segunda-feira, 31 de maio de 2010
OLHA QUEM FALA | O candidato monárquico e bonzinho declarou-se nada preocupado com o apoio do PS a Alegre. Normal, a sua candidatura vai de vento em popa (mais vento do que popa, diga-se). Mas o mais interessante da sua declaração foi ter dito que "a partir de agora Manuel Alegre terá o problema de gerir dois apoios partidários [PS e BE] verdadeiramente contraditórios”.
De facto, vindo a observação de alguém tão coerente...
domingo, 30 de maio de 2010
O BLOGUE DA ROSÁRIO | Maria do Rosário Pedreira tem um blogue. São as suas Horas Extraordinárias.
Não vou perder pitada.
AMBULATÓRIO | O José Simões continua a descobrir a careca a estes manhosos. A tarefa não é assim tão difícil (eles põem-se a jeito e só não os topa quem não quer), mas ele encetou-a com precisão e sentido de oportunidade. Não perco uma opinião do Der Terrorist.
RECEITUÁRIO | Tom Stoppard tem emoções, exclamou a crítica, habituada às brilhantes farsas intelectuais do checo naturalizado inglês. Agora a Sério (The Real Thing, 1982), grande sucesso na Europa e nos Estados Unidos, foi a primeira e única tentativa autobiográfica de Stoppard.
Henry, um dramaturgo dividido entre duas actrizes, Charlotte e Annie, é o protagonista desta tragicomédia que usa o teatro dentro do teatro e põe em causa as ideias feitas de fidelidade, realidade e talento. Quando é que podemos dizer que «agora é a sério»? (do programa do espectáculo).
Tradução e encenação Pedro Mexia
Cenário João Mendes Ribeiro
Figurinos Dino Alves
Luz Melim Teixeira
Com Afonso Lagarto | Ana Brandão | Diana Costa e Silva
João Reis | Nuno Casanovas | Pedro Lima | São José Correia
4ª a Sábado às 21h30
Domingo às 16h
Até 13 de Junho
sábado, 29 de maio de 2010
MEMÓRIA E ESQUECIMENTO | O Tomás Vasques, no Hoje há conquilhas, diz que Jerónimo de Sousa está com falta de memória. Não está, meu caro Tomás. Ele está descansado ao dizer estas inanidades porque pensa que o esquecimento é padecimento nosso. Para Jerónimo, a soberania nacional é o que ele pensa que é, ou seja, para estas mentes ainda é o irreal "internacionalismo proletário" que comanda a tal "soberania". O resto é conversa da treta.
JÁ NEM CAVACO SERVE | Não milito nas direitas políticas. Não simpatizo com as causas serôdias e contra a contemporaneidade. Cavaco vem de lá e recomenda as causas. Mas tem sido um Presidente que apesar de tudo não se deixa enlear nas parvoíces mais gritantes. Na explicação que deu, sobre a lei do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, que promulgou, percebeu-se a contrariedade com que o fazia. Mas fê-lo. Andam agora aí umas almas desamparadas que gostariam de ter um Presidente mais conservador e hipócrita. Falaram com aquele senhor que foi ministro de Santana, lembram-se? Um tal Bagão. Bagão diz que não. Mas nunca se sabe. Contra Bagão eu até votava em Cavaco, se fosse preciso. Não consigo imaginar Santana Lopes como chefe da casa civil da Presidência da República.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
REFEITÓRIO
Uma alegria para o palato fornecida pelo estúdio de Nicolas Lemonnier
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quarta-feira, 26 de maio de 2010
METAMORFOSES | Tenho da política uma ideia que não alinha em militâncias impostas. A imposição de uma razão ou de um modo de estar sempre me afastou dos prosélitos intentos dos propagandistas dos amanhãs com rumo certo e inquestionável. É por isso que não tenho qualquer militância e recuso as acusações bastante bem urdidas que tentam atingir quem bebe deste gargalo.
Sei dizer que nunca estive de acordo com Manuel Alegre. Andámos sempre desencontrados. Quando ele combateu a esquerda que agora o apoia, eu vagueava nessa esquerda. Agora é ele que defende as novas esquerdas revolucionárias sem que um pingo de vergonha o atinja. Não há arrependimento que lhe mova uma opinião mais afoita sobre o assunto. É a lei do vale tudo. Em política isso está muito na moda. Mas há modas em que não alinho. Não tenciono votar em Manuel Alegre. Não precisamos para nada de um presidente-poeta. Como as coisas andam, até já tenho dúvidas se precisamos de um Presidente...
Imagem: André Carrilho.
