sábado, 6 de dezembro de 2025

Frank Gehry

Morreu Frank Gehry. Não era o meu arquitecto de eleição. Era um dos meus arquitectos de eleição. Segui o seu trabalho pelo mundo. A maior parte das vezes em revistas da especialidade. Sou consumidor.
 

Mas quando terminou a construção do Museu Guggenheim, em Bilbao, fui mesmo lá passado um mês da abertura, com um grupo de amigos e amigas, arrastados pela curiosidade de percebermos como funcionava aquele edifício tão estranho. A estranheza do seu trabalho provoca-nos essa curiosidade. Estranheza que se entranha. Materiais diferentes, aparentemente pouco nobres, transformam-se pelo seu desenho em sofisticados objectos de arquitectura contemporânea. A depuração minimalista preenche mais a minha exigência para com as estruturas que nos acolhem, mas acontece que em Gehry a exuberância revela-se funcionalidade. E aquela estranha beleza dá conta de nós. Embrulha-nos em ambientes distintos. Gosto de artistas assim. Muito obrigado, senhor arquitecto.

Facebook 

 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Gente que é gente

António Pinho Vargas é o mandatário nacional da candidatura de Catarina Martins. Estamos com gente que é gente decente e que marca culturalmente o seu tempo. Privilégio e grande gosto em apoiar uma candidatura assim. Melhor era impossível.

Facebook 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Comentar comentários

Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo, ou menos certo? 

Foi Fernando Pessoa que escreveu esta frase, na minha opinião genial. Mas Fernando Pessoa disse tanta coisa genial que até mete impressão. A língua portuguesa como Pátria é outra. A minha Pátria é como a minha raça - a raça humana, que é transversal a todas as cores e feitios. Ou vamos voltar ao orgulho nacionalista que convoca o mais serôdio provincianismo?

Mas hoje quero aqui falar dos comentários aos debates que têm passado nas televisões após os debates entre candidatos. Confesso que os candidatos à Presidência que vão para ali dizer coisas são para mim uns e para os comentadores outros, com toda a certeza. Andamos a ver programas televisivos diferentes. Uns vêm tristezas, outros entretenimento e audiências. Dou exemplos. Classificar e dar notas a alguém como André Ventura é qualquer coisa de extraordinário. Vamos classificar a mentira e a má-criação como dado elegível? Vamos classificar a postura autoritária e ridiculamente ignorante de Gouveia e Melo? A incongruência é competência? E vamos perceber com enlevo democrático o falso e sinistro liberalismo de Cotrim de Figueiredo? O que leva os comentadores a comentar? É o circo? É a vontade de mostrar serviço normalizando a prestação circense da extrema-direita e dos seus preceitos trogloditas?

Há vida para além do espetáculo televisivo, meus caros. A política é mais do que isso. É a nossa existência como cidadãos que está em risco. Ventura já instalou o medo. Existimos mas não podemos insistir. Os fascistas estão aí. Alguns jornalistas e muitos jovens ainda não deram por isso. Abram os olhos. A densidade comunicativa é dada pelo alvoroço imbecil? A defesa da democracia exige respeito pelo que se pensa e diz. Sejamos adultos.

Facebook 

 

Presidenciais 2026

Minha pátria é a língua portuguesa

Fernando Pessoa
 
Já a minha avó me dizia: "quem boa cama fizer nela se deita". Se tivermos que escolher entre um militar arrogante e ignorante e um troca-tintas fanfarrão e mentiroso compulsivo, a escolha final recai nisto: um idiota a representar um sítio a que deram o nome de Portugal. Nada disto é original. O país mais influente do mundo já tem um imbecil ao comando. E não me venham com patriotismos de meia tigela. A minha pátria é a de Luís de Camões, Fernando Pessoa e José Afonso. A Língua Portuguesa não cabe no pedaço de terra representado por um idiota. O mundo caminha para a extinção e com estes iletrados a decidir nem vai haver relatório final. 
 


terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Constança

Jornalismo com rigor, opinião com coragem e honestidade intelectual. É esta a minha opinião. Gostava de Constança Cunha e Sá por estes motivos todos e também pela sua postura agressiva e simpática. Esta morte veio muito cedo. Muito obrigado, Constança.

