quinta-feira, 31 de março de 2011
NÃO HÁ MORTE NEM PRINCÍPIO | Vivemos um tempo estranhamente complicado. Apesar de todos os anúncios de crise, as oposições não dispensam as suas justas reivindicações. O disco está tão riscado que resvala na nossa indiferença. O Governo limita-se a culpar quem o depôs da situação que entretanto se instalou. Tudo desaba à nossa volta. O país encetou o ritmo de desfile funerário. Já não há cachola que aguente as ditas reivindicações, mas as soluções do sistema são de bradar às alturas. Já percebemos que seja qual for o grupo que subir ao pódio da governação, não fará mais do que lixar as ditas justas reivindicações. Avizinha-se limpeza profunda. Só que há gente para além das limpezas ideológicas. Gente que quer simplesmente viver, sem bandeiras folclóricas, sem o poema dizimador de Brecht e sem catecismos neo-liberais. Alguém sabe em que despensa está guardado o detergente que garanta eficácia? Se calhar é pedir muito. Indicam-me uma porta de saída, por favor? Pode ser pelas traseiras.
REFEITÓRIO
Uma alegria para o palato fornecida pelo estúdio de Nicolas Lemonnier
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quarta-feira, 30 de março de 2011
25 DE ABRIL... NEM SEMPRE | Como o governo anda em bolandas, as comemorações não vão desfilar no piso parlamentar. Afinal há coisas que as democracias não entendem. Parece que a situação que vivemos não está prevista nos códigos democráticos. Mas comemoremos o lado bom da coisa: Ficamos dispensados dos discursos do "faz-de-conta-que-estamos-muito-contentes-por-comemorar-a-liberdade". Claro que há sinceridade em muitos deles, mas também é verdade que raramente há ali conversa com algum interesse. Esta data tão importante para a geração que ainda percebeu que o regime do dia anterior não interessava nem ao menino Jesus, deve ser comemorada para além das iniciativas institucionais. O 25 de Abril é onde um homem quiser. E sempre.
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
AS LEBRES DE CABRITA | É sempre com muito gosto que visito o blogue do António Cabrita. A astúcia das raposas que a sul convivem com a inteligência e o talento. Recomendado: Raposas a sul.
Imagem: Hokusai
domingo, 27 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
ANTI-LITERATICE | O lançamento de Contra a Literatice e Afins, de João Gonçalves, foi acima de tudo um encontro de amigos. Uns estiveram lá, outros já cá não andam. Mas todos estiveram ali, na FNAC Chiado. O João, como diz o João Vilallobos, no Albergue espanhol, é acutilante quando escreve, ternurento quando fala. Próximo quando está perto, distante quando longe. Concordo. O livro já li. Até amanhã.
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
MANIFESTO ANTI-ELEITORAL | A Democracia é o mais estimável dos regimes. Nisto estaremos todos de acordo. Mas tanto processo eleitoral aborrece. Confesso que não me apetece ir à câmara do voto lento. Ainda por cima para ficar tudo na mesma. Claro que não é com suspensões, como dizia a outra, que a gente faz isto pular e avançar, mas estou seriamente apreensivo com o que aí vem. Nem me apareçam pela frente com prospectos e bandeiritas ridículas. Não será possível fazer isto sem gritarias e superlativas exibições de folclore?
O silêncio incomoda assim muito?
É preciso votar? Ok, vamos lá a isso. Mas por favor deixem-se de merdas.
O silêncio incomoda assim muito?
É preciso votar? Ok, vamos lá a isso. Mas por favor deixem-se de merdas.
terça-feira, 22 de março de 2011
TORRENCIAIS SALPICOS | Os portugueses são tão grandes que não conseguem resolver os pequenos problemas. É certo que estamos perante um grande sarilho, mas também sabemos que esse problema já foi mais pequeno. Foram os principais intervenientes que o tornaram enorme. Agora sacodem a água do capote. Mas somos todos nós que vamos ficar encharcados.
