quinta-feira, 18 de setembro de 2025
Estes humanos são loucos
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
A Festa vai começar
APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA NESTA QUINTA-FEIRA, DIA 18, ÀS 11 HORAS.
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
domingo, 14 de setembro de 2025
O Futuro está a acontecer agora mesmo
Parece que nos encontrámos na sala lá de casa e continuámos a conversa de sempre. O Nuno Artur Silva escreveu este livro lindíssimo, muito bem embrulhado graficamente pelo André Letria, e a gente falou sobre tudo o que lá vem dentro com o Nuno e com o Manuel Falcão. Claro que estar ali a falar com o Nuno, com o Manuel e com tantos amigos que apareceram é um privilégio que se transforma em prazer. Estamos na presença de duas pessoas que trouxeram coisas novas para o país Portugal. E claro que depois de muito falarmos sobre a escrita passámos às outras vidas destas figuras singulares.
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Ainda não chega?
O líder da agremiação que se deveria chamar Partido Fascista Português, é um cretino e não se importa nada com isso porque sabe que está a falar para cretinos.
Agora foi publicada sondagem que dá vantagem eleitoral aos fascistas. As intervenções do líder, mesmo mentindo descaradamente, vão ao encontro das cabecinhas ocas do seu eleitorado, Ele mente e eles também. Se o líder é humilhado porque a sua efusiva declaração é soez, eles solidarizam-se com o líder porque eles também são assim. No caso da famosa festa dos hamburgueres, inventada por Ventura, que decorre na Alemanha por iniciativa do presidente alemão, que pelos vistos é um devorador de hamburgueres e arrasta para a festança os seus homólogos, o fascista assegurou que o Chega votou contra a ida de Marcelo. Votou contra algo que não esteve em votação, portanto. Mas os eleitores engolem tudo e continuam a aplaudir o seu amado chefe. Indagado pelos jornalistas, admitiu o erro mas adiantou que se justificava a sua arrelia: o Presidente já fez mais de mil e quinhentas viagens. A Presidência da República desmentiu o número de viagens de lazer denunciadas pelo biltre, como é óbvio: as deslocações foram cento e sessenta, e Marcelo disse mesmo que se justificavam, como também é óbvio. Mas Ventura deve achar tudo isto uma vergonha nacional. Salazar é que sabia. Imaginava-se estadista sem nunca sair do buraco de São Bento. E até foi de propósito a uma exposição, em Londres, de Paula Rego, vejam só! Ainda se fosse para ver a seleção de futebol, mas uma exposição de arte?! Ventura disse isto com a pistola na ponta da língua. Cultura? Mas essa gente é toda de esquerda. É liquidá-los todos, já! Viva a santíssima ignorância.
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Hoje há hamburgueres
Tenho um especial asco a hamburgueres. Aquilo aparentasse-me repugnante. Há décadas que não me passa pelo gargalo semelhante objecto gastronómico. Mas admito que me é mais repugnante o exercício retórico permanente do chefe fascista.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
O bombeiro da nação
"Queimar pessoas em praça pública, tomando conclusões precipitadas, é coisa que nunca farei na vida", disse o almirante/candidato. O almirante/candidato que repreendeu marinheiros subalternos em público, com as televisões e os jornais atentos e sedentos, vem agora defender Carlos Moedas, como se o indecoroso presidente da Câmara de Lisboa fosse alguém com quem se possa tomar um cafezinho a meio da manhã. Este almirante não é só um tatibitate. Este almirante, como candidato é um desastre, e como cidadão é um traste.
terça-feira, 9 de setembro de 2025
Prémio Nobel da Paz para o Luís, já!
"O apelo, vindo de um país amigo, não cairá em saco roto". Foi o Luís que o disse. Xi estremeceu. O Luís fez o apelo à paz na Ucrânia, já que a proximidade entre Xi e Putin é clara, disse ainda "oije" mesmo o Luís num encontro com o presidente chinês. Agora é que é. Xi vai falar com Putin e a guerra acaba graças à intervenção firme do Luís. Trump que se cuide. O Luís é que ainda chega a Papa.
