Morreu Björn Andrésen, o "rapaz mais bonito do mundo". Tinha setenta anos e não teve uma vida muito bonita. Foi Visconti que, com "Morte em Veneza", espalhou a notícia. Filme notável. A beleza deste actor de poucas fitas transformou-se em fenómeno mundial. Mas a sua vida foi assistida por pouca beleza. Tudo correu mal. Foi vítima da efervescência da beleza física. Ficou provado que a beleza não é tudo. Mas este actor de poucos actos reagiu aos atropelos com humildade e decência. E isso merece o nosso respeito.