DEAMBULATÓRIO | Tomás Vasques, no Hoje há conquilhas
Há, nos olhos meus, ironias e cansaços | O regime democrático saído do 25 de Abril de 74 e do 25 de Novembro de 75 está assente na alternância entre o PS e o PSD. Descontando os 3 governos de iniciativa eanista e os dois anos de coligação PS-PSD, os socialistas somam 14 anos de governo e os sociais-democratas 16, mais dia, menos dia. Os males estruturais que nos afectam, desde a despesa pública à competitividade da economia, não podem deixar de ser obra dos dois partidos, sobretudo do PSD que definiu o «caminho de desenvolvimento» na década a seguir à integração de Portugal na EU, quando os fundos e os meios jorravam como petróleo. O quinto líder do PSD (e o seu núcleo duro), depois do último que foi eleito primeiro-ministro, decidiu sujeitar o país a eleições, ano e meio após a eleição do actual primeiro-ministro, com receio de ser apeado antes de ter a oportunidade de disputar o cargo. Como escreve Pacheco Pereira: «Algumas dessas personagens estão já muito contentes à espera do seu lugar de ministro e de secretário de estado, e, os favores que prestam às lideranças que eles próprios fabricam, serão certamente pagos.» O país que se borrife. Ou como disse ontem Paulo Portas: «É agora ou nunca».
Há, nos olhos meus, ironias e cansaços | O regime democrático saído do 25 de Abril de 74 e do 25 de Novembro de 75 está assente na alternância entre o PS e o PSD. Descontando os 3 governos de iniciativa eanista e os dois anos de coligação PS-PSD, os socialistas somam 14 anos de governo e os sociais-democratas 16, mais dia, menos dia. Os males estruturais que nos afectam, desde a despesa pública à competitividade da economia, não podem deixar de ser obra dos dois partidos, sobretudo do PSD que definiu o «caminho de desenvolvimento» na década a seguir à integração de Portugal na EU, quando os fundos e os meios jorravam como petróleo. O quinto líder do PSD (e o seu núcleo duro), depois do último que foi eleito primeiro-ministro, decidiu sujeitar o país a eleições, ano e meio após a eleição do actual primeiro-ministro, com receio de ser apeado antes de ter a oportunidade de disputar o cargo. Como escreve Pacheco Pereira: «Algumas dessas personagens estão já muito contentes à espera do seu lugar de ministro e de secretário de estado, e, os favores que prestam às lideranças que eles próprios fabricam, serão certamente pagos.» O país que se borrife. Ou como disse ontem Paulo Portas: «É agora ou nunca».
segunda-feira, 21 de março de 2011
POESIA EM DIA | Hoje comemora-se a Poesia. Ainda bem. Pelo menos há um dia em que toda a gente finge apreciar a coisa. A minha contribuição pretende dar voz a uma voz que anda muito em moda neste vosso B'O. Volto a colocar aqui um texto do meu amigo Helder Moura Pereira, inserido no livro Se as coisas não fossem o que são, já cá colocado - em 27 de Novembro de 2010 - quando o referido livro foi conhecer as livrarias. Diz assim o Helder:
Soterrada está agora a mão
autora de disparates sem punição.
Procurou o mal, a raiz, vejam
o que aconteceu: não teve forças
para cortar o que quer que fosse,
se não chamar tristeza a isto não chamo
a nada. Cai a cara, porque aqui
em casa há espelhos, gritarás,
espelhos, eu não preciso que ninguém
me diga, gritarás. A mão soterrada
e a voz tão fraca que parece
a de um passarinho, duas coisas,
afinal, que acabam por ter um certo
valor, uma certa beleza, embora
eu não tenha bem a certeza
de conseguir ser imparcial, é-se sempre
parcial nem que seja um bocadinho,
que vá prò caralho este poemazinho.
Já está. Comemorado.
Até amanhã.
Soterrada está agora a mão
autora de disparates sem punição.
Procurou o mal, a raiz, vejam
o que aconteceu: não teve forças
para cortar o que quer que fosse,
se não chamar tristeza a isto não chamo
a nada. Cai a cara, porque aqui
em casa há espelhos, gritarás,
espelhos, eu não preciso que ninguém
me diga, gritarás. A mão soterrada
e a voz tão fraca que parece
a de um passarinho, duas coisas,
afinal, que acabam por ter um certo
valor, uma certa beleza, embora
eu não tenha bem a certeza
de conseguir ser imparcial, é-se sempre
parcial nem que seja um bocadinho,
que vá prò caralho este poemazinho.