O Diogo Ferreira escreveu a História da Freguesia do Sado. História de um sítio com muitas histórias para contar. Histórias alegres e histórias tristes. São as histórias locais que fazem a História do Mundo. É o que pretendo justificar como editor. Esta história deste local conta lutas, alegrias, vitórias e derrotas. É costume dizer-se que só é derrotado quem desiste de lutar. É verdade. Este livro conta histórias com frescura, com alegria. São histórias de gente que conhece o chão que pisa. Gente que vive com a autenticidade da verdade.
José Afonso disse uma vez, em entrevista a Viriato Teles: "E nós, neste país, somos tão pouco corajosos que, qualquer dia, estamos reduzidos à condição de ‘homenzinhos’ e ‘mulherzinhas’. Temos é que ser gente, pá!". Ora, quem vai animar a festa é, nem mais nem menos do que Vitorino, um dos companheiro de músicas e outras intervenções de José Afonso. Vitorino conhece bem os ambientes que nos rodeiam. Canta-os como ninguém. Aponta problemas, denuncia maldades, conta histórias de traição e ódio, sempre contra o ódio.
Vitorino participou numa das sessões "dois dedos de conversa com... "que organizámos no Círculo Cultural de Setúbal (situado no local onde hoje é a Casa da Cultura), no dia 31 de outubro de 1981. Já lá vão 41 anos. As imagens junto a este badalar mostram o cartaz e uma fotografia da dita sessão, da autoria de Jorge Santos. Vai ser um gosto recordar estas andanças com Vitorino.
E pronto, perdoem-me estes desabafos que convocam a saudade — sem saudosismo —, mas isto é mesmo assim: recordar o que de bom nos acontece faz-nos acreditar no que está para vir. Nem tudo pode ser mau, como querem os novos fascistas. A democracia vencerá. Estes testemunhos escritos mostram que é todos os dias que se faz a nossa história. A luta pela felicidade faz-se com alegria.
O lançamento/concerto é na próxima sexta-feira, dia 12 de setembro, no Moinho de Maré da Mourisca. Os participantes estão aí escarrapachados no cartaz. Participo diretor de arte e editor do livro. Agradeço em especial a Marlene Caetano, de quem partiu a ideia para a publicação do trabalho e a Diogo Ferreira, autor que investigou e fez a história. A história está muito bem contada. Tem histórias bonitas, esta História. O Poder Local Democrático deve ser apoiado como um dos orgulhos da nossa vida em liberdade. Vamos celebrar essa conquista. Até já. Sempre.
Já não há pachorra
Estava eu a gabar o surpreendente pluralismo da CNN- Portugal, com a entrevista desta noite ao líder do PS, quando no cantinho superior direito do chamado pequeno ecrã surge a figura do timoneiro dos fascistas, em anúncio de entrevista para o dia seguinte. Muito contente e risonho, o chefe do exército de idiotas parece estar a gozar com aquele usurpador momentâneo do seu lugar permanente.
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
Sem erros
Carlos Moedas diz que não houve erro de qualquer espécie no acidente do Elevador da Glória. Pessoaliza o assunto aliando emoção pessoal ao drama das famílias das vítimas. O cinismo assiste-o. Inventa aproveitamentos políticos onde não existem. É ele que faz aproveitamento político. O discurso é palavreado barato e rasca. É sempre. Carlos Moedas é um político rasca. A entrevista que hoje deu a Clara de Sousa foi um exercício disso mesmo. Morreu muita gente. Os erros existiram, como é evidente. É a realidade que o diz. Só mesmo Moedas tem certezas do contrário. Mas o erro maior é Carlos Moedas continuar como presidente da edilidade lisboeta. Votar na direita é eleger estes tatibitates sem trambelho. Políticos de plástico, que é mais barato, como diria o poeta.
domingo, 7 de setembro de 2025
Sónia Martins
sábado, 6 de setembro de 2025
Eles andam aí
Estão a ser feitos contactos a partir de um número que exibe a minha fotografia. Caríssimas e caríssimos, não respondam, denunciem e bloqueiem. O número tem o indicativo de Angola, lugar onde nunca estive, mas de onde já fui incomodado por elementos do partido fascista Chega. Muito obrigado. Abraços.
