FIM DE FESTA | Pronto, afinal a festa durou pouco. O mal-encarado vai passear pela avenida. Bem, pode ser que a democrática ditadura não seja dada a exageros. Afinal Jardim já lá não está. Até à próxima.
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terça-feira, 31 de março de 2015
TRAFULHICES, DENÚNCIAS E NOVOS RESULTADOS | Olha, perderam o poder absoluto. Jardim deve estar a festejar. A CDU também. A CDU merece os parabéns e muito mais. Denunciaram a marosca e a coisa correu bem. O mal-encarado que ganhou as eleições não vai fazer um passeio pela avenida. A Madeira já não é um jardim.
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LISTAS VIP | Parece que é oficial: a lista VIP existe mesmo. A notícia abriu o Jornal da Noite da SIC. Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas e Paulo Núncio constam. Vai haver investigação. Dará em nada. Como sempre.
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DESMANCHA-PRAZERES | A taxa de desemprego aumentou? Então a juventude não está a regressar? O país não está melhor? Não é uma evidência elogiada pelos nossos parceiros lá fora? Este INE deveria estar calado. Isto não se faz. Depois do esforço de tanta gente. Depois de tanto estágio sem remuneração. Depois de tanto incentivo a ocupações participadas, que aliviam os números do desemprego, ainda vêm com esta lengalenga? Que treta. O que interessa é que o país está melhor. Muito melhor. Ouviram?! As pessoas? Mas para que quer um país pessoas?
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segunda-feira, 30 de março de 2015
UM HERÓI DA RESISTÊNCIA | UM HERÓI DA RESISTÊNCIA | O partido dito social-democrata ganhou de novo as eleições na Madeira, mesmo sem o "prestígio" do cacique residente Alberto João Jardim. É interessante ver os analistas nas televisões. Jardim é um herói nacional. Fez estradas por tudo quanto é sítio. Transformou aquilo. Transformou? Estas estórias fazem-me lembrar o autarca que chegou à povoação quando as coisas estavam no princípio do desenvolvimento. Passados vinte anos, em plena campanha eleitoral, volta-se para os eleitores e diz: quando aqui cheguei só havia uma carroça do lixo, puxada por um burro, e agora temos duas viaturas novinhas em folha. Vejam como eu gosto de vocês.
A estratégia de desenvolvimento de Jardim é semelhante. Fez estradas por cima de tudo e mais alguma coisa, enquanto a miséria da população se eleva também a esse nível. Nunca respeitou o parlamento regional. A alarvidade foi cultura. Fez o que lhe apeteceu, seguindo o exemplo daquele seu guru que esteve em São Bento quase tanto tempo como ele no poder lá na terra, e agora querem que seja um herói da democracia? Senhores comentadores, ide para a Madeira. Ide e ficai lá. facebook
A estratégia de desenvolvimento de Jardim é semelhante. Fez estradas por cima de tudo e mais alguma coisa, enquanto a miséria da população se eleva também a esse nível. Nunca respeitou o parlamento regional. A alarvidade foi cultura. Fez o que lhe apeteceu, seguindo o exemplo daquele seu guru que esteve em São Bento quase tanto tempo como ele no poder lá na terra, e agora querem que seja um herói da democracia? Senhores comentadores, ide para a Madeira. Ide e ficai lá. facebook
domingo, 29 de março de 2015
MARIANA MORTÁGUA | É desde o princípio uma deputada séria e bem documentada. Agora é a imprensa lá de fora que o reconhece. O caso BES puxou-a para a ribalta. Há pouco tempo, no parlamento, também deu uma pequena lição de introdução à política a Pires de Lima. O ministro ajavardou com aquele ar de gozo labrego que tão bem lhe assenta na pele. Mariana pôs ordem naquilo. Para determinadas atitudes económicas deve haver referendo. Para políticas de direitos de género, não. Há coisas que eles não sabem. E não ligam muito a direitos constitucionais e assim. Só maçadas.
Eleita pelo BE, não se adivinha necessidade de ali estar para subir na hierarquia do sistema. Está ali porque entende que a política é importante para a vida das pessoas. Está ali porque quer fazer política a sério. Sem complexos populistas. Sem rodeios manhosos.
