terça-feira, 6 de outubro de 2015

O PENICO DO PODER  |  Em tempos disse que o pai tinha sido melhor político do que ele. O pai foi ministro do regime fascista. Agora, Marcelo Rebelo de Sousa vai avançar para a Presidência da República. Vai tentar fechar com chave de ouro uma carreira política que não existiu. Nada contra, mas contradiz quem exige tanta experiência a outros. E dita regras. E estratégias. Não tem feito outra coisa. Nos últimos tempos não tem parado de marcar o território. E a tropa-fandanga alaranjada já decidiu a vitória. As sondagens já abriram a campanha. Ninguém bate Marcelo. Os comentadores nem imaginam outros cenários. Aprenderam com o mestre. Os comentadores já escolheram o comentador-mor para Presidente. Eleições para quê? Entronizem o homem. Ele até já é presidente da Casa de Bragança. É só entregarem-lhe o ceptro e beijarem-lhe a mão.
Nada de mijadelas no seu território. Nada de mijadelas fora do penico. O penico tem de ser o deles. O penico alaranjado. O penico do sistema. O penico.
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