Moedas e Bogas, emprerendimentos
Ao invés do expectável, assistimos a um verdadeiro desfile de vaidades. A grande capacidade de resolução do problema foi a grande vedeta desta tristeza profunda. Até assistimos a declarações destas: "somos campeões do desencarceramento", "somos os maiores nas perícias", e até houve um idiota ligado ao turismo e à sua promoção — pessoal e do dito — que falou no "lado bom" destes casos - "fala-se do país no estrangeiro". Ressalvo destas alarvidades auto-elogiosas os reparos aos comportamentos dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde, mas esses a gente sabe que merecem todos os reconhecimentos, e não precisam para nada de elogios desta gente que quer anular o sistema.
Moedas diz que Bogas tem que averiguar, e Bogas diz que já mandou alguém fazer isso. E ficamos assim. Como se estes dois opinadores de serviço, não tendo respostas para dar, não tivessem a obrigação moral e política de apresentarem a demissão, com a promessa irrevogável de não voltarem a esse local onde foram tão infelizes. Pelo contrário, desdobram-se e contorcem-se em manobras de malabarismo verbal barato. A incompetência alia-se à desfaçatez e à falta de vergonha. Estes políticos de meia-tigela, que se inscrevem na direita cada vez mais extrema, comportam-se como um um vulgar valdevinos a quem deram um fato e uma gravata e sentaram numa cadeirinha que tem rodas e que abda para trá, para a frente e para os lados. Estão encantados com esta sorte. E depois vão à missa agradecer a dádiva. Tenham juízo e um pingo de decência. É o mínimo, porque respeito por vocês já não temos.
Facebookquinta-feira, 4 de setembro de 2025
Armani
Desenhou uma outra moda. Eu diria que veio mostrar ao mundo da indústria das roupagens que o mínimo é que é sofisticado. Tudo o que lançou tinha a intenção da depuração. O minimalismo ilustrou a sua existência. O adorno, quando existia, parecia ironia. E essa ironia também se transformava em sofisticação. Os figurinos para cinema que traçou mudaram os filmes. Os aromas que criou agradam porque são agradáveis. Frescos. Tinha bom ar. Sabia comunicar. Li um livro que o apresenta e senti isso. Sinto por ele um grande respeito e admiração. Foi bom viver no seu tempo. Muito obrigado, senhor Armani.
Setembros negros
Setembro é o mês em que se inicia muita coisa da nossa vida. Recomeçamos a trabalhar depois das férias de verão. Eu gosto de setembro, mas cada vez mais hesito quando digo isto. Foi em setembro que Salvador Allende foi deposto e morreu, por causa do golpe de estado protagonizado pelo militar fascista Pinochet. General muito secretamente elogiado pelos neoliberais de hoje que continuam a atacar a esquerda a que pertencia Allende.
Foi também em setembro que se deu a tragédia das torres gémeas em Nova Iorque. Eu estava lá e testemunhei o drama. Imaginei o inicio de uma guerra. Mas todos percebemos que aquele acontecimento ficaria na nossa memória coletiva. O mundo mudou muito desde aí.
Claro que tragédias acontecem em qualquer altura do ano. Mas está a acontecer muita coisa má em setembro. O que aconteceu ontem com o elevador da Glória veio acrescentar mais um drama a este já sacrificado mês. Um dia normal, com sol, num sítio muito agradável, com pessoas em férias ou em trabalho, passa a ser um dia impossível de esquecer pelos piores motivos. Sou passageiro destes transportes. Sou utente deste elevador. Todos estamos sujeitos a estas situações. É a vida, diremos. A vida vale muito e deve ser bem vivida. Estas interrupções abruptas marcam-nos para sempre. Sem aproveitamentos políticos, devemos exigir que tudo seja esclarecido. Setembro fica ainda mais negro, com esta tragédia.