Eleita pelo BE, não se adivinha necessidade de ali estar para subir na hierarquia do sistema. Está ali porque entende que a política é importante para a vida das pessoas. Está ali porque quer fazer política a sério. Sem complexos populistas. Sem rodeios manhosos.
Ao invés deste exemplo temos o do Presidente da República. Ainda ontem disse, com todos os dentes que tem na boca, que as disputas politico-partidárias nunca criaram nenhum emprego. O desprezo pela política continua. Parece que ninguém lhe perguntou onde é que arranjou os empregos que tem tido desde que, há muitos anos, fez a rodagem do carro no caminho para o congresso do seu partido na Figueira da foz. Alguém lhe devia perguntar. É que os políticos não são todos iguais.
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sexta-feira, 27 de março de 2015

SEBASTIÃO SALGADO | Expôs, há quinze anos atrás, no pavilhão de Portugal. A Expo'98 tinha terminado há pouco tempo e ainda não se sabia para que iria servir aquele magnífico lugar. Mas a exposição de Sebastião Salgado era soberba, como todo o seu trabalho. Assisti à apresentação, onde falou da necessidade de ter momentos de felicidade passando tanto tempo rodeado de pessoas com vidas difíceis. Percebi que conseguia encontrá-los. As suas magníficas fotografias são testemunhos de alguém que acredita na evolução do ser humano apesar do sofrimento. O fotógrafo vai expôr em Abril na Cordoaria Nacional. Hoje, o ípsilon, no Público, traz matéria assinada por Sérgio B. Gomes. Amanhã é a vez da nova revista do Expresso incluir conversa com Jorge Calado. Sebastião Salgado observa como ninguém. Ninguém faz registos assim. Não se deve perder de vista.
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quinta-feira, 26 de março de 2015

quarta-feira, 25 de março de 2015
SABE OU NÃO QUER DIZER? | Se sabe e diz que não sabe, está a mentir. Se não sabe de nada, nada mesmo, e diz que até é contra, está a dizer que não sabe o que diz. E se não sabe o que diz, não sabe o que faz. Para que serve um verbo-de-encher que nem sabe o que se passa sobre a alcatifa que pisa? Para fazer sorteios de automóveis já basta aquele programa apresentado por um senhor gordo. Chama-se Preço Certo. Há um preço para tudo. Tudo tem os seus custos. Demitir-se seria a única coisa decente que poderia fazer. Em política é assim. Este homem já deveria ter percebido isso. Se calhar não percebe. Não sabe nada.
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terça-feira, 24 de março de 2015
O POETA MORREU | É um dia triste, muito triste, um dia em que morre um poeta. Muito obrigado, Herberto Helder.
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Fonte DN
domingo, 22 de março de 2015
PRIMAVERA | Este tempo está como o governo. Uma merda. E nunca mais muda. Parece uma fatalidade.
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sábado, 21 de março de 2015
AFINAL HAVIA OUTRA | Nós convencidos de que a mulher mais poderosa de Portugal era a ministra Maria Luís Multiplicai-vos Albuquerque, quando eis que, uma entrevista em jornal de referência, desmente essa convicção. Afinal, uma senhora que apresenta programas de televisão, faz revistas, perfumes e vestidos e mais não sei o quê — sempre aos gritos, que estas coisas são para ser ouvidas —, é que é a mulher mais poderosa de Portugal. Li um curto trecho da coisa, que ler aquilo tudo provoca problemas vários, e percebi que para além da apologia da ligeireza, a senhora quer Marcelo Rebelo de Sousa em Belém. Ligeireza ao poder, portanto. Há casamentos perfeitos. E há quem queira um país todo assim. É mais prático, mais levezinho, não exige grandes coisas, não se precisa de pensar muito.
