terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Portugal/Brasil: o fascismo não passará

Acreditei em Fernando Hadad. Achei mesmo que seria o melhor para o Brasil. Mas os escândalos protagonizados pela ganância de muitos jagunços do PT levaram ao poder a fraude Bolsonaro. Ou seja: o Brasil passou de cavalo para burro. Escolheu o burro por puro asco à actuação do partido de Lula.

Lula foi preso sem quaisquer provas. E as provas encontradas justificaram a sua inocência. Depois é o que se sabe: candidatou-se à presidência e é presidente. O jagunço que estava sentado no palácio do planalto deu à sola para as américas e por lá vai ficando.
Dito isto: Marcelo fez bem em convidar o presidente eleito do Brasil para participar no cerimonial de Abril. Fez bem em homenagear alguém que venceu um tatibitate sem trambelho. Mas os novos fascistas portugueses não acham graça nenhuma a festejos pela liberdade e por quem a quer festejar. A extrema-direita que agora vegeta no parlamento saiu em delírio ideológico contra a presença de Lula. O fascista Ventura ameaça mesmo com manifestação. A criatura que agora dirige a IL também ficou em polvorosa. Juntos — Chega e IL — vão combater a festa da liberdade. O egoísmo neoliberal une-se nestas manifestações em que a vontade de os combater nos ilumina. A manifestação/desfile deste ano deve ter a participação de todos os que os combatem. Vamos dizer não ao egocêntrico Ventura e ao fulano da IL. O fascismo não deve passar.

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O som das imagens


O que olhamos tem som. A música ordena os sons em ambientes distintos e contornáveis. Os instrumentos dão voz ao que olhamos. Esta é a proposta desta artista que agora vai expôr na Galeria da Casa Da Cultura | Setúbal. Exposição visual com sons dentro. Abre sábado.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Música na Jangada


Mário Laginha e a sua gente estiveram no sábado passado no Fórum Municipal Luísa Todi, onde tocaram no último concerto de um excelentíssimo Círculo de Jazz de Setúbal. Concerto que envolveu sons de origens e intenções diversas. Composições de Laginha partilhadas pela transbordante simpatia que lhe é conhecida. Uma metafórica viagem foi ali sugerida. Circulou por entre os muros de uma arquitectura que tem sons e isso vê-se ao ouvirmos esta música. Adejou por Cabo Verde, onde se reencontrou com amigos. Interpretou o mundo e os seus contrastes. Instalou-se na Jangada de Pedra de Saramago e viajou por agruras e festejos como gente que quer ser gente. Todos embarcamos nos sons de Mário Laginha, Bernardo Moreira e Alexandre Frazão, quando assistimos a um concerto deste trio de luxo que nos surpreende e alerta. Foi bom. Muito bom. Obrigado, Mário Laginha. Obrigado, Círculo de Jazz de Setúbal.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Reconhecimento

Urso de Prata no Festival de Berlim. Parabéns, equipa de "Mal viver". 

Tenho nesta equipa vitoriosa boas amigas e bons amigos. Fico contente com a vitória dos amigos. Muito mesmo.

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O Círculo de Jazz Fest 2023, em Setúbal, continua em convívio com os melhores.

Mário Laginha vai estar hoje no Fórum Municipal Luísa Todi - Setúbal.
Isto é lá coisa que se perca?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Regresso ao passado em Moscovo


Em 1935, um ditador, então ditando loas a partir de Berlin, também encheu estádios em louvor da guerra. A história repete-se, agora a partir de Moscvo, com um ditador tão feroz e agressivo como o outro, mas sem roupagens bélicas, mais ao gosto das novas ideias de marketing político. O intuito é o mesmo: matar, matar, para que fiquem só eles, os eleitos da mente sã.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

José Afonso


Tanto tempo já sem José Afonso. Foi exemplo e estímulo. Um grande artista que mudou o que ouvimos. Alterou a maneira de "olharmos" com os ouvidos. Com todos os sentidos. Ligou-se à música, à poesia, ao ensino. Em todas estas disciplinas marcou o seu tempo e deixou exemplos maiores. Toda a sua obra está a ser agora reeditada. Intemporalidade e frescura estética garantidas. Quem o conheceu por perto mantém a saudade. Estou nesse território. Continuo a ouvi-lo e a lê-lo. Sempre.

