DA ABJECÇÃO | Um criatura abjecta que um jornal abjecto tornou "jornalista", resolveu insultar de maneira abjecta a deputada ainda do LIVRE e o meu amigo Mamadou Ba, ambos de origem africana. No insulto, a associação da imagem à frase racista são coisa digna de processo judicial, digo eu, que ainda acho que vivemos num estado de direito, e temos uma Constituição que rejeita o racismo e o fascismo. A jornalista fascista e racista é um ser abjecto, repito, mas tem uma chusma incontável de seguidores abjectos que devem atingir espasmos de prazer com os comentários abjectos que postam. Ou bostam? O jornal abjecto tem uma estação de televisão abjecta. O grupo abjecto que os aloja já elegeu um deputado abjecto. Diariamente insultam, agridem, mentem. Até têm uma bruxa abjecta que, dando erros até a falar, anima e divulga a abjecção. Mas há mais motivos de preocupação. Ontem, na SIC-N, uma jornalista da chamada imprensa de referência, comentando as tropelias da dita deputada, falava em diferença de raças para justificar não sei o quê. Pelos vistos, a jornalista faltou à aula de jornalismo onde se falou da existência de apenas uma raça: a humana. Portanto, quando se fala de racismo, fascismo, machismo, homofobia, xenofobia e outras merdas que esta gente tem na cabeça, falamos de algo que está entranhado no bom povo português (como dizia o outro), e que tem representantes mediáticos que divulgam com competência o seu "pensamento". Há uma péssima notícia: é este tipo de imprensa que vai dominar a comunicação em Portugal. Outra má notícia ainda: alternativa a este esterco não existe, pelo que se vai percebendo ao passarmos pelas outras estações emissoras. Acho que está na hora de os denunciarmos sempre, antes de termos de emigrar.
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