sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Durante uns poucos meses, foi imenso o entusiasmo de D. João V dedicado ao Aqueduto, mas efémero como tudo, tanto assim que até se reservou um sábado, o décimo segundo dia de Maio do ano da graça de 1731, para despachar o alvará régio da construção do Aqueduto das Águas Livres. Ou melhor, El-Rei «despachou» o despacho para Diogo de Mendonça Corte-Real, pedindo-lhe para ser ele a assiná-lo por si, copiando-lhe a caligrafia, porquanto estava ansioso de dar início a uma caçada em Alcântara.
Pedro Almeida Vieira, NOVE MIL PASSOS
ROMANCE HISTÓRICO | O romance histórico encera a realidade histórica. Dá o brilho que o autor entender dar à história romanceada, conforme o seu próprio entendimento da realidade. Pedro Almeida Vieira é nome maior desta oferta. Fornece-nos deliciosas histórias reavivadas a partir de intensa pesquisa a essa realidade. Dá-lhe cera, digo eu. Mas a cera não é de má qualidade. Não estala à passagem dos óculos pelas páginas impressas. Falamos de literatura, não de romances de cordel vendidos como tijolos inúteis à porta do supermercado. Esta história da construção do aqueduto já vai em terceira edição. Comemoram-se agora dez anos sobre a sua primeira publicação. É um grande livro. Na próxima sexta-feira, dia 20, às 22 horas, vamos falar com o escritor sobre este seu trabalho na Casa Da Cultura | SetúbalRosa Azevedo vai fazer-lhe perguntas. E nós também.
Apareçam. Lá dizem os antigos: quem não aparece esquece.
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