo que a atitude que tomou juntamente com Aznar, Bush e Barroso, animou o Estado Islâmico. Levou tempo a perceber. Durão Barroso, que até viu as provas que denunciavam Saddam, continua orgulhoso do feito. Bush e Aznar não se sabe. Andam por outros negócios. Até podemos acreditar que foi com a maior boa vontade que o fizeram. Responderam às suas mais preciosas e definitivas convicções. Mas a política tem muitos enleios. Houve quem tivesse percebido a coisa antes da guerra. Até desfilámos contra a ofensiva. Blair reconheceu agora o erro. Tarde, mas mais vale tarde que nunca. Agora devia ligar aos seus companheiros de batalha, e convencê-los a pespegarem-se à porta do tribunal de Haia. A decisão que tomaram foi excessivamente grave. Prejudicou muito o mundo. Morre muita gente todos os dias. Era bom que os políticos assumissem estes erros, em vez de serem eternamente recompensados com principescas mordomias até ao fim dos seus dias. É pedir muito, eu sei. Mas isso é que era.
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sábado, 24 de outubro de 2015
NEFASTAS TRADIÇÕES | Montenegro queixa-se de quebra de tradição. Sempre os partidos do famoso arco da governança se entenderam na escolha do presidente da AR. Agora, o PS escolheu novos amigos e marimbou-se no arco. É espantoso o desplante com que esta trupe se refere à tradição que durou até há pouco. Existem dúvidas de que Montenegro pertenceria à União Nacional caso não tivesse acontecido o golpe de estado que pôs fim à ditadura em Abril? Provavelmente estaria ali a lutar pela tradição. Agora, em liberdade, até pode desmascarar a traição. Ficamos com a sensação de que só agora, passados quarenta anos de vida em democracia, é que está de facto a acontecer verdadeira democracia no parlamento. E isso é espantoso.
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sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Habituem-se. E aguentem-se.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
VERBO DE ENCHER | Cavaco Silva sabe quem deve governar, sabe, sem qualquer dúvida quem pode formar governo e sabe perfeitamente quem não o deve fazer nunca. Exclui, portanto, todos os partidos de que não gosta. Independentemente da decisão, esta postura é que é gravíssima. No tempo da outra senhora também era assim. O Presidente não conhece os manuais democráticos. Nunca os leu, pelos vistos. Se isto é um Presidente da República vou ali e já venho.
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calma é apenas um pouco tarde
Manuel António Pina, in Poesia Reunida, edição Assírio & Alvim

Ó meninos, vão dormir. O vosso mal é sono.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
CITIZEN KANE | O problema maior não é o medo da revolução, do comunismo e o diabo a sete. Eles já não acreditam no velho do saco, nem no pai natal. O problema é se aquilo que andaram a explicar para que as pessoas percebessem lá em casa — como gostam tanto de dizer nas televisões —, as pessoas agora viessem a perceber que é tudo uma grande treta. Se uma coligação de esquerda não desse para o torto era isso que iria acontecer. E aí, o grande problema para eles era se os Carrapatosos da vida viessem a perceber que o maravilhoso projecto observador da sociedade portuguesa não tinha servido para coisíssima nenhuma. Bem, era o fim da macacada.
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Aqui há uns meses sugeriu que candidato a Presidente deve ter experiência em política internacional. O Bloco de Esquerda descansou-o e lançou Marisa Matias. Não tenhamos dúvidas: o Presidente é um visionário.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
O TRAPALHÃO | A gente já se tinha esquecido da criatura. Ninguém se lembrava que existia um ministro dos negócios, ainda por cima estrangeiros, no governo da república. Mas o homem apareceu e disse que quando há um caso como o de Luaty Beirão, em que o ofendido tem dupla nacionalidade, são as leis do país da ocorrência que vingam. Mas parece que não. Quando o cidadão tem dupla identificação, a protecção também é dupla. É o que diz agora o ministério. Recebi um e-mail de uma assessora do referido orgão governamental esclarecendo estas premissas. Conclusão: Portugal anda distraído em relação a este caso. A gente não percebe como é que este homem foi indigitado para aquele lugar. E também não se percebe a razão de ainda estar lá sentado.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015
NOVA EPICUR | O outono traz uma nova EPICUR. Todas as estações trazem uma nova revista com o melhor que o mundo tem para nos oferecer. Ambientes excepcionais, locais únicos, objectos de eleição. Mas também há por aqui uns encontros improváveis. António Mega Ferreira encontrou-se com Maria João Luís e a conversa foi publicada. A direcção de imagem e a paginação são asseguradas por nós, na DDLX. Divirtam-se.