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
QUE FAREI COM ESTA VITÓRIA | Precisamos de um José Mourinho na Política Portuguesa? Anda por aí um grupo no facebook que diz que sim. Como se política fosse entretenimento. Há quem pense que sim. E também há quem pense que o futebol é a coisa mais importante do mundo. Os excessivos entusiasmos fazem destas coisas. Põem as pessoas a dizer disparates. Era escusado. Bastava comemorarem as vitórias do homem e rebolarem para o seu aconchego. Mas não, o Mourinho dá para tudo. Não percebo. O que tem o cu a ver com as calças?
MANIA DAS GRANDEZAS | Os nossos governos - este e outros anteriores - herdaram a mania das grandezas de D. João V, o perdulário (também conhecido pelo freirático devido à sua apetência sexual por freiras, de quem teve vários filhos). Conta-se que um seu emissário se deslocou a Amesterdão para encomendar um carrilhão para o Convento de Mafra. O artesão holandês, o melhor na sua arte na Europa, não aceitou iniciar o trabalho enquanto o dito emissário não transmitisse ao Rei o preço, o qual era de elevada monta. Parece que D. João V achou humilhante o que para o holandês era uma regra de oiro: não iniciar um trabalho sem que o dono da obra conhecesse e aceitasse o preço. O nosso rei perdulário respondeu à suposta "humilhação" enviando de novo o emissário com um recado preciso: "Nunca pensei que um carrilhão fabricado na Holanda custasse tão barato. Por esse preço encomendo dois". Ainda hoje estamos a pagar esta herança. Os nossos governantes perderam a apetência sexual por freiras, pelo menos que se saiba, mas não deixaram de ser perdulários, nem perderam a mania das grandezas. Enquanto o Estado gastar como gasta e gostar de exibir uma riqueza que não temos, não saímos da cepa torta. E o esforço actual dos portugueses é inútil enquanto não tivermos um Estado que sirva os cidadãos e não um Estado que se sirva dos cidadãos.
Tomás Vasques Hoje há conquilhas.
O QUE FAZ CORRER MOURINHO | Apesar da expressão de algum pessimismo mostrada no post anterior, motivada por não ser entusiasmado adepto de futebol, e por não ser fã de violências parvas, reconheço que há um valor imenso que faz correr José Mourinho. O homem ganha tudo em que se mete. Esperemos que dure. Parece-me que tem a ver com uma grande capacidade de gerir contrários. Percebe o que o rodeia e dá-lhe a volta. Dizem-me que não foi grande jogador, mas sabe como funciona o futebol. É isso: acima de tudo percebe-lhe as manhas. Se isto não é perceber de futebol, vou ali e já venho.
Mourinho nasceu na mesma terra que eu. Não sou bairrista, mas agora deu-me para este sentimentalismo: nem tudo vai mal, no reino de Setúbal. O que é doce nunca amargou.
domingo, 23 de maio de 2010
O SOM E A FÚRIA | Os jornais televisivos falam de uma zanga entre adeptos de clubes contrários. Foi ontem, em Itália, depois de o Inter de Milão, liderado por José Mourinho, ter vencido uma equipa de Munique. Uma intensa discussão ditou a morte de um dos adeptos. A morte surge em momentos em que deveria ser comemorada a alegria. Há quem não perceba os limites do comemorável. É que o futebol não é uma ciência exacta. É um desporto. Pelos vistos perigoso, fora dos relvados.
sábado, 22 de maio de 2010
REFEITÓRIO
Uma alegria para o palato fornecida pelo estúdio de Nicolas Lemonnier
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
CAMINHOS DA FÉ | Ontem à noite, na ponta final do telejornal da RTP 1, vi uma reportagem sobre um grupo de cidadãos, assumidamente católicos apostólicos romanos, que se deslocam diariamente para a porta de uma clínica de «abortos», em Lisboa. E, aí, rezam com afinco e fé, de rosário na mão. «Pai-nosso que estás no céu…» diziam uns, enquanto outros respondiam: «Ave-Maria cheia de graça…». Ri como há muito tempo não me ria. E sabem porquê? Aqueles devotos eram os mesmo que há duas semanas chamaram todos os nomes à iniciativa de outro grupo de cidadãos que lhes passou pela cabeça distribuir preservativos à saída das missas celebradas por «sua santidade». Os caminhos da fé são, para mim, insondáveis. E os caminhos da intolerância, também.