Ler devagar


O livro tem quase setecentas páginas e um título notável: As Palavras que eu Sou. As palavras que habitam a obra foram todas escolhidas uma-a -uma por Manuel Medeiros (Resendes Ventura), e exibem uma escrita atenta e assertiva. Escrita de livreiro, que também é poeta e que também é leitor, como deve ser um livreiro. Fátima Ribeiro de Medeiros preparou este meticuloso volume que vai agora ser apresentado. Tem prefácio de Urbano Bettencourt e é trazido ao público por Letras Lavadas edições. Concluo dizendo que vale a pena ler Resendes Ventura, se é que ainda não chegaram a essa conclusão.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

O discurso da besta


É recebido como um czar em ambiente de ostentação. Ouve-se o discurso da besta e não se acredita. A besta quer "moralizar" o ocidente. O exemplo maior é a decadência do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A besta diz estar a protagonizar momento histórico. Foi o ocidente que fez a guerra, diz entre o desplante e a falta de vergonha na cara. Impõe uma mentira pegada ao seu povo como se estivesse a falar para imbecis. Se calhar está, mas nem os imbecis merecem isto. A Rússia queria paz, diz o promotor do conflito. Mas faz a guerra, instala o terror e promove a ignorância, que é por onde respira. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Habitar a paciência

O governo apresentou proposta para resolver o problema da habitação. Só as associações de inquilinos aprovaram a coisa. Toda a oposição contestou. Até aí tudo bem. A oposição de esquerda queria mais ligeireza na aplicação. E diz que a proposta nada resolve. 

Mas a bagunça maior está a ser feita pela oposição de direita: dizem o que não está na lei para a arrasarem. Instalam nas pessoas a ideia de que os donos das casas vão ficar sem elas, quando nada disso é proposto, pelo contrário, tudo está previsto para apoiar os proprietários. O fascista que lidera o partido fascista diz o inimaginável. Diz sempre. Já fede. Mete nojo. O palonço que veio fazer figura de parvo pelo PPD/PSD apareceu em pose de grande irritação como se estivesse prestes a ser decretada a ditadura do proletariado. E depois vieram os constitucionalistas da treta em delírio pós-traumático. Estão possessos. Tadinhos.
Esta gente tem o direito à vida. O disparate não é proibido, mas o problema é que nada vai ser resolvido por causa destas atitudes arrivistas. A direita anula tudo o que ameaça avançar na defesa de uma vida digna para as pessoas. A direita, agora em disputa agressiva com a extrema-direita, vai ser um grande problema para o avanço das sociedades. Uma chatice das grossas.

África minha

Alain Corbel foi o convidado estrangeiro da Festa da Ilustração - Setúbal, 2022. É um artista extraordinário que encara a sua actividade como um orgão que respira. Está vivo e insiste em mostrar que todos devemos ter direito a viver como quisermos. Vivermos "como gente, e não como homenzinhos e mulherzinhas", como sugeria José Afonso. 

O Alain está a partir de hoje a expôr outros trabalhos em Lagos. É importante irmos até lá. Não se perde nada. Só se ganha. Muito.