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quinta-feira, 15 de outubro de 2015
PALAVRA DO SENHOR | Há quem confunda política com religião. Acreditam tão cegamente na austeridade, têm tanto medo dos sinistros mercados, e ficam tão embevecidos com as homilias da troika que acabam por esquecer o que é a política. Finalmente há política em Portugal depois de uma seca de anos e anos. E a política é confronto de ideias, negociação, democracia, vá. Há outras maneiras de fazer política, mas não são a mesma coisa.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

terça-feira, 13 de outubro de 2015
QUEM DISSER O CONTRÁRIO... | Um grande livro é assim reconhecido com um prestigiado prémio. O escritor está colocado há muito entre os maiores da língua portuguesa. Parabéns, Mário De Carvalho.
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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

ANTÓNIO COSTA PINHEIRO | Morreu Costa Pinheiro. Artista visual com particulares qualidades. Um grande artista. Olhou para Pessoa com o seu próprio olhar e deu-lhe uma imagem. Quase uma marca, se se pudesse falar de marcas quando se fala de arte. Em 1984, ele e Júlio Pomar editaram obras de apoio a José Afonso. Estava José Afonso já muito doente e a solidariedade era manifestada de múltiplas maneiras. A serigrafia que inicia este desabafo foi a homenagem de Costa Pinheiro. Dia triste, o dia em que parte um artista assim. Muito obrigado, António Costa Pinheiro.
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MUITO CÁ DE CASA | Rui Cardoso Martins e Fernando Sobral vão estar na Casa Da Cultura | Setúbal, na próxima sexta-feira. Mais uma sessão de luxo. Dois dos mais destacados cronistas e escritores da língua portuguesa vêm conversar connosco. Os seus mais recentes livros publicados vão estar em cima da mesa. Rosa Azevedo vai ligar a conversa. Encontros assim não se podem perder. Tomem nota.
domingo, 11 de outubro de 2015
QUE GIROS, SEI LÁ | O professor despediu-se dos seus seguidores na TVI. Lindo de se ver. Tanta gente sorridente. Embevecida. Foi hoje apresentada a televisão oficial da campanha do professor. Informação com rigor. Com sentimento. Com amizade e dedicação. Manteiguice. Parolice. Patetice. Nojo.
A ESTRATÉGIA DO EGO | Quando há muitos pantomineiros misturados entre os candidatos, percebemos que apesar de tudo temos escolhas — há candidatos que não são pantomineiros. Mas quando percebemos que um pantomineiro pode vir a ser Presidente, percebemos que as coisas estão a correr mesmo muito mal.
Há quem não se importe. Há quem viva sem dar por nada. Esse alheamento e o "isso é lá com eles" vai levar para o palácio de Belém um pantomineiro de direita. Simpático, é certo, manteigueiro, sim, mas da direita ideologicamente mais retrógrada. Vai pagar uma dívida ao país a que tanto deve. Um herói da Pátria. Mais um para sofrer por nós.
Vem aí o fascismo? Claro que não. Mas estas vitórias egocêntricas são muito irritantes.
A esquerda, sociologicamente em maioria no país, não consegue sequer eleger um Presidente decente? Vivermos politicamente na baboseira socialite é uma fatalidade?
Que merda.
