terça-feira, 27 de fevereiro de 2018


DDLX 14 ANOS | Dia 1 temos Lord Mantraste na DDLX. Ilustrações que inventa para capas de livros vão estar nas paredes aqui da casa. Vamos olhar para elas e conviver.
Até lá.
[com Ideias com peso e Elsinore]
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

J. M. BUSTORFF EM SETÚBAL | Chega ao fim a magnífica exposição de J. M. Bustorff em Setúbal — Casa da Cultura e Casa da Avenida.
Dia 28, na Casa da Avenida, poderemos assistir à projecção do documentário J. M. BUSTORFF, 40 ANOS DE PINTURA e conviver com o artista.
Bem vindos.
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domingo, 25 de fevereiro de 2018

POESIA CÁ DE CASA | As noites de poesia na Casa da Cultura-Setúbal, estão a transformar-se em espectáculos de grande qualidade. Os poetas maiores da literatura portuguesa sobem ao estrado da sala José Afonso pela voz de actores que os dizem com a elevação que merecem. Jorge Silva Melo deu o mote, no mês passado, com a leitura de Mário Dionísio. Luís Lucas e António Simão trouxeram na última quinta-feira a poesia de David Mourão-Ferreira. No próximo mês — dia 29 de Março — Jorge Silva Melo e Nuno Gonçalo Rodrigues trazem Alberto Lacerda.
A iniciativa EM VOZ ALTA coloca Setúbal no mapa das leituras de grandes poetas portugueses pela voz de grandes actores. Isto vai continuar.
Fotografias de Fernando Pinho
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

31 ANOS | Tanto tempo sem José Afonso. 
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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O INDESEJADO | Negrão não ganha mas ganha. Fica a liderar uma bancada que não o deseja. O que é preciso é juntar-se a Fraga e Rio para que o repugnante governo de esquerda se dilua. Para começar divide a sua própria bancada: há ali um problema de ética, diz. Rio quer acabar com a cultura que não dá lucro. Fraga com a esquerda. E aqui o sempre-em-pé quer acabar com o pessoal sem ética que anda a fazer-lhe a vida negra. O trabalhão que vai ter o Negrão.
Fonte Observador
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EM VOZ ALTA | Esta quinta-feira vamos ter de novo poesia em voz alta na Casa Da Cultura | Setúbal. Desta vez são Luís Lucas e António Simão a pisar o estrado para lá instalarem a poesia de David Mourão-Ferreira. Isto promete inteligência e bom gosto. Até lá.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

A INSTALAÇÃO DO HORROR | O horror da guerra, em pleno século XXI, deixa-nos sem palavras. Morre gente. Gente muito nova. O futuro fica-se por ali. A morte espreita e actua sem piedade. O que legitima este massacre? Como pode o ser humano existir como se a palavra ainda não existisse?
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

OS REPUGNANTES | Um Governo que repugna por ser de esquerda, diz esta criatura repugnante. Rui Rio sempre andou muito bem acompanhado. Nunca nos desiluda, senhor presidente do PPD/PSD. Aproveite bem Negrão e a sua enegrecida mentalidade. Ressuscite Relvas e todos os eficientes parolos que se empoleiram nas prateleiras do partido. Para a frente é que é caminho. Avancem, cantando e rindo.
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CONVERSAS DE CAFÉ | No próximo sábado vou conversar com o escritor e crítico Eduardo Pitta no Café da Casa da Avenida. Ordem de trabalhos: a poesia do Eduardo, as crónicas de crítica literária, o romance Cidade Proibida. 
Concebi a capa deste livro. Para a sessão fotográfica emprestei o meu gato mascarilha que, pouco tempo depois, talvez empurrado pela fama, partiu em digressão. Vai ser um gosto conversar com o Eduardo Pitta. É no próximo sábado, nas habituais Conversas de Café. Convidados.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

DIREITA EM DELÍRIO | Rio quis Elina à sua beira. Os direitolas de serviço no congresso apuparam o aconchego. Marinho Pinto diz que é uma excelente escolha. Grande carácter, diz. Pinto falar de carácter é engraçado. Capucho faz beicinho. Quer voltar. O ódio a Passos levou-o a apoiar o PS. Enfim, a política serve-se à vontade do freguês. Por falar em freguês: Negrão quer ser líder parlamentar. Não me arrependo de ter faltado a este circo. Circos nem o do Mónaco pelo Natal, que dizem ser mais sofisticado. Espero que Rio nunca seja primeiro-ministro, que a Elina lhe ladre o cão ao caminho e que Negrão vá dar banho ao dito... Cão.
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018


14 ANOS | No próximo dia 1 de março vamos festejar. Lord Mantraste aceitou mostrar as capas que lhe têm trazido reconhecimento. O ilustrador vai escolher as capas que vão estar expostas e vai estar por cá. Vamos conviver, bebericando o conteúdo líquido de uns copos e conversando muito. É no primeiro dia de março. Convidados.
www.ddlx.pt

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018


MAS QUE PINTURA É ESTA?Diego Machargo pinta as paisagens que vai inventando. São territórios povoados de imaginação e ar fresco. Puro. Refrescado por ideias de infância. Mas o que é isso que pintas que não tem paisagem?, perguntava-lhe a avó. Pergunta inteligente. Mas porque temos nós que perceber a paisagem que o Diego quis pintar? A pintura deste jovem artista habita o espaço reservado à imaginação. Tão pouco e tanto. Que mais se lhe pode pedir? Que pinte, claro. Que pinte sempre com esta liberdade. É espantosa, esta exposição que alegra as paredes da galeria do segundo andar da Casa da Avenida.