ALAIN CORBEL, Bretanha, França, 1965.
“Nasci na Bretanha e a minha relação com África começou realmente em 2001 com uma colaboração com o Pedro Rosa Mendes para o livro “Ilhas de Fogo”, a convite da ONG ACEP - Associação para a Cooperação Entre os Povos. A partir daí a minha relação com África foi-se aprofundando, e fui-me envolvendo em vários projetos artísticos e sociais nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
Colaboro regulamente com a ACEP, uma ONG que edita livros, ensaios e uma revista, “Mundo Crítico”, para a qual fiz a primeira capa, encontrando-me agora a realizar um retrato do Amílcar Cabral para a capa do próximo número.
Colaboro, também, há muitos anos, com várias entidades dos PALOPS, coordenando ateliês de Ilustração na Escola Nacional de Artes Visuais e Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo, e na FONG- STP - Federação de Organizações Não Governamentais em São Tomé e Príncipe.
Entre 2011 e 2014, organizei e coordenei “Unspoiled África”, um programa de estudos para levar jovens americanos para Cabo-Verde e São Tomé, e recentemente tive o prazer de ter a exposição, “O jardim dos Kongolotes”, na Casa da Cultura em Setúbal, cujo conteúdo tem a ver com África: obras 3D feitas em África e ilustrações para um livros de poemas do poeta cabo-verdiano José Luís Tavares.
Ao nível da ilustração, coordenei o livro "Notícias do Quelele, Bairro de Bissau” (2007); entre 2010 e 2012, coordenei e ilustrei os 2 livros do projecto de meninos de rua “Vozes de Nós”, os livros “Coup de theatre a São Tomé" e "Les poissons viennent de la foret", de Jean-Yves Loude, o livro "Lenin Oil", de Pedro Rosa Mendes, a revista Granta África”, e escrevi em 2003 o livro “A viagem de Djuku” ilustrado pelo Eric Lambé.
A minha paixão de sempre pelos artistas "populares" proporcionou-me o encontro, em S. Tomé, com o Senhor Mascarenhas, mecânico já reformado, e tenho o plano de editar um pequeno livro com o seu trabalho. Apresentá-lo neste “Diálogos do Sul” será um dos meus desafios." (Alain Corbel)

18 FEV│15:00 e 21:00
3.º ENCONTRO "DIÁLOGOS DO SUL" na Biblioteca Municipal de Lagos com Selma Uamusse, Alain Corbel e Fernanda Almeida (moderação).

15:00 – ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “A ÁFRICA DE ALAIN CORBEL”
Exposição de ilustrações, fotografias e trabalhos inéditos do artista bretão Alain Corbel, especialmente selecionadas para o encontro “Diálogos do Sul”.
▪️ Patente ao público até 11 de março de 2023.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Paisagem continuada


José Luís Profírio classifica com cinco estrelas, no Expresso de hoje, a exposição de Pedro Chorão na Galeria Monumental. Tanta estrela (nota máxima) acrescenta opinião de vulto a uma continuada insistência de Pedro Chorão na procura da novidade na paisagem. "É sempre a mesma paisagem?" (pergunta o respeitado crítico), "Não", continua, "ela é sempre reconhecível mas é outra, caso a caso, é aí mesmo que mora a incessante invenção do pintor: fazer de cada quadro o primeiro e o último, e fazê-lo, como diz o poema (de Yvette Centeno), na inquietação da contínua descoberta". Diz quem sabe.
Parabéns, Pedro.

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Há música para ouvir por aqui. Bons sons.

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Graça e Mega

Guardo como um tesouro o livro Linhas da Terra, que António Mega Ferreira escreveu em 1985 a convite de Vasco Graça Moura, o primeiro livro dedicado à minha pintura – o início de um grande reconhecimento da minha obra.

Também recordo com saudades os encontros de Sines em 2005, que deram origem ao maravilhoso livro Os Olhos Azuis do Mar. Preservo na minha memória com afecto e gratidão, o privilégio de conhecer um homem ímpar que enriqueceu intelectualmente e artisticamente este país.  

Imagino-o a conversar com Dante, Camus, Proust, com todos os grandes escritores, pensadores, filósofos e artistas, em longas conversas cheias de humor e de curiosidade pelo mundo.

Dedico-lhe esta exposição, recordando as sábias palavras escritas e ditas e louvando uma bonita amizade de quase 40 anos.

Graça Morais


A Pintora Graça Morais convida-a(o) para a inauguração das exposições “Homenagem a António Mega Ferreira - Linhas da Terra/Os Olhos Azuis do Mar” e “Graça Morais. Os Rituais do Silêncio”, a realizar no próximo dia 16 de Fevereiro, pelas 18h00, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Flores de estufa com espinhos



Eu fui emigrante, sou casado com uma imigrante, o meu sogro é marroquino, a minha sogra é tunisina, por isso, há algo que gostaria de deixar muito claro: não aceito lições de ninguém nesta matéria, de ninguém.
 