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Há quem não se importe. Há quem viva sem dar por nada. Esse alheamento e o "isso é lá com eles" vai levar para o palácio de Belém um pantomineiro de direita. Simpático, é certo, manteigueiro, sim, mas da direita ideologicamente mais retrógrada. Vai pagar uma dívida ao país a que tanto deve. Um herói da Pátria. Mais um para sofrer por nós.
Vem aí o fascismo? Claro que não. Mas estas vitórias egocêntricas são muito irritantes.
A esquerda, sociologicamente em maioria no país, não consegue sequer eleger um Presidente decente? Vivermos politicamente na baboseira socialite é uma fatalidade?
Que merda.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015

SOMA AGRESTE | Gestualismo que remete para uma expressividade livre e sem justificações ou rodeios. Como as músicas de José Afonso. Está bem aplicado, o título da exposição: soma agreste. Soma agreste que é a frase que se segue a Era um redondo vocábulo, na canção. Manuel San Payo convoca assim, com uma das grandes músicas de sempre, o cantor para o seu trabalho. Percebe-se o envolvimento com o nosso tempo. Percebe-se a autenticidade. Os grandes formatos gritam naquelas paredes da galeria da Casa Da Cultura | Setúbal. Chama-nos. Falam connosco. Esta exposição é das grandes. Aguarda-vos.
SOMA AGRESTE
MANUEL SAN PAYO | PINTURA
CASA DA CULTURA | SETÚBAL
10 DE OUTUBRO | 5 DE NOVEMBRO | 2015
Inaugura hoje, sexta-feira, às 22 horas
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MANUEL SAN PAYO | PINTURA
CASA DA CULTURA | SETÚBAL
10 DE OUTUBRO | 5 DE NOVEMBRO | 2015
Inaugura hoje, sexta-feira, às 22 horas
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
PROCURA-SE | A televisão estatal foi invadida por um militante de extrema-direita tresloucado. O indivíduo ofendeu grosseiramente o deputado Alexandre Quintanilha, eleito pelo PS. O deputado, de setenta anos, é, para além desta recente incumbência, um brilhante cientista. A ofensa incidiu na sexualidade do deputado. O louco continua a monte, esperando-se a todo o momento o seu internamento. Atenção: diz que é jornalista e escritor. É perigoso.
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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Nada de mijadelas no seu território. Nada de mijadelas fora do penico. O penico tem de ser o deles. O penico alaranjado. O penico do sistema. O penico.
MANUEL SAN PAYO EM SETÚBAL | Manuel San Payo foi mais uma vez ouvir "Era um redondo vocábulo", do álbum "Venham mais cinco", de José Afonso, e tirou de lá a frase que dá título à sua mais recente exposição. "Uma soma agreste" foi a frase escolhida. Uma grande canção, de um grande músico, fica assim associada a esta grande exposição de Manuel San Payo em Setúbal. A abertura é já na próxima sexta-feira - foi antecipada, estava marcada para sábado. Convidados.
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ARQUITECTURA ESTÁ VIVA. VIVA A ARQUITECTURA | Excelente notícia. Dois grandes arquitectos do mundo apresentam projecto que é escolhido entre outros apresentados por outros grandes arquitectos do mundo. A ideia é "fabulosa", diz o júri. Obra a visitar em todos os aspectos. O material exposto também se apresenta como fabuloso. Parabéns, manos Aires Mateus.
