sábado, 28 de fevereiro de 2015

CROMOS PARA A TROCAPor cá, o funcionário da Tecnoforma que se esquecia dos recebimentos auferidos, esquecendo-se consequentemente de fazer os respectivos descontos para a Segurança Social, sente que até já pode falar em maioria absoluta. Também reafirma, na entrevista ao Expresso, o seu orgulho por estar ao lado do governo germânico. Percebe-se e acredita-se em  Alexis Tsipras, quando denuncia os governos ibéricos como principais opositores às medidas propostas pelo seu governo, acusando-os mesmo de tentativa de derrube. Ainda por cá, os comentadores credenciados pelo governo satélite do governo alemão, decretam o fim da tentativa grega. Gente como José Manuel Fernandes, Gomes Ferreira, Rui Ramos e muitos outros mais manhosos e menos credíveis, afinam o enferrujado bisturi para ferir de morte tudo o que o governo grego tenta fazer para reduzir o sofrimento de uma população. Mas o maior disparo vem do sniper Vasco Pulido Valente. O homem dispara em todas as direcções, o que leva a que haja quem partilhe as suas opiniões consoante concordâncias. Hoje, no Público, certifica a estupidez daqueles que ele classifica como radicais de esquerda. Como se a inteligência e a razoabilidade fossem decretadas assim pela ligeireza de uma crónica de um comentador ressabiado. Nunca partilhei uma crónica do doutor Pulido Valente. Nem partilharei. Não tenho que respeitar as opiniões do doutor nem dos outros opinadores atrás referidos. Não é possível respeitar tudo porque sim. Há coisas que não se respeitam. 
Combatem-se.
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