terça-feira, 30 de dezembro de 2025
segunda-feira, 29 de dezembro de 2025
Fazem falta as palavras certas
domingo, 28 de dezembro de 2025
Cultura é política. Política é cultura
sábado, 27 de dezembro de 2025
Mentalidade Montenegro
Perry Bamonte
Morreu Perry Bamonte, guitarrista e teclista dos THE CURE. Foi a banda que anunciou esta morte em comunicado, acrescentando estas palavras: "Calmo, intenso, intuitivo, constante e extremamente criativo, ‘Teddy’ era uma parte calorosa e vital da história dos THE CURE."
Acompanhava os THE CURE desde 1984, e foi convidado a juntar-se à banda quando o teclista Roger O'Donnell saiu em 1990.
THE CURE foram uma das bandas que mais me animaram a mim e a muita gente que se cruzava comigo. Participei em noites de audição de LPs da banda acabadinhos de sair. Momentos memoráveis. As artes têm destas coisas: animam, divertem, estimulam o convívio e formam públicos.
Muito obrigado, Perry Bamonte.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2025
Receituário
A saudade não se esvai
quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
Conversa em família
O advogado de negócios que ocupa o lugar de primeiro-ministro falou aos portugueses que vivem no seu país. Do meu país está muito longe. Mas deu as táticas aos seus jogadores, perdão: eleitores. O homem adopta a linguagem trumpiana do auto-elogio e apela a que todos sejamos como Ronaldo. Ora bolas para a bola, homem. Eu, que não vou em futebóis, e que me estou perfeitamente borrifando para o fubebolista-herói do advogado de negócios que é primeiro-ministro, quero mesmo que esta gente vá toda jogar à bola bem longe do meu relvado. Ide, ide para muito longe. Os nossos problemas como país resultam dos vossos jogos, já que o apelo Coaching é futebolístico.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
Natal
terça-feira, 23 de dezembro de 2025
segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
Com Catarina
domingo, 21 de dezembro de 2025
PRESIDENCIAIS 2026. Setúbal, mandatário distrital
Catarina Martins convidou-me para mandatário da sua candidatura no distrito de Setúbal. Honra em estar alinhado com António Pinho Vargas, mandatário nacional. Aceitei com gosto o desafio e apresento-me com esta opinião:
A direita faz trinta por uma linha: inventa agressões onde não as há apenas para fazer vingar a sua hipocrisia e egoísmo. Alimenta a discórdia entre iguais. A direita clássica é cada vez menos clássica quando se aconchega à direita mais radical gritando os seus slogans discriminatórios. A direita não respeita direitos conquistados e quer mandar tudo lá para trás, nem que para isso se alie aos novos salazaristas. As direitas colocam os negócios em primeiro lugar. Para a direita as pessoas são números. Para a direita cultura e direitos humanos não existem. Ou só existem alegadamente quando a direita quer brincar à caridadezinha.
O voto útil pode tornar-se inútil para a nossa consciência de cidadãos de esquerda, quando usamos o voto na suposta esquerda que não quer parecer esquerda. Se não o quer parecer é porque o não é. A esquerda é útil para fazer avançar o mundo e para permitir que lutemos pelo nosso futuro. A esquerda não é woke, porque reconhecimento ligeiro de direitos e vontades não é de esquerda. A esquerda não é imobilista. A esquerda não assobia para o lado perante o insultos racistas e fascistas. A esquerda tem orgulho em ser esquerda. A esquerda é pela democracia e pela liberdade, e coloca as pessoas em primeiro lugar. As eleições não são um campeonato desportivo. Sermos minoritários, agora, não é defeito. Serem eleitoralmente maioritários não lhes dá razão. Nós temos outras razões para não lhes darmos razão. Temos ideias melhores e vivemos o nosso dia-a-dia mais felizes. Sem ódio ao outro. Queremos ser felizes. Como disse José Afonso numa canção: "Seremos muitos, seremos alguém". Vamos crescer. Temos bons e esclarecidos exemplos: a juventude nas universidades não permite fascistas em pregoeiro delírio. A nossa coragem mostra-se todos os dias, em todos os lugares. Seremos mais, seremos muitos mais, como pretendia José Afonso, e, citando-o de novo: o que faz falta é avisar a malta. O voto útil da malta de esquerda é na esquerda. O voto da esquerda é em Catarina Martins.
sábado, 20 de dezembro de 2025
Receituário
sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
Obrigado, Mariana
Que importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
Pessoas que desenham a liberdade
É uma ideia de António Jorge Gonçalves. Dois ilustradores por programa falam do seu trabalho: influências, curiosidades, indiosincrasias, motivos para desenhar. Vi a edição em que Nuno Saraiva e Mantraste dão ao badalo. Gosto muito deles e gostei de os ver e ouvir ali. O ambiente é descontraído. O desenho é protagonista. A arte, a evidência da originalidade, a criatividade em geral ganham muito com esta ideia do António Jorge Gonçalves. São notáveis documentários onde se percebe como funcionam alguns dos mais destacados ilustradores portugueses. Vale mesmo a pena perceber o que têm para dizer e mostrar. As peças passam na RTP 2. Procurem-nas na programação.
Ano novo, vida nova
O ano de 2026 vai fazer mudar a DDLX Design Comunicação Lisboa. Vamos crescer, inovar, trabalhar mais. Vamos estar por aqui. E de onde estamos vamos para todo o lado. Até sempre, que é como quem diz: até já.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
Pomada da cobra
O facilitador de negócios que é primeiro-ministro está encantado com o ministério público. Caso encerrado, diz ele ilustrado pela falta de vergonha. O povo quer vigaristas no poder e quem aplica as leis protege-os. A desfaçatez faz o seu caminho. Tudo como no tempo do almejado ditador tão apreciado pelo parceiro líder do partido evangélico-fascista. "A velha história ainda mal começa, agora está voltando ao que era dantes", cantou José Afonso. Tudo está bem quando acaba em bem. Para eles é um regalo. Um raio que os parta a todos.
terça-feira, 16 de dezembro de 2025
Estes lustrosos pernósticos querem acabar com tudo o que é apoio público para depois brincarem à caridadezinha. Os lustrosos ajustadores neoliberais fazem tudo para justificar o fim de apoios públicos justos. Esforçam-se tanto que às vezes lhes resvala a boca para a verdade ideológica.
O ministro que se diz da educação veio agora lamentar o uso que os alunos mais pobres fazem das instalações que generosamente o governo lhes concede. O governo bem se esforça, dá para aí residências universitárias à farta, com tudo do bom e do melhor, mas esses pobres necessitados não dão valor a nada. Estragam sempre tudo. São uns mal agradecidos. A criatura disse o que disse e foi aplaudido. As declarações passaram nos jornais televisivos.




