Divirtam-se. Vão divertir-se para longe. [no Expresso]
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Divirtam-se. Vão divertir-se para longe. [no Expresso]
A POESIA NÃO TEM GRADES | Antecipámos a comemoração do dia da Poesia, na Casa Da Cultura | Setúbal. Ontem, sexta-feira, estivemos à conversa com Filipe Lopes, mentor deste projecto que aproxima a literatura dos detidos em prisões portuguesas. Helder Moura Pereira, um dos participantes no livro apresentado, colaborou. A Poesia não tem grades, é certo. Mas nós carregamos grades mesmo quando circulamos do lado de fora. A poesia liberta-nos de todas as prisões. Foi bonita, a conversa. Mais uma iniciativa Muito cá de casa.
Obrigado ao Fernando C. Santos pelas fotografias.
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Obrigado ao Fernando C. Santos pelas fotografias.
sexta-feira, 20 de março de 2015
FORNICAI, MENINOS, MULTIPLICAI-VOS | A responsável pelas finanças de Portugal, para além de garantir aos petizes lá do partido que os cofres do Estado estão cheios, resolveu dar conselhos para o combate à escassez de natalidade. Pediu-lhes que se multiplicassem. Provavelmente como coelhos, ao invés das advertências do papa Francisco.
Isto será uma ameaça? Um país repleto de jotinhas lá do partido dela não é solução, é assombração. Já bastam os que bastam. Livra!
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Isto será uma ameaça? Um país repleto de jotinhas lá do partido dela não é solução, é assombração. Já bastam os que bastam. Livra!
É HOJE À NOITE | Na Casa Da Cultura | Setúbal
Apresentação do livro "O lado de dentro do lado de dentro".
"O lado de dentro do lado de dentro" é um livro que inclui textos originais de Afonso Cruz, Alice Vieira, André Gago, Catarina Fonseca, Cristina Silveira de Carvalho, Delmar Gonçalves, Filipa Leal, Frederico Fezas Vital, Helder Moura Pereira, Inês Fonseca Santos, Joaquim Cardoso Dias, José Carlos Barros, José Mário Silva, Nuno Garcia Lopes, Pedro Paulo Camara, Richard Zimler, Samuel Pimenta e fotos de Rowan Schelten e Duarte Belo. O valor das suas vendas reverte inteiramente a favor do projecto A Poesia não tem grades e terá venda exclusiva nas sessões de apresentação ou através da página www.apoesianaotemgrades.pt.
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Apresentação do livro "O lado de dentro do lado de dentro".
"O lado de dentro do lado de dentro" é um livro que inclui textos originais de Afonso Cruz, Alice Vieira, André Gago, Catarina Fonseca, Cristina Silveira de Carvalho, Delmar Gonçalves, Filipa Leal, Frederico Fezas Vital, Helder Moura Pereira, Inês Fonseca Santos, Joaquim Cardoso Dias, José Carlos Barros, José Mário Silva, Nuno Garcia Lopes, Pedro Paulo Camara, Richard Zimler, Samuel Pimenta e fotos de Rowan Schelten e Duarte Belo. O valor das suas vendas reverte inteiramente a favor do projecto A Poesia não tem grades e terá venda exclusiva nas sessões de apresentação ou através da página www.apoesianaotemgrades.pt.
quinta-feira, 19 de março de 2015
SEGREDOS DE VIDAS POUCO NORMAIS | Isto é normal? Para estes governantes de trazer por casa é. Tudo é feito conforme os seus interesses ocultos. Tudo é ilícito e oculto. Empresas que não servem para nada, encobrem estes empregados criadores de coisa nenhuma. O extremoso primeiro-ministro negou a existência destas listas. Têm condições para governar um país? Eles acham que sim. É assim que funcionam. Vergonha. Nojo. Escroques.
FonteVisão
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FonteVisão
quarta-feira, 18 de março de 2015
É A REPÚBLICA, ESTÚPIDO! | Em relação a esta coisa das listas VIP nas repartições de finanças e outros organismos similares, tenho a dizer o que aliás já disse no mural de um amigo que as defende. Diz ele que as prestações de certas pessoas não podem estar debaixo do olhar de certos intrusos rafeiros. Intrusos rafeiros? Sinceramente!