Facebook 

 


 

Manuel Pedro

Esteve preso três vezes, somando onze anos nas prisões do fascismo. Sofreu agruras inimagináveis na prisão e fora dela. Foi militante político clandestino, funcionário do Partido Comunista Português. Lutou pela democracia, pelo direito a escolhermos o nosso futuro. Foi também animador cultural, ligado mais ao cinema, e publicou três livros reveladores de tudo isto. Num tempo em que estes heróis são arrasados pelos novos fascistas, exibindo a estupidez da repressão e a intolerância da xenofobia como solução, e quando tudo o que os antifascistas combateram é agora promovido, não se percebendo muito bem como é que imbecis iletrados têm soluções para seja o que for, é importante que seres humanos maiores como Manuel Pedro sejam recordados e respeitados como os grandes cidadãos que foram. São estes os exemplos de vida de quem deseja viver em democracia e em liberdade, com educação, cultura e alegria de viver. Muito obrigado, Manuel Pedro.

Facebook 

 

domingo, 30 de novembro de 2025

A alternativa é de esquerda


A DIREITA É SEMPRE RETROCESSO | As eleições para a Presidência da República são mesmo muito importantes. Pela primeira vez em democracia surge um candidato que quer transformar o cargo em organismo de decisão absoluta. Caso ganhasse as eleições, é claro. Mas também é claro que não o vai conseguir, por enquanto. E aqui é que está a questão de fundo a assinalar. A extrema-direita está a crescer. Segundo as sondagens, os jovens vão votar contra eles próprios. O perigo espreita, e isso não é sondagem, é facto.

Há candidatos a candidatos, há candidatos com ideias democráticas, há candidatos com ideias justiceiras primárias e há candidatos que se candidatam só para aparecer. Até há candidatos que não dizem coisa com coisa. Mas todos querem mudar isto tudo, corrigir o passado como se até agora estivessem em lugar distante. Não é só Ventura que é perigoso. Cotrim de Figueiredo não lhe fica atrás. Muito pelo contrário, aparentando mais respeitabilidade quer impor o desrespeito por todos nós. Respeito só por quem é empreendedor e defensor do "salve-se quem puder", e quem assim não pensar que se lixe. Depois há os candidatos que gostariam mostrar ser o que nunca foram, os que mostram o que não são nem nunca serão e os que querem ser tudo e mais alguma coisa. Conhecemos de gingeira todos estes truque e deslizes. Também há um candidato oficial do governo, que poderá tornar tudo isto em lugar de interesse bastante reduzido. Nas esquerdas há candidatos de esquerda e candidatos que o querem ser sem parecer, ou parecer sem o ser. Alguns muito apreciados também pela direita dita democrática e agora muito queridos mas antes defensores de indignidades várias. Defender o "espectáculo" taurino ou ser e votar no parlamento contra a lei da eutanásia não são atitudes de esquerda. Impedir avanços civilizacionais não é atitude de esquerda, ponto. Não foi possível encontrar um candidato que unisse os votantes de uma esquerda bem larga. Mas há uma candidata. É mulher. É de esquerda, sem medos. Até mesmo com orgulho, como é natural. É inteligente, culta e sabe enfrentar a delinquência da direita manhosa e da menos manhosa. Adivinharam: é Catarina Martins, obviamente. É a minha escolha natural e vai ter todo o meu apoio.

Facebook 

 

 

A dureza da vida

Não nos pode fazer desistir. Catarina Martins na Convenção do Bloco de Esquerda. Existe uma voz diferente e consistente, de esquerda, nas eleições para a Presidência da República.

