sábado, 28 de fevereiro de 2015

CROMOS PARA A TROCAPor cá, o funcionário da Tecnoforma que se esquecia dos recebimentos auferidos, esquecendo-se consequentemente de fazer os respectivos descontos para a Segurança Social, sente que até já pode falar em maioria absoluta. Também reafirma, na entrevista ao Expresso, o seu orgulho por estar ao lado do governo germânico. Percebe-se e acredita-se em  Alexis Tsipras, quando denuncia os governos ibéricos como principais opositores às medidas propostas pelo seu governo, acusando-os mesmo de tentativa de derrube. Ainda por cá, os comentadores credenciados pelo governo satélite do governo alemão, decretam o fim da tentativa grega. Gente como José Manuel Fernandes, Gomes Ferreira, Rui Ramos e muitos outros mais manhosos e menos credíveis, afinam o enferrujado bisturi para ferir de morte tudo o que o governo grego tenta fazer para reduzir o sofrimento de uma população. Mas o maior disparo vem do sniper Vasco Pulido Valente. O homem dispara em todas as direcções, o que leva a que haja quem partilhe as suas opiniões consoante concordâncias. Hoje, no Público, certifica a estupidez daqueles que ele classifica como radicais de esquerda. Como se a inteligência e a razoabilidade fossem decretadas assim pela ligeireza de uma crónica de um comentador ressabiado. Nunca partilhei uma crónica do doutor Pulido Valente. Nem partilharei. Não tenho que respeitar as opiniões do doutor nem dos outros opinadores atrás referidos. Não é possível respeitar tudo porque sim. Há coisas que não se respeitam. 
Combatem-se.
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GOVERNAR-TE-EI ATÉ TE MATAR | Maioria absoluta? Não faz a coisa por menos? 
Fonte Expresso
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MARIA CLEMENTINA - 80 ANOS | Naquela época fazer teatro era subversivo como tudo o que questionava o estabelecido e indagava a vida e a realidade. Formavam-se grupos de teatro para “desfazer” essa realidade minada. Criavam-se colectividades de cultura e recreio que se transformavam em autênticos fóruns de debate e de divulgação de conhecimento. Tudo era um risco. A cidade e o país estavam minados de situacionistas ferozes que denunciavam e levavam à prisão quem desafiava o seu poder apologista da ignorância.
Maria Clementina esteve na fundação de grupos de teatro. Juntou-se a quem estava disponível para fazer frente à repressão e à anulação de cultura. Gente com vontade de reagir, de desmontar a engrenagem. Gente como Carlos Ferreira, Carlos Rodrigues (Manel Bola), Jasmim Rodrigues da Silva (Miguel de Castro), Odete Santos, Agostinho Ferreira, Dores Rodrigues, Fernando Guerreiro e muitos outros puseram ideias em movimento.
Nasceu assim, primeiro A Ribalta, depois a Teia. Grupos de teatro amador, percussores do que muito mais tarde se veio a chamar teatro independente. Independente do mofo instituído pelo sentir bafiento, triste e regulador da tal realidade assente na caridadezinha e na vida possível graças a deus. Mais tarde, por convite de Carlos César, foi profissional no TAS.
Mas Maria Clementina é acima de tudo cidadã atenta. Intervém. Não suporta injustiças e dá cara e corpo à contestação.
Foi sindicalista, milita politicamente. A política não queima a ponta dos dedos. Não é máquina de enleios e oportunidades. É vontade de mudar a vida das pessoas. Esta homenagem que agora fazemos à mulher de cultura é também uma forma de dizermos não à asfixia dos novos tempos. Maria Clementina faz oitenta anos. Está bem viva e interventiva como sempre.
Parabéns, Maria Clementina.
 
