sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A TROPA FANDANGA | Não acho que 2016 tenha sido um ano para esquecer. Não foi. Morreu muita gente boa? Sim, muita mesmo e muito cedo. Mas isso recorda-se. Sempre. 
O que deveria ser para esquecer é o que está aí para nos atormentar. Gente indescritível vai exercer poderes imensos. Junta-se assim a gente inqualificável que já está em funções em grandes nações. França não nos descansa. Itália e Áustria também não. Espanha é o que é. Na América Latina até já há um assassino confesso entre os chefes de estado eleitos recentemente. Às vezes a democracia parece uma armadilha. Nos EUA um parolo de cabelo pintado e mal votado caminha para a Casa Branca. Nem a diferença de quase três milhões de votos o afastaram da cadeira. Pelo menos ficamos com a certeza de que uma larga fatia do eleitorado não deseja aquele asco de gente na casa da governação. Já na Rússia o governante é bem votado, mas o lugar muda de importância conforme as pretensões do candidato. Putin é que manda, seja como presidente, seja como primeiro-ministro. É uma espécie de alternância individual. Estranhas democracias, estas.
Guterres vai aturar esta tropa fandanga. O palhaço americano já começou a ameaçar a ONU. Agora sim, está na altura de desejarmos sorte ao nosso vizinho. Esperemos que o molhinho de víboras que ameaça tomar o mundo não o devore.
2017 vai ser um ano de muitos imbróglios.
Que tudo nos corra pelo melhor, apesar de tudo.
Cá estaremos. 

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