Então, lá vai: "Eu, que não sou ninguém, e evidentemente não estou na lista VIP, fui durante meses perseguido pelas finanças por uma dívida que não tinha. Chegaram a ir pessoalmente duas funcionárias, a duas empresas minhas clientes, comunicar esse meu "incumprimento". Tudo se esclareceu depois de muito estrago feito. Às vezes os rafeiros estão no lado de dentro".
Portanto, não concordo em absoluto com esta defesa do resguardo. Era o que faltava. Vivemos em república.
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Então, lá vai: "Eu, que não sou ninguém, e evidentemente não estou na lista VIP, fui durante meses perseguido pelas finanças por uma dívida que não tinha. Chegaram a ir pessoalmente duas funcionárias, a duas empresas minhas clientes, comunicar esse meu "incumprimento". Tudo se esclareceu depois de muito estrago feito. Às vezes os rafeiros estão no lado de dentro".
Portanto, não concordo em absoluto com esta defesa do resguardo. Era o que faltava. Vivemos em república.
terça-feira, 17 de março de 2015
A MANHA E O MAU CHEIRO | Um advogado insultou alguém de um pasquim manhoso que só insulta, agride e chafurda no lodaçal da intriga? E anda tudo muito preocupado com isso? Ó pá, deixem lá isso. O esterco não se guarda. Deita-se fora.
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segunda-feira, 16 de março de 2015
O NOME DAS COISAS | Somam-se as famílias com dificuldades, crianças com deficiente alimentação, comércio a fechar, empregos a patinar. Cresce o pessimismo entre os portugueses. É a Caritas que o diz: está sem meios para os auxílios cada vez mais necessários. Portugal está mais livre e optimista? Mas onde é que o fala-barato aprendeu o significado das palavras? Isto ultrapassa o utilizável em campanha. É excessivamente desonesto. E ridículo.
Fonte Expresso
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Fonte Expresso
domingo, 15 de março de 2015
O PODER DOS INÁBEIS | O Governo parece que percebeu o que está a acontecer com a emigração. Pedro Passos Coelho, o fala-barato, sugeriu em tempos que a malta se pusesse na alheta. O que não faltavam eram oportunidades lá fora. O discurso passou a fazer parte da cultura portuguesa: o meu filho está em Londres. O meu foi para Suíça. A minha filha está a trabalhar no Canadá. São assim as oportunidades. Agora, Pedro, o fala-barato, deve ter reparado que ao ritmo a que os jovens e até menos jovens bazam, qualquer dia fica por cá, em regime de exclusividade, uma imensa brigada do reumático. Para que se desse corda aos sapatinhos, pôs outro Pedro, o Lomba, a dizer umas coisas sobre umas possíveis reedições da história O Filho Pródigo. Lomba ficou famoso devido a uma coisa a que na altura chamaram briefing, lembram-se? Se isto agora correr tão bem como correu essa coisa...
sábado, 14 de março de 2015
O CACHECOL DO ARTISTA | Foi o cachecol, foi o ar de quem está bem em todo o lado, e agora é a reportagem fotográfica para uma publicação de cromos luzidios. Não entendo quem se dá ao trabalho de comentar tais desempenhos. Pôs-se a jeito? Luxo em tempo de austeridade? Tem uma varanda porreira? Bom para ele. Mas é suposto o homem não ter dinheiro para comprar um cachecol? E deveria viver num bairro social nos arredores de Atenas? É claro que nunca penduraria um cachecol daqueles ao pescoço, nem me ornamentaria para falar para uma revista social bem cheirosa. O perfume social vale o que vale. Quase nada. Mas eu não sou ministro, nem das finanças nem de coisa nenhuma, nem grego, nem troiano. E há quem consuma apenas aquele tipo de "jornalismo". Só aquele mesmo. Estou mais preocupado com o desempenho político. Não faço parte do público que anda à volta da intriga e da sarjeta social. Mas provavelmente Varoufakis quis entreter esse público. Cabemos cá todos. Ele lá sabe as linhas com que se cose.