ESO QUE PINTAS QUE NO TIENE PAISAGE
DIEGO MACHARGO
10 FEVEREIRO/10 DE MARÇO. 2018
CASA D'AVENIDA GALERIA - SETÚBAL
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

GENTE MEDIEVA | É assim uma espécie de praxe no namoro. "Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti". Há práticas que vêm lá de trás. Do fundo dos tempos. É tudo tão naturalmente apresentado como normal que mais parece que não saímos da idade média. Vale tudo, menos a razoabilidade e o progresso das ideias. O futuro é dos idiotas. Eles até já chegam ao poder democraticamente.
Fonte RTP
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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018


NATÁLIA NUNES | Morreu uma grande intelectual. É inevitável adicionar o nome de Natália Nunes a Rómulo de Carvalho, ou António Gedeão — marido — ou a Cristina Carvalho — filha —, gente da escrita com escrita recomendável. Mas Natália Nunes é também ela uma escritora com obra altamente apreciável. A Relógio D'Água fez reedição. Publicou o extraordinário Assembleia de Mulheres. Único que li. Aguardemos reedição de todo o seu trabalho. É a melhor homenagem que se pode fazer a quem escreve.  
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sábado, 10 de fevereiro de 2018


A DANÇA DAS LETRAS | Saiu este sábado, dia 10, a primeira edição do jornal SEMMAIS que exibe um figurino redesenhado pelo ateliê DDLX, empresa que me preenche as horas do dia (e muitas vezes da noite) e onde exercito o prestimoso desporto que transforma ideias de comunicação em objectos com existência visual publicada. Este jornal sai encartado com a edição do Expresso que é distribuída na margem sul entre Almada e Sines. Distrito de Setúbal, portanto.
Convocámos para o redesign destas páginas fontes tipográficas que, na nossa opinião, satisfazem a estrutura narrativa e integrámo-las, umas em educada chamada de atenção para a notícia, encimando a dita com a dignidade que um título deve ter; outras  enfileiradas em sua própria mancha de texto ou em caixas de esclarecimento opinativo. Pretendemos que a leitura seja um prazer. Fazemos casamentos de conveniência entre tipos serifados e outras tipologias mais ou menos regulares. Sem complexos provincianos, mas também sem ostentações “moderninhas”. Queremos um jornal cosmopolita, com assento no mundo em que nos envolvemos. A imprensa regional é importante para as regiões. E as regiões são o mundo. Entendemos que estamos a fazer o nosso melhor. Mas sabemos que o melhor nunca se atinge. Aceitamos sugestões.
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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018




MANTRASTE EM SETÚBAL | A exposição DESCULPEM, APAIXONEI-ME E NÃO FIZ NADA, de Lord Mantraste, continua disponível aos olhares do mais exigente público, no Espaço Ilustração, da Casa Da Cultura | Setúbal. A Abertura foi assim: concorrida e divertida. Apareçam. Até ao fim do mês estão a tempo.
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A SANTA CRUZADA MANDA | Até percebo que esta gente viva segundo os seus dogmas. E percebo que queiram impôr aos outros as ideias serôdias que exibem como lucidez religiosa. Segue-os quem quer e pratica o que dizem quem estiver por esses ajustes. Só não percebo quem diz ter respeito intelectual por esta criatura de deus. Não se tem respeito por quem faz a apologia do proibicionismo. Não podemos estar de acordo com quem sugere algo tão pouco saudável por submissão a uma fantasia religiosa. As entidades responsáveis pela saúde dos portugueses deviam pronunciar-se sobre este disparate. Deixem as pessoas ser livres de fazer o que acham melhor para si. Não fodem? Não fodam. Mas não andem a foder a cabeça aos outros. 
Fonte Público
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O TEMPO DAS IMAGENS | Preciso de olhar e ver. As imagens fazem parte do meu dia. São importantes. Quando descubro um novo artista comemoro o feito. Mas não é possível descobrir coisas novas todos os dias. Também é bom voltar a descobertas anteriores. Passo a vida nisso. Cy Twombly é porto seguro. Que deslumbramento olhar as imagens que criou. Ando sempre por aqui.
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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