Facebook 

 

 

sábado, 29 de novembro de 2025

Nós não escolhemos o tempo em que vivemos

“Mas podemos escolher como vivê-lo”. A ouvir a brilhante intervenção de Mariana Mortágua na convenção do Bloco de Esquerda. Estou aqui como convidado. E estou aqui muito bem.

Facebook 

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Manual do bom fascista

A gente sabe que bom mesmo era não existir gente assim. Mas o Rui Zink inventou uma maneira de se perceber o que é um fascista a funcionar com eficácia. Digo eu, que ainda não vi a peça. Está em cena desde ontem. Vou lá hoje. A promoção diz assim:

O TAS | Teatro Animação de Setúbal, tem a desfaçatez de apresentar MANUAL DO BOM FASCISTA, de Rui Zink, a partir do dia 27 de novembro, no Teatro de Bolso. Cristina Cavalinhos, André Moniz, Cláu Aguizo e Andreia Trindade. Encenação de Célia David.
Sinopse
"Manual do Bom Fascista" de Rui Zink, um compêndio de 100 lições para aprendizes de "bons fascistas", título e conteúdo, carregados de forte ironia e sarcasmo. No entanto, um alerta para a ascensão de ideologias radicais e crescentes manifestações de extrema-direita. A falta de memória dos povos e suas idiossincrasias e arbitrariedades, justificando abusos de poder, intolerâncias, autoritarismo, repressão, violência e medo. Numa abordagem trágico/cómica assente num humor fino e requintado, a obra toma forma teatral com a supervisão do autor, relativa à adaptação e dramaturgia e, através de um “fascistómetro”, será possível identificar o fascista que há em cada um de nós. "Estará o fascismo entre nós ou dentro de nós?" Venha assistir ao espetáculo, fazer o teste e tirar a prova dos nove.

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Isto não pára, meus amigos

Comentadores que representam o partido fascista já defendem assassinatos racistas em opinião em directo nas televisões e afiançam que o seu líder ainda vai ser mais eficaz do que o ditador criminoso Salazar. Deputados fascistas comportam-se no parlamento como se estivessem na tasca lá bairro. Polícias louvados por esses deputados matam e agridem. Agentes sodomizam indefeso detido e obrigam-no a cheirar o bastão utilizado perante a chacota de outros colegas entretidos em filmagens para as redes sociais. A maldade é divertimento. Fulanos das chamadas "forças da ordem" — PSP e GNR — são operacionais em exploração e agressão a imigrantes que fugiram às agressões dos seus países, pensando que isto não era o Bangladesh. Se calhar já perceberam que desde que os trogloditas têm partido isto pode ser pior. O pantomineiro incorrigível que quer ser presidente de tudo o que mexe atiça os seus seguidores em palavreado troglodita de taberna rasca. O comportamento desse palerma nas comemorações da data que ele pensa ser sua (a sua visão da política não lhe permite ir mais longe) é, para além da absoluta ausência de educação democrática (e básica, já agora), atitude indigna e de desrespeito pela democracia que ele tanto despreza. Aguiar-Branco, o infelizmente presidente da Assembleia da República do regime democrático, deve achar, no seu entender, que tudo isto é possível. Para ele racismo e xenofobia são opinião. O líder dos fascistas já avisou: "Ainda não viram nada". Isto não pára?

Cartoon de Vasco Gargalo

Facebook

terça-feira, 25 de novembro de 2025

A Festa vai acabar

A Festa vai ter o seu fim no próximo dia 6 de dezembro. O encerramento será na Galeria do Onze, onde vai ser lançado o catálogo da exposição patente por lá. ZÉ, SEMPRE O MESMO será apresentado por Jorge Silva, responsável por toda a concepção do projecto. 
 