Quem o diz é Carlos Moedas, da Câmara. Montenegro, o homem que diz disparates do lado do PPD/PSD, assegura que o Presidente Marcelo não estava a falar dele de maneira nenhuma, quando lhe deu nas orelhas. Esta gente não deve saber ler nem escrever. Moedas acha que por ser casado com uma estrangeira — com certeza enquadrada nos moldes que defende para quem quer vir para cá — pode dizer o que lhe apetece da boca para fora, mesmo que daquela bocarra saiam inanidades xenófobas.Tanto um como outro levaram repreensão verbal do Presidente. O Presidente racista e xenófobo não é mesmo, e, tal como todos nós, irrita-se com os disparates destes arautos aparvalhados do seu partido de origem. Montenegro e Moedas defendem-se em pose de grande irritação. Só o futuro aliado Ventura fala com calma do assunto. Ele sabe com o que conta.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Sexo no confessionário

Uma chusma de padres quis ter sexo com menores. Toda a igreja encobriu. Toda. Claro que nem todos os padres são pedófilos. Mas todos calaram o que estava a acontecer. Até os papas. As religiões são a hipocrisia em grande delírio. Ninguém anda a ofender o vosso deus. Estejam descansados, caros crentes: deus não existe, ponto. Os vossos pastores provam-no.

Ilustração de André Carrilho
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A imoralidade dos moralistas


Montenegro contra imoralidade de trabalhadores ativos ganharem menos do que desempregados

Ainda não percebi como quer este homem ser primeiro-ministro. Não se demarca da extrema-direita troglodita e caceteira, e depois vem com estas ideias da treta, como se de um troglodita de extrema-direita se tratasse. Os desempregados têm todos de receber o salário mínimo, mesmo que os seus descontos, enquanto empregados, ditem outras regras? Quem aconselha esta criatura? Por onde andou antes de lhe passar pela cabeça governar um país?

Ler aqui: LUSA

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domingo, 12 de fevereiro de 2023

Homenagem ao desconhecimento

Esta traquitana é uma homenagem aos profissionais de saúde portugueses. Claro que os médicos, enfermeiros e toda a gente que trabalha nos hospitais e Centros de Saúde portugueses e do mundo merecem todas as homenagens, mas isto parece mais um insulto. Esta tralha foi encomendada pela Ordem dos Médicos a um qualquer escultor de rotundas [que não tem a mínima culpa, é claro], e inaugurada pelo autarca Moedas, pelo Ministro da Saúde e por mais um punhado de gente que não sabe para que tem olhos. Estas atitudes artísticas circulam por todo o território nacional. É o que mais há por aí. Encomendam-se "monumentos" e "recuperam-se" edifícios municipais sem se constituirem equipas de estudo para o efeito. É à vontade do autarca ou do palonço que paga. Quando acontecem são elogiadas como grandes obras. A malta gosta, dizem os palonços. Já vi grandes palhaçadas, daquelas sem palhaços, gabadas como grande coisa. Se não dão mais nada à malta, querem que a malta goste de quê? A palhaçada continua livre e impune.

Toma lá medalhas


Cavaco foi mais pides. Nem tudo vai mal, no reino da Dinamarca, lá diria Shakespeare, digo eu.
Ler aqui: LUSA

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Betinhos abastados

A menina mimada quis ocupar a ponte para fazer valer as suas preocupações. Em entrevistas disse que nunca iria para um Governo. Uma jovem rebelde não alinha em situacionismos de gabinete. É na rua — ou seja: nas redes sociais — que a luta se aplica com entusiasmo e determinação. Entretanto foi chamada para o Governo e aceitou. Vai ver se afinal aquela é a sua praia. Provavelmente vai nadar em aconchegados delírios, quem sabe?
Profissão: é-lhe atribuída a ocupação de empreendedora e activista. Estranha associação de actividades. Será que é uma promissora líder dos unicórnios neoliberais? E a ministra, sente-se bem assessorada? O que é que os betinhos mimados têm a dizer aos ministros dos Governo da Nação, não me dizem?