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GRANDES SERES HUMANOS | Portugal tem portugueses bem porreirinhos. Sobretudo gestores.Todos andaram a fazer o melhor para o cidadão. Nenhum se lembra de ter errado. Ninguém pôs o pé na argola. As atitudes destes competentes gestores são comovedoras. Devemos estar eternamente agradecidos a estes nossos esforçados defensores. Zeinal Bava é um herói nacional. Este país deve-lhe muito.
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

UM ABRAÇO AO FUTURO | O futuro das artes passa também por esta casa. Aqui se formam profissionais. Acontece que vivemos um tempo em que isso não interessa para nada. Os poderosos ajustadores só se lembram de artistas para animar campanhas eleitorais. Mas que sejam acima de tudo famosos. Qualquer Carreira analfabeto serve. Estes podem ser votados ao silêncio. À extinção. Artistas para quê? Para se gastar dinheiro ao erário público? Vamos continuar a viver acima das nossas possibilidades? Formemos economistas e comentadores económicos. Arautos do neoliberalismo. Esses fazem falta todo o ano. Acabemos de vez com a cultura. A ignorância não interfere no orçamento. Pelo menos a curto prazo. O abraço, hoje às 12 horas.
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015


À SUBMISSÃO DISSE NADA | Isto está tão bom, mas tão bom que este senhor até ajeitou os óculos para ver melhor o desenvolvimento económico de Portugal. Os tecnocratas que mandam na Europa estão impressionados com os esforços do governo português, mas acham que o governo deve ir mais além. A austeridade não chegou. Os desequilíbrios económicos são excessivos. Vamos continuar a ser vigiados. Vamos continuar a ser lixados. O governo português que vá cantar loas para o raio que o parta.
(Na SIC-N, Gomes Ferreira consegue defender melhor o governo do que Luís Montenegro. Recompensem o homem. Ele consegue justificar tudo. Até o injustificável).

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Portugueses defendem o Syriza porque defendem os coitadinhos

COITADINHO | Santana foi talvez o mais patético primeiro-ministro de Portugal. É claro que Passos Coelho o ultrapassa na verborreia inábil, mas Santana foi sempre mais trapalhão na maneira de tratar os assuntos. Ultimamente, devido à postura de pré-candidato a candidato, andava mais politicamente correcto. Parecia que percebia melhor as coisas. Afinal não estava a perceber nada. E as fraquezas surgem quando menos se espera. É a sua natureza que dirige o raciocínio.
Notícia aqui.
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

LISBOA — HOLLYWOODLISBOA — HOLLYWOOD | Um mural desenhado por André Carrilho, representando os nomeados para os Óscares, esteve à mercê dos convidados da festa da Vanity Fair que decorreu depois da cerimónia. E pronto, era só para dizer isto. Para mim chega de festa. Amanhã vou ver o filme com a Julianne Moore ao Cinema IDEAL. 
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

JÁ O TEMPO SE HABITUA | JÁ O TEMPO SE HABITUA | José Afonso continua por aí. Contemporâneo, genial. Lembramo-nos da sua música, das suas palavras. Ouvimo-lo. Às vezes gostava de conversar com ele sobre este tempo que nos agride. Muitas vezes imagino o que diria disto tudo. Desta agressividade minuciosamente programada pela direita. Desta prepotência dos novos políticos perpetrando as velhas políticas. Estar com ele já não é possível há vinte e oito anos. Mas é bom recordá-lo. E ouvi-lo. Sempre.
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sábado, 21 de fevereiro de 2015