Já está. Comemorado.
Até amanhã.
MANIFESTO ELEITORAL | A semana que aí vem vai ser decisiva para todas as clarificações. O Governo está por um fio. As oposições andam enfiadas nas suas contendas íntimas e nas manifestações públicas. A situação não é comemorativa, mas parece. As estruturas partidárias já procuram bandeiras, bandeirolas e bandeirinhas do fundo do baú, para que saltem para os ares desfraldadas em desalinho festivo. Não penso empunhar tal merchadising, nem participar nos desfiles dos contentamentos partidários. Esta alegria de pechisbeque causa-me um misto de enjoo e preocupação. Será que é necessário passarmos por este folclore? Por mim, dispensava-o.
domingo, 20 de março de 2011
AS COISAS SÃO COMO SÃO | E pronto. Este encontro com o Helder Moura Pereira foi um convívio de excepção. Manuel Rosa, o seu editor da Assírio & Alvim esteve presente e falou. A coisa teve contornos institucionais, com presidente da Câmara presente e tudo. O actor Fernando Guerreiro leu - muito bem - alguns poemas deste excelente Se as coisas não fossem o que são. Sessão habitada pela inteligência. A Livraria Culsete soma e segue nas pedradas no charco da cultura setubalense.
Na imagem: Manuel Rosa, Helder Moura Pereira e Fernando Guerreiro.
DAS COISAS NASCEM AS COISAS | Lembrei-me desta frase de Bruno Munari a propósito do livro que Helder Moura Pereira publicou no final do ano passado. Já aqui disse o que tinha a dizer sobre o livro. Mas como umas coisas levam a outras, tem esta missiva a intenção de vos dar a conhecer que o Helder vai estar hoje, domingo, a partir das quatro e meia da tarde, na Livraria Culsete, em Setúbal. Eu vou lá rever amigos. E tenho a certeza que vai ser uma boa tarde de domingo.
A propósito do livro Se as coisas não fossem o que são
Edição Assírio & Alvim
Sessão na Livraria Culsete. 20 de Março. 16:30 horas.
Avenida 22 de Dezembro, 23, Setúbal
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
CITIZEN KANE: O mundo a seus pés | As Dores de Meira, ou como a liberdade não é o que a gente quer que seja. Leiam e aprendam aqui.
REFEITÓRIO
Uma alegria para o palato fornecida pelo estúdio de Nicolas Lemonnier
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SOLUÇÃO SOBERANA | A dívida soberana ditou as regras do poder político. Os governos europeus ditaram subtracções várias. As populações aguentam e sofrem. Os Bancos que iludiram e enganaram são os heróis salvadores da Economia e têm que ser salvos custe o que custar. As ideologias valem o que valem, ou seja, muito pouco. Em Portugal instalou-se a total irresponsabilidade. A vozearia brota de todos os lados. Adivinham-se e desfazem-se alianças como quem troca de t-shirt. Eleições nada vão resolver. Quem vai formar maiorias é quem sempre as formou. Todos percebemos isto, mas estamos mortinhos por entrar no folclore eleitoral. Será assim tão difícil fazer as contas sem o lápis da ideologia? Seremos assim tão diferentes uns dos outros ao ponto de não conseguirmos entender-nos? Sinceramente começo a não entender os políticos profissionais.
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
À PAISANA | Existe neste momento uma guerra civil na Líbia. Quer-se dizer: civil não sei, talvez mista, mas de qualquer forma sem graça. As guerras nunca têm graça nenhuma. Mas são um bom negócio para quem as fornece. É mesmo um bom negócio para os EUA. Obama anda com todas as cautelas para lidar com este assunto. A confusão está instalada: o conflito que se estabeleceu entre Kadahfi cliente e Kadahfi novel inimigo é má para a coisa. Os líderes europeus também não pensaram duas vezes antes de andarem com a sinistra figura nas palminhas. A demarcação é ditada pelas circunstâncias. Para esta gente não há gente. Ou melhor: gente é número. E é indiferente quem cai ou fica em pé. Nem quem está à paisana se safa.
segunda-feira, 14 de março de 2011
CRISE PARA QUE TE QUERO | A vitória dos execráveis Homens da Luta no indescritível Festival da Canção (nunca pensei encontrar um motivo para me referir a este certame de palermices), é a cruel manifestação da crise cultural que nos agride. A manifestação da geração à rasca é a imagem da crise social que vivemos. As declarações de Passos Coelho são o anúncio da crise política que se avizinha.