Tomás Vasques Hoje há conquilhas.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
PEÇA QUE PASSA | A ideia é ousada. Os actores metem-se com o público e reagem de maneira a que o espectáculo desenvolva. Um desfile de maluqueiras. Nada escapa à peneira destes fazedores de risadas. O entusiasmo do palco contagia a plateia e o contrário também acontece. Humor a la carte, de facto. Vamos entretanto percebendo que nada ali acontece por acaso. O improviso dá muito trabalho. O humor é coisa séria. Fiquei surpreendido. Não estava à espera de me divertir tanto. Apareçam por lá. Não se arrependerão. Garanto.
Agradeço o convite do meu amigo Carlos Fragateiro para a estreia. O facto de ser estreia, à borla, norteou muitos dos improvisos. Todos passámos por cravas. Sabemos que há muita gente que chateia por um convite. Os actores exploraram bem essa atitude. Ficámos todos bem: os actores brilharam, e nós, os cravas, saímos bem dispostos.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
DEMOCRATA, EU? | O soba voltou ao seu melhor, que roça sempre o pior. Não tinha saudades desta confrangedora boçalidade, mas assinalo o efeito na imprensa: Transmissões televisivas e grandes títulos em jornais. A que se deverá esta vontade tão grande de divulgar as opiniões de um boçal?
terça-feira, 18 de maio de 2010
CONTRARIADO MAS VOU | O Presidente Cavaco optou por justificar a posição que tomou. Há quem diga que fez bem. Não acho. Podia ter feito a coisa de outras duas maneiras: ou pura e simplesmente promulgando, sem explicações, cumprindo assim a vontade da maioria parlamentar, ou, satisfazendo a sua consciência e a de parte substancial do seu eleitorado, vetando e deixando que o assunto se resolvesse na Assembleia. Das duas uma. Assim, com aquela justificação tosca de líder conservador, parecia clamar por piedade. Tenhamos pena do nosso Presidente que toma decisões contrariado. Se fosse ele que mandasse...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
O PRESIDENTE DE (QUASE) TODOS OS PORTUGUESES FALOU AO PAÍS | Cavaco Silva usou a mais básica linguagem homofóbica para definir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Para ele não havia necessiddade de se chamar casamento à coisa. Podia chamar-se, sei lá, "grande amizade" ou qualquer coisa do género "somos todos iguais mas uns não fazem algumas coisas porque a gente não gosta". E lá vieram as prioridades outras vez à baila. Como se uma questão de civilização tivesse que esperar pelo fim das crises. E como se a procura da felicidade de uma quantidade de gente fosse assunto de alguns. Coitado do senhor Presidente que não agrada a todos os portugueses, e teve que se pronunciar sobre assuntos político-partidários.
sábado, 15 de maio de 2010
SEM COMPLEXOS | Não sou cliente nem tenho a mínima curiosidade em folhear a Playboy. Mas nada tenho contra quem o faz. E nada tenho contra quem alinha nas propostas editoriais da publicação. A professora de Mirandela despiu-se sentada ao piano frente aos seus alunos? Ou fê-lo durante o horário de trabalho? Não? Então porque carga de água é suspensa? Apesar de não frequentar a Playboy, prefiro mil vezes as fotografias da jovem professora, ao trombil moralista e proibicionista da vereadora camarária, em exibição nos noticiários televisivos. Mil vezes, repito.
REFEITÓRIO
Uma alegria para o palato fornecida pelo estúdio de Nicolas Lemonnier
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
SALDANHA SANCHES | Tinha coragem e lucidez. Não tinha papas na língua. Morreu hoje. Amanhã ainda sairá uma crónica sua no Expresso. É mau, quando os bons se vão embora.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
MEDIDA POR MEDIDA | Sócrates apresenta novas medidas para corrigir caminhos. Passos Coelho apoia. Não se esperava outra coisa. Para os partidos que se apresentam como possíveis governantes estas medidas não têm alternativa. Os outros, os que não governam, têm sempre alternativas: Jerónimo vai pôr a sua gente na rua no próximo dia 29 e Paulo Portas deu conferência de imprensa contestando tudo, como se não fossem estas as suas soluções caso fosse poder. Não há volta a dar. Tudo na mesma, como a lesma.
VIDA ANIMAL | O novo primeiro-ministro britânico gosta de cãezinhos. Pelo menos parece gostar deste que segura com exibida ternura. Há quem não tenha dúvidas: quem gosta de animais partilha também de elevado humanismo. Não acho. Quem gosta de animais, gosta de animais. Mas isso não é nada mau. Esperemos que Cameron não se limite a contar com a bondade do seu jovem amigo, e perceba o mundo para lá dessa fidelidade.
CEREJEIRA EM FLOR | O périplo papal por terras portuguesas continua. Recomendo a leitura deste texto de Rui Tavares no Público. Eu não digo mais nada. Juro.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
RATZINGER E BOFF | Paulo Anjos na Praça do Bocage.