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sexta-feira, 13 de março de 2015

EVOLUÇÃO DO PRAZER DE FAZER UM LIVRO
Alocução e debate com José Teófilo Duarte e Paulo Curto Rogério Baptista
Sexta-feira, 13 de Março. 22 horas
Casa da Avenida | Setúbal
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Alocução e debate com José Teófilo Duarte e Paulo Curto Rogério Baptista
Sexta-feira, 13 de Março. 22 horas
Casa da Avenida | Setúbal
AGRADEÇO E RETRIBUO | Isto do facebook tem a sua graça também por isto: vem aqui escarrapachado que a gente faz anos e pimba, jorram os Likes, as mensagens, as chamadas, a simpatia dos amigos reais e virtuais. É fixe. Como diria alguém (não me lembro do nome) "foi um exagero, mas gostei de ouvir". E como gostei de ouvir a Laurie Anderson, trago-a de novo com outro tema. É o meu agradecimento.
quinta-feira, 12 de março de 2015
A MEDIDA DO TEMPO | Hoje faço anos. Como se os anos se fizessem. Não se fazem. Acontecem. Estão aí. Hoje sinto-os mais. É dia de comemorar. Torna a coisa mais visível. Mas é o tempo que trata do assunto. E a gente aproveita para fazer coisas enquanto o tempo dura. É a vida. Viva ela.
Convidei Laurie Anderson para vir cantar aqui hoje. Oiçamo-la.
quarta-feira, 11 de março de 2015
O TROCA-TINTAS | As justificações que atira para os olhos dos deputados não são justificações, são aleivosias bem preparadas. Pagou tudo? Há quem substantivamente diga que não. Tem uma declaração de não-dívida? E então? É isso que está em causa? E o exemplo? e os esquecimentos? E os salários sem trambelho? E o passado sombrio e tosco? É penoso vê-lo defender o indefensável. É triste perceber que é primeiro-ministro. Este troca-tintas tenta fazer de todos nós parvos. Os deputados da maioria aplaudem ruidosamente sem vergonha. E vai haver gente a votar nele. Há gente para tudo.
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OS RECTOS | Dedicado aos grandes gestores, políticos, ajustadores de todo o mundo e arredores. Há telenovelas e telenovelas, digo eu. E há grandes actores. Osmar Prado é um grande actor em qualquer parte do mundo e arredores. Este filmezinho é para o meu amigo Helder Moura Pereira. Ele sabe porquê.
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terça-feira, 10 de março de 2015

segunda-feira, 9 de março de 2015
QUEM QUER SER CAVACO SILVA | E Cavaco Silva, quem é? Bem, assim de repente é o Presidente de todos os portugueses. Foi eleito. Isso é importante numa república e em democracia. Os eleitores que nele votaram recompensaram-no pelo grande serviço prestado à nação enquanto foi primeiro-ministro. Formou governo quando amainou a crise que então arrasava a vida dos portugueses. Foi comparado à direita e à esquerda a Salazar. Os primeiros com alegria, os segundos com preocupação. Nunca se enganava e raramente tinha dúvidas. Não achava graça nenhuma a debates parlamentares. Não metia lá os presuntos. Há eleitores que gostam de políticos, perdão, de chefes assim. Providenciais. Como chefe do Governo abraçou o desenvolvimento. Deixou construir como se as torneiras europeias nunca mais deixassem de jorrar. Fundos comunitários apoiaram projectos milionários. Os bancos emprestavam às pessoas o que fosse preciso. Faziam campanhas publicitárias, pagas a ouro, para estimular o negócio. Falava-se em capitalismo popular, lembram-se? Uma parolice. O próprio primeiro-ministro Cavaco tirou bons dividendos para si e para os seus. Os amigos aviaram o cartucho até transbordar. Foram feitos cordiais acordos com os nossos parceiros europeus. Indústrias de relevo histórico nacional foram anuladas. Outros farão isso, nós desenvolveremos outros recursos. Quais? Logo se vê. Reformas estruturais? Isso é política politico-partidária. Deixemos os portugueses serem felizes. Que mal é que isso tem?