PARA ALÉM DA TROIKA E DE TUDO O QUE É RAZOÁVEL | Maria Luís Albuquerque e o labrego que orienta a pasta das finanças de Espanha foram os mais furiosos opositores ao acordo com a Grécia. Esses colegas e parceiros de Varoufakis na Europa tudo fizeram para o tramar. A coisa levou mesmo o ministro grego a comentar o assunto, tentando não ser rasteiro como os ministros ibéricos. Consegui-o. A postura dos políticos gregos está a milhas da atitude dos amanuenses que aqui representam a Alemanha. A península ibérica é governada por inábeis sem trambelho.
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MUITO CÁ DE CASA | Foi bonita, a noite. Foi bonita, a conversa. Pedro Almeida Vieira falou-nos dos motivos que o levaram a enveredar pelo "género" histórico. Eu fiquei com a sensação que o rótulo não existe. Há a boa e a má literatura, os rótulos servem para disfarçar. Parece que todos ficámos com esta sensação. Mas isto não interessa para nada. O que mais importou foi o convívio com este extraordinário escritor, aqui na fotografia entre a Rosa Azevedo e o João de Azevedo, tio da Rosa e artista convidado para expôr na Casa Da Cultura | Setúbal em Maio próximo. A exposição vai chamar-se Com as Minhas Tamanquinhas. Pois é, João de Azevedo assinou a soberba capa deste extraordinário trabalho de José Afonso. Partiu daí o convite para a mostra. Espera-se o melhor. As imagens foram captadas pelo meu amigo Fernando Pinho. Obrigado a todos.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Durante uns poucos meses, foi imenso o entusiasmo de D. João V dedicado ao Aqueduto, mas efémero como tudo, tanto assim que até se reservou um sábado, o décimo segundo dia de Maio do ano da graça de 1731, para despachar o alvará régio da construção do Aqueduto das Águas Livres. Ou melhor, El-Rei «despachou» o despacho para Diogo de Mendonça Corte-Real, pedindo-lhe para ser ele a assiná-lo por si, copiando-lhe a caligrafia, porquanto estava ansioso de dar início a uma caçada em Alcântara.
Pedro Almeida Vieira, NOVE MIL PASSOS
ROMANCE HISTÓRICO | O romance histórico encera a realidade histórica. Dá o brilho que o autor entender dar à história romanceada, conforme o seu próprio entendimento da realidade. Pedro Almeida Vieira é nome maior desta oferta. Fornece-nos deliciosas histórias reavivadas a partir de intensa pesquisa a essa realidade. Dá-lhe cera, digo eu. Mas a cera não é de má qualidade. Não estala à passagem dos óculos pelas páginas impressas. Falamos de literatura, não de romances de cordel vendidos como tijolos inúteis à porta do supermercado. Esta história da construção do aqueduto já vai em terceira edição. Comemoram-se agora dez anos sobre a sua primeira publicação. É um grande livro. Na próxima sexta-feira, dia 20, às 22 horas, vamos falar com o escritor sobre este seu trabalho na Casa Da Cultura | SetúbalRosa Azevedo vai fazer-lhe perguntas. E nós também.
Apareçam. Lá dizem os antigos: quem não aparece esquece.
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

BELISCÕES E ARRANHADELAS | Ter uma criatura destas no governo de um país é de uma indignidade total.
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Juncker: "Pecámos contra gregos, portugueses e irlandeses"

OREMOS | Foi?! Não me diga. E agora? Vão à missa sem se confessarem antes? Notícia DN

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

ORGULHO NACIONAL | Maria Luís Albuquerque, nossa prestimosa ministra dos assuntos financeiros, vai falar com o homem das contas germânicas. Pediu audiência. Diz que vai falar sobre o sucesso económico português. Coisa só vislumbrada pelos idiotas que nos governam e pelos esforçados comentadores de economia. Deve estar ansiosa por demonstrar a insistente lealdade e idolatria dos portugueses. Sim, é assim que eles falam da reacção ao ajustamento imposto pelos agiotas dos pouco frequentados mas muito rentáveis clubes dos criadores de crises. O sacrifício é de todos os portugueses, dizem. Lá isso é verdade, mas nunca perguntaram se estávamos interessados em contribuir para o pacote de medidas que nos vai levar à miséria total: de valores, de atitudes e financeira.
Talvez a solicita senhora fique por lá. O homem precisa destas ajudas. A paciência para as suas inanidades está por um fio. Sempre ajudava mais de perto as finanças alemãs. E por cá faz tanta falta como a miséria.

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O PRESIDENTE DE TODOS OS PORTUGUESES | Mas haverá alguém que não se sinta representado por um Presidente assim? Haverá quem não se renda a esta exibição de multiculturalismo? A este sedutor à-vontade em todas as situações? Não é um palhaço — com todo o respeito — que se quer em Presidente da República? Então... Tomem lá disto. Não está bem visto?
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015


"Sinto muito pelos gregos. Elegeram um governo que se comporta de maneira bastante irresponsável"


IRRESPONSABILIDADES E MAUS COMPORTAMENTOS | O responsável pelas finanças alemãs decreta assim o que é ou não é responsável. Não quer saber do que poderá ser essa coisa a que chamam democracia. Uma chatice que deu os primeiros passos lá para os lados da Grécia, essa terra de irresponsáveis. 
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

OLHAR OS OUTROS Fátima Rolo Duarte é designer, mas sempre experimentou outros enleios, animada pela intensa curiosidade intelectual que a mina. Anda pela imprensa escrita, pelas artes visuais, pela blogosfera, pelas redes sociais. O que vai agora fazer na Galeria da Casa Da Cultura | Setúbal é uma aventura e um desafio. O texto que escreveu para explicar a coisa diz mais ou menos o que pretende fazer. Mas para se perceber mesmo o que poderá isto ser terá que se passar por cá.
A abertura é na próxima sexta-feira, dia 13. Teme-se o que poderá
acontecer. Eu disse que era uma aventura e um desafio, não disse?
BLIND MICE | FÁTIMA ROLO DUARTE
CASA DA CULTURA | SETÚBAL | GALERIA
SEXTA-FEIRA | 13 | FEVEREIRO | 22 HORAS