As outras exposições da Festa podem ser visitadas até ao próximo fim-de-semana:
Casa da Cultura - Rachel Caiano e Yara Kono.
Casa Bocage - André Ruivo.
Museu de Setúbal/Convento de Jesus - Evanthia Tsantila com Luís Tibério.
Museu do Trabalho Michel Giacometi - Paulo Novo com Paulo Freixinho.
Culsete - André da Loba.
Só mesmo ZÉ, SEMPRE O MESMO ficará a mostrar-se até ao dia 6, do próximo mês, dia do encerramento da Festa. 
 

Quando a corja topa da janela...

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

É bonita a festa, pá

 
Sim, estou a festejar. Todos os dias são bons para lembrar que a liberdade é que importa. Todos os dias me lembro daquele dia de Abril que me permitiu ter acesso ao que até aí não tinha a ideia de existir. E também ao que eu sabia que existia mas que o regime fascista não me deixava ter acesso. A descoberta da obra de José Afonso, antes de Abril, abriu-me os olhos. A partir daí só os fechei para dormir. 

O dia 25 de Abril de 1974 mudou tudo na minha vida. A partir desse dia vivi a minha adolescência em liberdade e exigência cultural. Agora era possível não ficarmos rendidos à trilogia dos três éfes: "Fado, Futebol e Fátima". Fui apresentado aos escritores, cineastas, artistas visuais e musicais que até aí estavam proibidos de me influenciar. Os fascistas tinham razão: influenciaram. Muitos desses protagonistas do fornecimento do conhecimento foram-me mesmo apresentados e alguns foram meus amigos. A sério! Há gente com sorte. 

Depois do 25 de Abril veio o primeiro dia de Maio. Parecia um sonho. E depois vieram mais dias. No ano seguinte, por exemplo, veio o 25 de Novembro, e logo a seguir o 25 de Dezembro. Muitos ficam muito felizes com estas datas. Percebo-os. Mas eu prefiro lembrar sempre o 25 de Abril. Foi a partir desse dia que aprendi mais e fui mais feliz. Crescer em liberdade é do caraças. Os adolescentes manipulados que agora querem os salazares que o outro cretino diz fazerem falta, não sabem onde se estão a meter. Os fascistas do partido fascista querem o regresso ao passado porque a repressão e a morte ficam-lhes a matar. 

Faz sentido a juventude estar com o futuro e não com a anulação da sua felicidade. Um futuro com repressão, medo e ódio não se deseja a ninguém. Todos os dias são bons para se comemorar a liberdade. Com alegria. Queremos ser felizes. Vamos insistir nisso. Fascismo nunca mais.

Facebook 

 

domingo, 23 de novembro de 2025

O tempo dos bandidos

Nos Estados Unidos da América há um bandido que já foi Presidente, e quando deixou de o ser organizou um golpe para que tudo ficasse de novo a seu preceito. Não ficou, mas ele não foi condenado por crime de golpe de estado, que foi o que de facto aconteceu, e, para espanto geral, voltou a concorrer a eleições presidenciais e voltou a ser eleito por uma entidade abstracta a que vulgarmente se chama povo, e a que estes palonços gostam muito de chamar coisa sua. 
 
No Brasil há um bandido que já foi Presidente, e quando deixou de o ser organizou um golpe para que tudo ficasse de novo a seu preceito. Não ficou, e o bandido foi condenado e foi mandado para casa com pulseira electrónica. No Brasil o sistema judicial está a funcionar melhor. Mas o bandido não se conformou com essa confortável reclusão e tentou interferir na mecânica da dita pulseira que o vigiava. Como é um imbecil sem filtro, achou que assim ficaria de novo impune e livre, e a voar como um abutre. Não ficou. Parece que a Justiça por lá funciona mesmo e o bandido tem agora que ir para o xilindró. Ele diz que apenas escangalhou a pulseira por curiosidade. Ou seja: como uma normal criança que desmancha o brinquedo para ver como funciona. Esta gente é estupidamente ridícula e tenta fazer de toda a gente parva. Felizmente ainda há no mundo quem não vá nas lengalengas destes bandidos. Nem todos nos vamos render às vossas habilidades criminosas, seus tristes biltres. 
 