FONTE PÚBLICO
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FONTE PÚBLICO
ARCO DA DESORIENTAÇÃO | Generalizou-se a ideia de que existe um intocável arco da governação. Políticos e comentadores insistem nessa limitada premissa. O maior desejo de um candidato a primeiro-ministro é a obtenção de maioria absoluta. Como se fosse essa a solução para todos os males. Os partidos que não cabem nesse arco são tratados como rebeldes e irresponsáveis. Estamos perante mais uma originalidade da democracia portuguesa. Claro, acertaram, vi o Borgen na RTP2. Mas todos sabemos que a negociação para a formação de governos se faz daquela maneira em muitos países. Países onde a democracia funciona e recomenda-se. Mas há exemplos mais recentes. Quando, na Grécia, venceu um partido de fora do famoso arco, os comentadores ficaram brancos de espanto. Que horror, venceram os radicais de esquerda. Pobres gregos. Provavelmente pensou-se que a partir daí toda a gente era obrigada a comer com as mãos. Ou a cantar a Internacional antes das refeições. Vinham aí grandes alterações dos comportamentos. Deu-se a grande desilusão. Política, em democracia, é conflito e compromisso. É negociação. E é isso que a torna fascinante e útil.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
REPÚBLICA DOS BANANAS? | O Presidente da República não comemora hoje a República para não se meter no processo eleitoral que ocorreu ontem. Claro que o Presidente deveria comemorar a República, já que é o Presidente da República. Mas o senhor que faz de Presidente da República não é um político. Não vai cá em republicanismos. O Presidente não se deve meter em querelas republicanas, nem monárquicas, nem futebolísticas, nem político-partidárias. Nada. A bem da República.
domingo, 4 de outubro de 2015
VENCEDORES? | O asqueroso Marco António e o indescritível Nuno Melo comemoram ali qualquer coisa. O que será?
Tiveram menos votos, o país quer vê-los pelas costas, mas a aritmética eleitoral é assim mesmo. Ganharam. Parabéns à prima.
Os meus receios concretizaram-se. Mas nada será como até aqui. Vêm aí tempos difíceis. Esperemos que tempos de mudança também. Esta festa não vai durar muito. Não pode.
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Tiveram menos votos, o país quer vê-los pelas costas, mas a aritmética eleitoral é assim mesmo. Ganharam. Parabéns à prima.
Os meus receios concretizaram-se. Mas nada será como até aqui. Vêm aí tempos difíceis. Esperemos que tempos de mudança também. Esta festa não vai durar muito. Não pode.
A CONTA, POR FAVOR | O meu pessimismo estende-se a qualquer que seja o resultado eleitoral de hoje. Esperemos que a actual maioria não se aproxime da maioria absoluta. A arrogância Passos/Portas não é nada recomendável. À esquerda também não se imagina governo que vingue, mas poderá ser maioritária no país. Isso representa uma vontade colectiva. Está anunciada a grande instabilidade. Preocupado? Nem por sombras. A grande instabilidade provocada por um governo de direita é uma boa notícia. E não, não acredito que outras eleições ofereçam de bandeja a desejada grande maioria à dupla atrás referida. Outros tempos. Passos não é Cavaco, e Portas não é coisa nenhuma. Este ajustamento delinquente terá um fim. Isto não é o fim.
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AFLUÊNCIAS E INFLUÊNCIAS | Parece que há mais gente a votar. Nada de significativo, mas pronto. Poderemos fazer duas leituras. Quem está farto da actual baboseira governativa foi a correr para a mesa de voto para tratar do despejo. Não creio. Acho que a corrida às mesas tem a ver com os que não querem mudar. A coligação PàF assustou-os e soube fazê-lo. Estou pessimista. Só isso. Oxalá esteja enganado.
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sábado, 3 de outubro de 2015
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
QUE BOM QUE É | Apesar da probabilidade de ser eleita com uma das mais reduzidas votações, em comparação com eleições anteriores, a direita poderá formar governo. A esquerda, em grande maioria no país, vai ficar a ver passar o comboio do ajustamento neoliberal. Apesar dos nossos argumentos indignados, tudo isto faz sentido. Este governo foi de direita e assim se apresenta de novo. A esquerda é mais plural. Tem lá dentro esquerdas e esquerdinhas que apresentam unilateralmente raciocínios e manifestos diferentes entre si. A direita cumpre a sua missão de ajustar a coisa aos processos de antigamente: manda quem paga. Obedece quem tem de trabalhar. Sempre foi assim, dizem. A crise foi criada para se fazer este ajustamento. Já toda a gente pensava que era gente, que é lá isso!? A esquerda é mais inteligente. Debate e reflecte. Preocupa-se com a cultura. A direita é burra e desinteressante.
É tão bom ser de esquerda e ver a direita a governar.
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