(...) Mas não foi apenas o silêncio que foi imposto a Boff pelo Prefeito que escondeu a pedofilia, honrando, aliás, a antiquíssima tradição católica da hipocrisia. Ratzinger também retirou ao teólogo a Cátedra no Instituto Teológico Franciscano em Petrópolis. Felizmente, o tempo das fogueiras já tinha acabado… (Ler texto)
terça-feira, 11 de maio de 2010
DIAS DO SENHOR | Bem sei que o Papa é uma marca de sucesso. Também sei que à sua passagem tudo fica abençoado e livre de maldade. E sei ainda que o que a malta quer é folgar. Logo, esta visitinha caiu que nem ginjas no calendário do luso descanso. São os Dias do Senhor. Mas eu, que não tenho nada com isto e queria trabalhar, vejo-me com os movimentos tolhidos. Pagamos a visita e ficamos especados a olhar para o Papa como se não tivéssemos mais nada que fazer. E ainda se fala em estabilidade e crescimento.
Desenho: António.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
31 - ARQUIVO
Trabalhos concebidos entre 1985 e 2010. Direcção de imagem da minha responsabilidade.
DeltaGás | A empresa já por cá anda há 30 anos. No fim-de-semana a festa foi de arromba. Jantar agradável com acompanhamento musical a cargo de Guida de Palma e seus músicos. Carlos Marques, responsável pela marca, contou o que move este colectivo no firmamento do abastecimento de gás na região de Setúbal. Uma equipa sólida com vasta experiência. O papel da DDLX no evento foi lidar com a imagem. Fizemos a promoção e criámos esta brochura. O texto foi alinhavado por João Assis Gomes. O resultado foi distribuído aos convidados e está agora aí no retrato.
QUEREMOS MANTER ESTA CHAMA BEM VIVA
Edição: DeltaGás
Produto: Folheto
Software: Adobe InDesign
Fontes tipográficas: Emigre Fonts | Feliciano Type Foundry
Impressão: Corlito
Setúbal. 2010
sábado, 8 de maio de 2010
REFEITÓRIO
Uma alegria para o palato fornecida pelo estúdio de Nicolas Lemonnier
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sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
ALEGRE É FIXE? | Mário Soares diz, em conversa com Mário Crespo, que ainda é cedo para falar de eleições presidenciais. Mas percebeu-se que não vota em Manuel Alegre nem que o torturem.
Também ouvi Fernando Rosas, também em conversa com Crespo, dizer que o candidato poeta representa uma tendência nitidamente à esquerda. O tempo tudo mata, até a memória.
De facto, votar em Alegre é uma insuportável tortura.
Vou esperar, como Soares. E depois se verá.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
ALEIXO PARA O POLEIRO | Alegre vai avançar dia 10. Tem para já o apoio da esquerda que esforçadamente combateu há trinta e tal anos. É muito tempo - as coisas mudaram. Sócrates vai reunir as tropas para fingir que está muito orgulhoso por ter um candidato poeta. Enquanto isto, o monárquico Nobre faz sessões ornamentadas pela brigada do reumático socialista. Jerónimo não decidiu nada, mas no facebook já existe um grupo de apoio ao candidato comunista seja ele quem for (viva a disciplina centralista). E eu continuo à espera que Bruno Aleixo anuncie a candidatura. Não há meio.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
ECONOMISTAS DE CARREIRA | Um grupo de sábios vai rumar a Belém. Aguardemos com humildade as sábias resoluções que vão mudar as nossas vidas. E aguardemos que Mário Crespo nos faça a fineza de os chamar para uma daquelas conversas que nos iluminam a existência. Quem vai querer perder tamanha dose de conhecimento?
domingo, 2 de maio de 2010
A GAFFE DE BROWN | O ainda primeiro-ministro britânico foi abordado, durante uma acção de campanha, por uma senhora que lhe fez queixas da emigração e dos emigrantes. Nada de especial. O ódio à emigração e o racismo são tema recorrente e abordável em campanhas eleitorais. Mas a coisa não correu nada bem. Brown, já dentro do carro e denunciado por um indiscreto microfone, lamenta o sucedido a um seu assessor. Pergunta de quem foi a ideia. A resposta surgiu: "creio que foi da Sue", diz um delator que a esta hora já deverá estar de relações azedas com a referida colega. Isto não teve importância nos relatos. Eu achei vergonhoso. Acontece entre quem se enleia com o Poder. Quem o exerce quer saber premiar e retaliar. E a carneirada alinha com prontidão. Um clássico para quem se mete nestes assados.
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