Facebook 


 
 

sábado, 22 de novembro de 2025

 

ALDA ROSA | Morreu Alda Rosa. Tinha 87 anos. Foi designer de referência. Conheci-a quando fizemos — DDLX — o design de comunicação para a exposição que foi projectada pela Célia Anica, com curadoria de Paulo Henriques, para a SNBA no verão de 2023. Foi um gosto trabalhar com ela. Muito obrigado por tudo, Alda. Foi bom viver no teu tempo.

Facebook 

Parar para travar a ignomínia

Pela dignidade das pessoas que trabalham. Contra a indignidade proposta pela AD, IL e partido fascista unidos. Parar é preciso.

Facebook 

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Facebook 
 

Facebook 
 

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

É política, estúpido

A esquerda tem de assumir a sua vontade de dar a volta aos atropelos da direita. A atual direita defende o passado. Mas já existiu uma direita mais decente. Francisco Sá Carneiro dizia: "Nós, Partido Social Democrata não temos qualquer afinidade com as forças de direita, nós não vamos nem seremos nunca uma força de direita". Mas o então presidente do PPD/PSD não foi respeitado. No seu tempo, o dito partido deixou de ser PPD para passar a ser também PSD, acrescentando assim a ideia social-democrata ao discurso. A social-democracia nunca foi um projeto de direita. Os PPs sim. O atual PPD/PSD é reacionário até ao osso. Montenegro aconchega-se ao Chega e à IL em cenas sem fim. Mas os seus correligionários nos sindicatos parecem não estar com ele cegamente. Os ajustes às leis do trabalho são um atentado à mão armada à vida civilizada das pessoas. Claro que o partido fascista e o outro que anda lá por perto entram em transe delirante com este atentado. 
 
É aqui que entra a esquerda. A esquerda deve fazer política. Sim, POLÍTICA. As greves são políticas? Claro, queriam que fossem o quê? Religião? Divertimento? Passatempo? É a política que rege a nossa vida. As políticas de direita gerem-na mal. É a esquerda que tem alternativas e defende os direitos das pessoas. A direita defende o direito dos ricos explorarem à vontadinha quem trabalha, rejeitando o seu direito à felicidade. Isto que aqui digo não é basismo ideológico populista. É atitude política, filosófica e social. É razoabilidade de esquerda. Uma greve geral é atitude política, sim. Tudo o que mexe com os nossos direitos é política. O resto é conversa da treta entre parolos sem tino.
Facebook 

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Receituário

A Ler. Texto de José Simões no derterrorist.blogs.sapo.pt

MAUS | Um polícia sodomizou um sem-abrigo com o bastão, obrigando-o depois a cheirar, enquanto os colegas filmavam com o telemóvel e riam. Não abriu telejornais, não mereceu uma interrupção da emissão pelas televisões, todas, para ouvir o que o taberneiro tinha para dizer porque o taberneiro não tinha nada para dizer. Mereceu um quadradinho de primeira página no Jornal de Notícias. Nas redes não houve o habitual cão de Pavlov, concertado, nas contas afectas ao partido da taberna. O javali nada disse, a neta monhé casada com o cadastrado ficou calada, o sobrinho do padre bombista mudo ficou, o veterinário difamador e condenado não gravou um clip enquanto conduzia, o monárquico da Lista Pública de Execuções ficou a cofiar o bigode, o Nunes que não é Nunes atrás de uma conta falsa népias, o Taxas eclipsou-se. Ciganos, Bangladesh, bandidagem, imigrantes, corrupção, corrupção, bandidagem, Bangladesh, ciganos, a lei e a ordem ficam para melhor oportunidade. São genuinamente maus. 
 
[Vamos deitar-nos a adivinhar em que partido os três bandidos disfarçados de polícias votam?]
 
Facebook