Agora, como Presidente, vestiu o fato errado. Não se sente confortável. Raramente fala e quando fala condena a política político-partidária. A política provoca urticária. O que interessa é o desenvolvimento do país, diz enquanto varre para debaixo do tapete os enleios pouco claros em que se meteu o primeiro-ministro do seu governo. Como se as políticas de desenvolvimento se fizessem sem política e sem partidos. Daqui por um ano vai-se embora. Por ter estado sempre ao serviço da nação, ficou com rendimentos reduzidos. Vai viver com as parcas reformas que provavelmente não chegarão para as despesas.
E nós vamos ficar sem ele. Que pena!
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Agora, como Presidente, vestiu o fato errado. Não se sente confortável. Raramente fala e quando fala condena a política político-partidária. A política provoca urticária. O que interessa é o desenvolvimento do país, diz enquanto varre para debaixo do tapete os enleios pouco claros em que se meteu o primeiro-ministro do seu governo. Como se as políticas de desenvolvimento se fizessem sem política e sem partidos. Daqui por um ano vai-se embora. Por ter estado sempre ao serviço da nação, ficou com rendimentos reduzidos. Vai viver com as parcas reformas que provavelmente não chegarão para as despesas.
E nós vamos ficar sem ele. Que pena!
DO RISO E DO ESQUECIMENTO | O problema de Passos não são os descuidos com os pagamentos ao Estado. Com as manhas de Passos podemos nós muito bem. O problema está nos empregos que o homem teve. Esses sim manhosos e sem utilidade. Passos Coelho nunca fez nada de jeito na vida. Foi deputado acumulando, mas o que fazia no que acumulava não servia para nada. Uma espécie de calceteiro marítimo. Os descontos para o Estado são assim pouco esclarecedores. As dúvidas nascem como cogumelos. Descontava em relação a quê, se ele próprio não se lembrava do que recebia? O esquecimento é uma nova doutrina nacional. A formação foi feita às pinguinhas por causa da política, e a política foi uma pinguinha de coisa nenhuma. Entretanto leu livros que nunca foram escritos — foi Pacheco Pereira que deu pela marosca, quando denunciou a revelação por Passos da leitura de um livro de Sartre que o filosofo francês nunca publicou —, deu entrevistas sem jeito e andou por aí a convencer incautos de que era um ser superior. Tudo tanga. Acabou por acontecer o pior. Para ele e para nós. Lembrou-se que poderia ser primeiro-ministro. Num congresso do partido que nunca foi social-democrata, apresentou-se, subiu ao palanque e saiu de lá vencedor. Parabéns à prima. Agora quer convencer-nos de que ser normal é ser distraído. Como se a gente não soubesse como elas nos mordem quando nos esquecemos de pagar seja o que for ao Estado. Exige rigor, mas não é rigoroso. Um homem sem qualidades que juntou uma trupe de gente que faz jus aos seus intentos. Para o que o neoliberalismo os queria serviam perfeitamente. Só que agora perceberam que há pedras no caminho. Eles não se importam nada com isso. Um toque no calhau com o pé e para a frente é que é o pote. Entretanto até há páginas no facebook de apoio a esta fraude humana. Este palerma, para além de não se demitir, vai-se apresentar ao eleitorado como o grande salvador da pátria. Triste pátria que tais salvadores nos fornece. Os próximos meses vão ser terríveis.
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domingo, 8 de março de 2015
DIA DA MULHER | Hoje é dia de perceber que as mulheres são extraordinárias. Elas são extraordinárias o ano todo, mas hoje é dia de o assinalarmos. Assinalemos.
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CURTO E GROSSO | E lá fomos nós ver a exposição de Paulo Curto Baptista. Cheios de curiosidade. Fomos muitos. O moscatel soube bem. O convívio também. A malta parece que gostou. Eu gostei, é claro. Vou lá voltar. Ficam aqui os retratos da noite. Apareçam. Divirtam-se.
sábado, 7 de março de 2015
MUITO CÁ DE CASA | Paulo José Miranda e António Cabrita, desafiados por Rosa Azevedo. animaram uma noite em que se falou de relacionamentos, entendimentos, amor e felicidade. O que nos proporciona momentos de bem-estar? A criação provoca isolamento? Percebemos o que incomoda e o que proporciona serenidade a estes criadores. Foi bom este convívio. Coisas simples e possíveis de viver. Foi ontem, na Casa Da Cultura | Setúbal. Obrigado, Paulo e António. Até à próxima.