A paralisação dos transportes rodoviários representa a total incompreensão da realidade e o desprezo pelo funcionamento da vida normal dos cidadãos. As crises avolumam-se e as soluções não aparecem. Será que a crise não entra em crise?
A paralisação dos transportes rodoviários representa a total incompreensão da realidade e o desprezo pelo funcionamento da vida normal dos cidadãos. As crises avolumam-se e as soluções não aparecem. Será que a crise não entra em crise?
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
O PRESIDENTE DA JUVENTUDE | A polícia de choque do ministro Dias Loureiro em cima de tudo o que mexesse ou cheirasse a protesto, jovens e estudantes incluídos; os incentivos à não produção e ao abate na agricultura e nas pescas, disfarçados de fundos comunitários; 10 anos de Governo, 8 dos quais em maioria absoluta, ignorando tudo o que fosse opinião diferente e desprezando todo e qualquer tipo de consenso, e que foram o princípio do fim a que chegámos; o nascimento e apadrinhamento de toda uma classe de políticos, primeiro, e banqueiros depois, que tiveram o epílogo no BPP e no BPN. Cavaco Silva é a última pessoa com legitimidade neste país para lançar vibrantes apelos aos jovens e para falar em sobressaltos cívicos e em situação de emergência económica e financeira. Não apaguem a memória.
José Simões no seu DER TERRORIST
terça-feira, 8 de março de 2011
SLEEPWALKERS | Em tempo de promoção de músicas festivaleiras de ouvir e deitar fora, é bom regressar aos sons superiores. Ruídos aparvalhados nunca mudaram vidas nem fizeram revoluções. David Sylvian há muito que usa entoações que marcam e mudam o panorama musical. Este trabalho experimenta sonoridades sublimes. A perfeição não existe, mas às vezes percebemos que está muito perto. Há poucos músicos assim. Que vivam.
SLEEPWALKERS
David Sylvian
Samadhisound
www.davidsylvian.com
FUNERAL NA ERA DIGITAL | Não é este o título do livro, mas podia ser. Enrique Vila-Matas envereda por um território que conhece como as suas próprias mãos. Conta histórias surpreendentes de um editor reformado que vai a Dublin para tentar perceber a razão de nunca ter publicado um grande escritor. Pelo meio há fantasmas, escribas, críticos literários, mistério, humor e mais o que meteu dentro destas 264 páginas de grande literatura. O livro saiu agora em Portugal. Sugerido.
Titulo: Dublinesca
Autor: Enrique Vila-Matas
Tradução: Jorge Fallorca
Design da capa: Maria Manuel Lacerda
Paginação: Rui Miguens Almeida
Revisão: Miguel Martins Rodrigues
264 páginas
Edição: Teorema
segunda-feira, 7 de março de 2011
EXTREMISMOS | Parece que a filha de Le Pen é, segundo sondagens recentes, a favorita nas eleições em França caso se disputassem nos tempos mais próximos. Em França reina a preocupação entre quem não quer que trogloditas ditem as regras do jogo. É claro que não se devem tirar conclusões precipitadas: Sarkosy vai tentar renovar o mandato, e a sondagem não inclui a esquerda socialista que ainda não apresentou candidato. Tudo leva a crer que se vai repetir a vaga Chirac, agora com Sarkosi no leme. A história repete-se e não dá para acreditar que o pior aconteça. Mas é preocupante que tantos franceses escolham a extrema-direita para resolver os problemas da atualidade.
domingo, 6 de março de 2011
A MINHA LUTA NÃO É ESTA LUTA | Os "Homens da Luta" são uma evidente paródia aos homens da luta. Mas os homens da luta estão radiantes com a vitória dos "Homens da Luta" num festival qualquer que se arrasta penosamente há demasiados anos como se fosse uma grande coisa. A canção dos "Homens da Luta" está entre a estética da Revista à Portuguesa mais trapalhona e o nacional-cançonetismo dos tempos em que se contestava o tal festival. Esteticamente, música e visual são um gozo aos idos anos do PREC, tornando, fora desse contexto, as criaturas que esbracejam e gemem ridículas.