(A instalação estará pela Casa até ao final do mês)
BLIND MICE | No século XIX, o filósofo britânico Jeremy Bentham imaginou um edifício onde seria possível observar, permanentemente, operários ou prisioneiros. A utopia panóptica é hoje a nossa realidade social representada no controlo de todas as nossas acções através de câmaras, dominadas por algoritmos que nos fixam a vida. A transparência, palavra antiga que se ligava à compreensão dos textos de Platão até Plotino para quem deuses e anjos seriam simultaneamente presentes e invisíveis. Seres vigilantes. Longo caminho se percorreu até aos nossos tempos caracterizados por um tecno-fatalismo a que todos nos submetemos, ordeiros, cordatos e, no limite, indiferentes, passivos. Neste sentido, o que se pretende é representar o estado actual da nossa transparência. Corpos que não passam despercebidos por onde passam e deixam rasto. Um mapa da vida. 
Três webcam ligadas a um computador 24 horas por 24 horas ligado à plataforma de comunicação Skype serão instaladas em locais estratégicos da galeria onde, por sua vez, teremos um projector que servirá para devolver ao visitante observado a sua imagem acompanhada de comentários pela artista, entidade simbolicamente omnipresente, disponível para comentar o que observa à distância, “protegida” pela tecnologia.
Fátima Rolo Duarte
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

MANUAL DE ESTILO | A imprensa diz que Passos Coelho não cumprimentou Alexis Tsipras no Conselho Europeu. Condiz com a pequenez dos nossos representantes políticos. Depois estão muito preocupados com o que se diz "lá fora". Lá fora deviam estar eles. Bem longe das nossas vidas.
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O CONTABILISTA DE SERVIÇO | O homem acha que cada um não pode fazer o que quer. Refere-se às intenções do governo grego. Acha que o que deve ser feito é o que ele e os seus querem. Tal como o seu colega de partido e primeiro-ministro, este militante do disparate abre a boca e sai da grossa. Sempre da grossa. Bem diz ele que não é um político. Pois não, é um simples tatibitate que vive à conta da política sem saber muito bem o que isso é. Meteu-se nisto em novo e agora para ali anda. Mete dó. Mete nojo.
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

SENSIBILIDADE E BOM SENSO | Passos Coelho diz que as medidas que forem adoptadas para a Grécia devem ser aplicadas a todos. Yanis Varoufakis, o ministro que anda na labuta pelas medidas, também acha que o que for conquistado pela Grécia deve ser vivido em Portugal. Passos, que considerou a atitude grega brincadeira de crianças, quer agora entrar na roda. As atitudes dos dois governantes definem bem a diferença entre um pantomineiro qualquer que ocupa um lugar político e um político decente. Veremos se vence a decência. 
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domingo, 8 de fevereiro de 2015

RODA DA SORTE | Parece que a coisa se vai decidir entre um "utilizador do regime" e um "facilitador de negócios do regime". Isto porque o "papa-missas internacional" quer outros sucessos pessoais. E o que é que a gente tem a ver com os projectos pessoais desta gente? A gente precisava era de políticos a sério, que se preocupassem com a política mesmo e com a vida das pessoas. Isso é que era. Este situacionismo é perfeitamente dispensável.
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sábado, 7 de fevereiro de 2015