INQUESTIONÁVEL MÉRITO? | O governo Passos/Portas de inquestionável só teve a arrogância. Mas o que será inquestionável nesta vida? Só se forem mesmo os actos e acções do senhor Presidente da República. Exemplo: se Cavaco tivesse sugerido a um sem-abrigo o uso de uma torradeira para recuperar uma fatia de pão caía-lhe tudo em cima. Mas Marcelo pode dizer e fazer tudo. Não se lembrou ele de sugerir ao senhor da torradeira que pusesse o feito no facebook. Assim como sugestão para outros possíveis utilizadores. E depois ía lá tirar uma selfie com o cidadão que lhe seguiu o conselho e pespegava o notável acto no instagram. Tudo atitudes de inquestionável mérito e de assegurado apoio popular e mediático.
Fonte Expresso
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domingo, 4 de fevereiro de 2018

AGOSTINHO FERREIRA | Morreu o mestre Agostinho Ferreira. O Paulo Curto deu-me a notícia. O Paulo, mas também o Maurício Abreu e eu sabemos perfeitamente o que este homem representou para as artes gráficas. Cartazes, livros, folhetos e brochuras, muitos dos documentos impressos que um dia passaram pelas mãos e olhos de todos nós, foram "apurados" pelo mestre Agostinho. Fundou, com os seus colegas e amigos Henrique, António e Alfredo, uma empresa que deu cartas em qualidade na impressão gráfica.  Num tempo em que os computadores ainda eram ficção científica, Agostinho Ferreira desfazia as nossas angústias perante a representação final de um trabalho. Transferia para as películas transparentes as cores e as formas que a nossa inquietação idealizava.
Parou quando percebeu que as coisas tinham mudado. Reformou-se e passou a fazer a tempo inteiro o que sempre gostou de fazer. Sempre leu. Leu muito. Esclarecido e com opinião, no tempo do velho das botas de elástico foi um antifascista com militância cultural. Sempre com a esquerda. Foi um homem encantador. E foi meu amigo. 
Muito obrigado, mestre.
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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

SUGESTÕES DO DIAJochen Bustorff veio a Portugal em 1974. Queria perceber o que se estava a passar. Os enredos que levaram à instalação da democracia aguçaram-lhe a curiosidade. Ficou por cá durante todo o processo inicial. Viveu alguns anos em Setúbal. Depois continuou a correr mundo, mas voltou a Portugal e ficou a morar e a trabalhar em Pombal. Até mudou o nome artístico para José Maria Bustorff. Agora vai voltar à cidade onde foi feliz. Setúbal vai acolher duas exposições do pintor — Casa Da Cultura | Setúbal e Casa d’Avenida. Chamou a estas mostras EVOLUÇÃO. Podem ser visitadas durante todo o mês de fevereiro.

A biografia que se segue esclarece o que foi possível apurar de um artista andarilho que não sabe estar quieto.

José Maria Bustorff fez o curso superior de belas-artes em Hamburgo. Após conclusão da licenciatura, o governo alemão concedeu-lhe uma bolsa para estudar arte popular em Portugal, no Alentejo. Resulta desse estudo a publicação do livro Diário do Alentejo, em português e alemão. Viveu depois em Setúbal, onde fez grandes amizades. José Afonso foi um desses amigos, tornando-se o poeta-cantor grande referência para o pintor. Em 1982 trabalhou para o ministério da agricultura de Moçambique, como responsável por um projeto editorial. Três anos mais tarde viaja para Roma, entregando-se exclusivamente à pintura.
Viajou pelos grandes desertos de África, documentando, fotografando e desenhando outras realidades. Deu aulas na Universidade da Namíbia.
Entre 1992 e 1994 residiu em Paris, trabalhou no Louvre e criou  o seu próprio ateliê. 
Vive e trabalha em Portugal desde 1995.
Fez exposições em todos os locais por onde passou: Alemanha, França, Portugal, Sudão, Namíbia, Brasil, Cuba, Macau, Hong Kong e China.
Em 2002 foi galardoado na Bienal do Vidro da Marinha Grande, com um trabalho sobre o pensamento de Marcel Duchamp, e com o primeiro prémio de pintura no Congresso Trás-os-Montes.
Em 2005, a Cooperativa Árvore, no Porto, e o Celeiro do Marquês, em Pombal, mostraram o seu trabalho em grandes exposições. Participou também na Bienal de Vila Nova de Cerveira.
Outras exposições: em 2008, na Fábrica Social, convidado pelo escultor José Rodrigues. Em 2009, na Chiado de Coimbra. Em 2010, na galeria do Teatro-Cine de Pombal. A Fundação José Rodrigues, recém constituída, volta a mostrar o seu trabalho no Porto, em 2013. Expõe em Hamburgo em 2014. 
Em 2016 expõe em Santiago do Cacém, integrando as comemorações do 25 de Abril.
Volta a expôr em Pombal, no Teatro-Cine, entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017.
Em fevereiro do mesmo ano volta a expôr na cooperativa Árvore, no Porto.
Em fevereiro de 2018 expõe pela primeira vez em Setúbal, na Casa da Cultura e na Casa d’Avenida.
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