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A VIDA DOS SONS | Vale a pena sair à noite, este sábado.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Está tudo a arder





"Morre-se mais nas estradas do que na guerra de África", diziam as salazarentas criaturas como que se tudo na vida fosse relativo e comparável. Agora, morreu mais gente neste tremor-de-terra que agitou a Turquia e a Síria do que nos ataques de Putin, o criminoso político da moda. Mas na guerra os mais novos russos e ucranianos estão a morrer como moscas atingidas por insecticida. O desprezo pela vida humana é chocante por parte destes ditadores assassinos. Agora morre gente soterrada sem aviso. Uns dizem que é castigo divino, como se isso fosse razoável. Há gente para tudo. Morrer vamos todos. Era escusado ser tão cedo para estes soldados e para as vítimas turcas e sírias da terra tremida. Estamos com eles, é claro. Sempre com os que sofrem, que são sempre os que não fazem as guerras.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

O preço da liberdade


Salman Rushdie e o preço da liberdade de pensar e pôr a pensar. Pôs-se a jeito, dirão alguns palonços. Pois é, há sempre quem não permita que o seu pensamento seja ditado por outros. Os que nunca se põem a jeito são os apologistas do "sempre foi assim" e portanto "nada a fazer". "A política é para os políticos", "Quem paga manda", "Temos de respeitar até os fascistas e os intolerantes religiosos porque é assim a democracia" ou "o Ventura até diz algumas verdades" mesmo quando defende que ninguém se deve pôr a jeito, só ele mesmo, que usa uma certa noção de justicialismo como se fosse perfume pessoal, e por aí fora. Essa gente mete nojo. É nauseabunda. Cheira a esgoto. Um esgoto que alastra na vida política dos países democráticos como perigosa inundação.

Respeitar o esgoto? E um raio-que-os-parta, não!?
Fotografia de Richard Burbridge para o The New Yorker

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Das coisas nascem coisas, como escreveu Bruno Munari. Inês e Gonçalo em parceria artística. Coisas para observar, ver mesmo e reflectir. E discutir. É tão saudável e inteligente discutir as coisas. A narrativa somos nós que a fazemos.

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Contem-me tudo o que aconteceu. Sou todo ouvidos, cabeça e olhos. Recomenda-se.


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O tempo, esse grande escultor, como pretendia Yourcenar.

A exposição de Fernanda Carvalho abre sábado, na casa da Avenida.

Recomenda-se.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Da beleza do contraste


Gostava das cores vibrantes. Contrastantes. O contraste máximo é a beleza máxima. O preto e o branco são cores incríveis. Foi um miúda que desenhou até não poder mais. Ilustrou, escreveu, fez coisas lindíssimas. Uma grande mulher que agora nos deixa. Foi bom viver no seu tempo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Tradição? Religião? Chiça!



Esta segunda-feira, dia 6 de fevereiro, assinala-se o dia internacional da intolerância zero à mutilação genital. Estes dias de isto e daquilo servem sobretudo para despertar consciências. Há dias destes que assinalam causas de cacaracá, mas outros são importantes para que quem ainda não deu por nada passe a perceber que nem tudo se faz por tradição ou religião é motivado pela exaltação da felicidade humana. A mutilação genital agrediu e continua a agredir milhões de pessoas em todo o mundo: sobretudo em África e no Médio Oriente. O crime é considerado atentado aos direitos humanos, mas continua em grande fervor defensor das tradições, do sempre foi assim. Não temos que respeitar tradições que mutilam seres humanos. Nem animais, quanto mais... Assinala-se o dia. Salvem-se as pessoas desta maldade imposta pelos que acreditam que se sempre foi assim, assim deve continuar a ser. 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Racistas no Parlamento


O partido fascista com assento parlamentar protagonizou um dos momentos mais indignos e deploráveis jamais praticados naquele lugar. O partido fascista acha que Catarina Martins não tem razão quando diz que o partido fascista é racista. Ora, é claro que um partido fascista é naturalmente racista. Aliás, o partido fascista não pára de se pôr a jeito. É aliás o motivo da sua existência eleitoral. Quem vota no partido fascista é racista. Sem dúvida alguma. Basta ouvirmos o que dizem os seus eleitores nas reportagens de rua das televisões, ou o que publicam nas redes sociais.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023