O NÓ DA GRAVATA | Agora é o uso ou não da gravata que está na ordem do dia. Os novos representantes do poder político na Grécia vieram baralhar as modas. Os jornalistas televisivos até convocam os seus convidados comentadores a pronunciarem-se sobre tão excelso assunto. Há quem não entenda que a gravata não é propriamente um símbolo inquestionável do chamado "bom-gosto". Não percebem que não é um garrido penduricalho ao pescoço que lhes fornece o "saber-estar". E provavelmente nunca imaginaram que há quem não passe cavaco a tal objecto e se sinta bem e bem vestido. Melhor mesmo do que muitos engravatados gabirus que sem o mamarracho na goela ficam sem jeito. O primeiro-ministro italiano até cometeu a indelicadeza de oferecer uma gravata ao seu congénere grego. Enfim, um parolo é um parolo. Com ou sem gravata. 
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MUITO CÁ DE CASA | Ontem, na Casa Da Cultura| Setúbal, viajámos pelo trabalho de Afonso Cruz. A Rosa Azevedo guiou a viagem. Foi um bonito passeio. Coisas simples e tão bonitas. 
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O TEMPO DO TRABALHO | Os instrumentos de trabalho interpretados pelo rigor da objectiva fotográfica. Um excelente trabalho de Fernando Pinho. Inaugura hoje, às 16 horas, no Museu da Museu Do Trabalho | Setúbal.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

AFONSO CRUZ MUITO CÁ DE CASA | É músico, artista visual, escritor, fabrica cerveja, e garante que Jesus Cristo ingeria uns púcaros. Já andou por cá quando participou, como ilustrador, nas exposições "Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações" e "40xAbril". Agora é como escritor que vai estar de novo Muito cá de casa, na Casa Da Cultura | Setúbal, mas a conversa pode viajar por outras atmosferas. O mote é MAR, o seu mais recente livro. "A viagem em Afonso Cruz" é o motivo que leva Rosa Azevedo a apresentar este serão. Mas todos podemos dar ao badalo. É hoje à noite. Apareçam.

OBRA
A Carne de Deus, (2008)
Enci­clo­pé­dia da Estó­ria Uni­ver­sal, (2009)
Os Livros que Devo­ra­ram o Meu Pai, (2010)
A Boneca de Kokoschka, (2010)
A Contradição Humana, (2010)
O Pintor Debaixo do Lava-Loiças, (2011)
Enci­clo­pé­dia da Estó­ria Uni­ver­sal -(2012)
Jesus Cristo Bebia Cerveja, (2012)
O Livro do Ano, (2013)
Enciclopédia da Estória Universal - (2013)
O Cultivo de Flores de Plástico, (2013)
Assim, Mas Sem Ser Assim,(2013)
Para Onde Vão os Guarda-Chuvas,(2013)
Os Pássaros (dos Poemas Voam Mais Alto), (2014)
Enciclopédia da Estória Universal - Mar, (2014)


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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O HUMOR É UM CASO SÉRIONuno Artur Silva pegou no humor que sabe escrever e atirou-o para cima do estrado. Deu-lhe corpo e voz. E para que a coisa tivesse mais corpo pediu ajuda ao António Jorge Gonçalves, e ao Tó Trips e ao Pedro Gonçalves dos Dead Combo. Os rapazes deram uma preciosa ajuda. Música e desenhos ilustraram uma hora de "palestra". O gajo das Produções Fictícias e do Eixo do Mal experimentou as tábuas do Teatro Estúdio Mário Viegas e deu-se muito bem com o trabalhinho. Diverti-me. Todos nos divertimos. Muito bom. Parabéns, Nuno. 
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Deve-se fazer tudo para salvar vidas, mas não custe o que custar

A VIDA ANIMAL | Este homem é uma surpresa constante. Sempre que abre a boca sai inevitavelmente algo que nos ilustra a vida. Pois é, a vida das pessoas não é prioridade de monta para a criatura que, infelizmente, é primeiro-ministro de Portugal. Não esclareceu o que deve ser feito custe o que custar, mas a gente sabe. Eles só o esconderam enquanto não chegaram ao pote — outra significativa expressão do brilhante orador —, mas agora não se calam: o país está melhor. Muito melhor. As pessoas não? Paciência. Não podemos contentar todos. Sempre foi assim. Quem está vivo morre. É a vida.
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HÁ QUEM VIVA SEM DAR POR NADA | Um colaborador de Varoufakis respondeu ao contador de histórias para adultos português que é também primeiro-ministro. "Os contos de crianças trazem sempre esperança", disse. Acrescentando que o ministro das finanças grego "atribuiu grande importância à relação entre os dois países, uma vez que a Grécia e Portugal estão no mesmo barco". Aguarda-se a resposta do navegador Passos Coelho. De barcos percebe ele. Especialmente de barcos que se afundam. Homem dado a músicas ligeiras, insiste em permanecer na orquestra que não desiste de tocar enquanto o barco submerge. Há quem viva sem dar por nada, como diria José Afonso. Notícia i
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