É isto que vai representar o País Portugal não sei onde.
Mas para que raio estou eu para aqui com esta conversa da treta, se não vejo o manhoso festival há mais de quarenta anos e nunca me passou pela cabeça perder tempo com os "Homens da Luta"?
É isto que vai representar o País Portugal não sei onde.
Mas para que raio estou eu para aqui com esta conversa da treta, se não vejo o manhoso festival há mais de quarenta anos e nunca me passou pela cabeça perder tempo com os "Homens da Luta"?
sábado, 5 de março de 2011
REFEITÓRIO
Uma alegria para o palato fornecida pelo estúdio de Nicolas Lemonnier
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sexta-feira, 4 de março de 2011
ESTUPIDEZ INTELECTUAL | Na Argentina, intelectuais do regime não querem que Mario Vargas Llosa vá à inauguração da Feira do Livro de Buenos Aires. Estes iluminados cérebros não toleram que Llosa discorde da sua presidente. A proibição é o caminho. Sempre foi o caminho dos intelectuais de regime. Dos intelectuais e dos outros.
quinta-feira, 3 de março de 2011
BIG APPLE | Steve Jobs interrompeu baixa médica para apresentar o novo iPad. Aplausos emocionados na sala. Aplausos emocionados também daqui. É bom vê-lo a pé e a trazer boas notícias, senhor Jobs.
GERAÇÃO DESENRASCADA | Nada tenho contra quem se manifesta. Acho até uma excelente maneira de se exprimirem revoltas e atitudes. Mas confesso que não percebo a adesão de Alberto João Jardim e de outros "mal comportados para todo o serviço" à manifestação de 12 de Março. Só porque é contra o sistema? E em que sistema têm andado a lambuzar-se estes revoltados abruptos? Cuidado com as companhias. Esta gente não quer saber para nada de geração nenhuma. Nunca estiveram à rasca. Desenrascaram-se.
quarta-feira, 2 de março de 2011
A FACTURA, POR FAVOR | Há eras que isto me mete confusão. Qual a razão de recebermos um talão inútil e só termos direito a um documento válido depois de expressamente solicitado? Porque é que a fatura não é naturalmente fornecida ao comprador sem mais pedidos? Parece que agora todos estão de acordo: Governo, sindicatos e patrões querem tornar o fornecimento do papelinho justificativo da compra obrigatório. Só não se percebe é porque levam tanto tempo a perceber as coisas. Já agora: para quando a obrigação de pagarmos o IVA só depois de se ter o dinheiro em caixa? Evitava problemas. Muitas vezes o IVA é pago antes do cliente - que muitas vezes é o Estado - ter feito a correspondente transferência. Isto causa grandes chatices a quem tem que ter impostos em dia. Vejam lá isso.
CONTOS DA LOUCURA NORMAL | Kadafhi diz que o povo daria a vida por ele. Não há manifestações contra a sua autoridade. Só paz e harmonia. A culpa das pequenas perturbações é toda da Al Qaeda. Os pequenos ajuntamentos nas praças levam-nos a concluir que Bin Laden tem gente com ele, mas claro que Kadafhi esconde uma maioria que sairá para o defender. Não se deve contrariar um louco?
terça-feira, 1 de março de 2011
OS HOMENS PREFEREM AS MORENAS | Morreu Jane Russell. Os homens preferem as louras? Talvez, mas as morenas também têm os seus atributos. Especialmente quando são boas atrizes e excelentes seres humanos. Jane teve uma boa vida e permitiu que muitas crianças tivessem também vidas decentes. Liderou movimentos pela adoção. Uma bela mulher que foi também um ser humano de exceção.
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