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sexta-feira, 6 de março de 2015


quinta-feira, 5 de março de 2015
VOANDO SOBRE UM NINHO DE CUCOS | Já não está em causa Passos Coelho e seus defensores acharem que aquilo dos incumprimentos é coisa pouca. Somos imperfeitos. Somos todos assim. Tudo é relativo. Tentam convencer-nos da doença contagiante que os contagia: o salve-se quem puder.
O que está mesmo em causa, é esta tropa de choque do neoliberalismo achar que não deve abandonar o campo de batalha porque é indispensável à salvação do país. Estão convencidíssimos disso. Não se percebe se estão a enlouquecer. Mas são perigosos. A Europa está mal entregue. Corre perigo. Mas Portugal está a antecipar a derrocada.
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O que está mesmo em causa, é esta tropa de choque do neoliberalismo achar que não deve abandonar o campo de batalha porque é indispensável à salvação do país. Estão convencidíssimos disso. Não se percebe se estão a enlouquecer. Mas são perigosos. A Europa está mal entregue. Corre perigo. Mas Portugal está a antecipar a derrocada.
quarta-feira, 4 de março de 2015
ÓPERA DO BOM MALANDRO | O país está um brinco. Temos um primeiro-ministro chico-esperto, mas quem não quer ser chico-esperto? Empresários campeões da gestão que não passam de troca-tintas. Banqueiros que transformam bancos em banquetas. Policias que são ladrões nas horas vagas. Porta-vozes políticos que mais parecem desajeitados bobos de uma corte sem rei nem roque. Ministros que lançam intrigas sobre organismos governamentais que dirigem. Candidatos a candidatos presidenciais, professores de direito, que desconhecem as leis do Estado. Políticos que desconhecem e deprezam a política. Dirigentes desportivos que desprezam o desporto. E temos um país com fartura sim, mas de miséria. Fartura de gente sem trabalho. Fartura de crianças com fome. Fartura de empresas em dificuldades. Só neste país? Talvez não. Mas é aqui que vivemos. E não se está aqui nada bem.
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segunda-feira, 2 de março de 2015
REPÚBLICA DAS BANANAS Pedro Passos Coelho é primeiro-ministro do país Portugal. No país Portugal, o não pagamento de contribuições é obrigatório. Os descontos para a Segurança Social têm de ser cumpridos. Podem prescrever, mas têm depois consequências na reforma. Pedro Passos Coelho tem a obrigação de saber isto. Foi deputado. É primeiro-ministro do país Portugal. Eu, cidadão comum, sei do que falo. Há muitos anos, quando saí de um emprego para me estabelecer por conta própria, paguei o período em que estava a instalar a actividade porque é assim que tem de ser. Mais recentemente, fui acusado por uma repartição de Finanças de não ter feito um pagamento que efectivamente tinha regularizado no seu tempo. Engano deles, é claro. Isto num período em que as Finanças me deviam uma quantia semelhante. Andei naquilo durante meses. Empresas para que trabalho foram avisadas pela dita repartição desse meu "incumprimento". Tudo foi esclarecido, mas não fui recompensado dos males causados pelo Estado português. Não recebi juros nem isso foi contemplado ou referido sequer. Dito isto, tenho a dizer que a indignação me consome. O Estado tem filhos e enteados, pelos vistos. É evidente que não recomendo a Pedro Passos Coelho uma solução à japonesa. Mas podia fazer o que já deveria ter feito há muito. Demitir-se. Era o mínimo.
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A partir de notícia Expresso
domingo, 1 de março de 2015
IMPORTA-SE DE REPETIR?! | Passos Coelho esqueceu-se de pagar, durante cinco anos, avultada maquia à Segurança Social. Descoberta a careca, pelo Público, pagou voluntariamente antes que surgissem "acusações infundadas". Acusações infundadas?! Que conversa! Esta gente pensa que somos todos parvos? Depois de tanto esquecimento ainda aí está quem ache que o homem é de boas contas? Tenham decoro.
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