sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Uma retrospectiva
Estas simpáticas criaturas vão povoar Serralves a partir de hoje. Estão felizes. Parece que nos querem cumprimentar. Juan Muñoz é nome grado da escultura contemporânea. Deixou-nos esta enigmática multidão para que se perceba um bocadinho melhor a expressão dos afectos, acho eu. Mas também pode nem ter pensado nisso. Cada um pode pensar o que quiser.
E quem quiser pode ir ao Porto conversar com esta malta.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
A vida dos pobres
O patrão do BES já avisou que vai usar o nosso dinheiro para aguentar o Banco dele. Ó homem, disponha. Peça que a gente vê o que pode arranjar. Não queremos cá misérias.
Cromo beato
O cristão João César das Neves, criatura que vê a Economia como forma de atingir o reino dos céus, defendeu, em conferência entre os seus pares, que "a actual crise financeira internacional deveria afectar Portugal com mais violência para estimular a economia, já que a crise anterior não foi suficiente". Há cromos foleiros. Este já perdeu o verniz.
É bom ter um piedoso católico desta estirpe em defesa dos interesses nacionais.
É bom ter um piedoso católico desta estirpe em defesa dos interesses nacionais.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O som e a fúria
O Anchorage Daily News, o mais influente jornal do Alasca, apoia Obama.
Ted Stevens, um veterano senador, apoiante da senhora Palin, foi condenado por corrupção, e provavelmente vai passar uns anitos atrás das grades.
Junte-se estes atropelos às despesas excessivas em guarda-roupa, às declarações de guerra à Rússia, aos manifestos abusos de poder e a outras parvoíces de Sarah Palin, e temos o retrato acabado do político simplório e manhoso soprado de esperteza saloia. Parece que nem na América profunda estas atitudes colhem simpatia. Já basta o simplório Bush para envergonhar os republicanos. Já basta o que basta.
Ted Stevens, um veterano senador, apoiante da senhora Palin, foi condenado por corrupção, e provavelmente vai passar uns anitos atrás das grades.
Junte-se estes atropelos às despesas excessivas em guarda-roupa, às declarações de guerra à Rússia, aos manifestos abusos de poder e a outras parvoíces de Sarah Palin, e temos o retrato acabado do político simplório e manhoso soprado de esperteza saloia. Parece que nem na América profunda estas atitudes colhem simpatia. Já basta o simplório Bush para envergonhar os republicanos. Já basta o que basta.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Ai mamma mia
Pedro Santana Lopes foi ver o Mamma Mia e veio de lá estarrecido. O texto que ilustra a cinéfila opinião saiu publicado no seu blogue. Parece coisa de paróquia do interior esquecido e ostracizado. O homem teve responsabilidades na Cultura Nacional nos tempos em que Cavaco foi primeiro-ministro. Nunca ninguém acreditou que soubesse da poda. Conhecemos o gosto duvidoso das suas opções artísticas. Mas agora, passado tanto tempo, escusava de nos lembrar a inabilidade.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Obama 08
O mundo adoptou Obama. Os principais jornais americanos apoiam o candidato. Parece que a chave para a saída da crise mundial está nas mãos do homem. Grande responsabilidade. Seja como for, nada será como tem sido. Todos queremos mudança. O mundo está prestes a ver-se livre do já considerado pior presidente de sempre dos EUA.
Este blogue junta-se ao coro de apoios.
Barack Obama é o candidato do BlogOperatório.
E esta!? Não estremeceram?
domingo, 26 de outubro de 2008
Voz dos pacientes
Aos domingos, as opiniões dos pacientes que vão chegando via e-mail.
Comentar ou não comentar: eis a questão - Olá meus amigos. Esta é a primeira vez que aqui ponho a minha opinião, depois das alterações na política de opiniões. Isto assim mete mais respeito. Percebo a cautela de JTD e percebo que não queira estar a incomodar-se por causa de alguns imbecis que aqui punham as suas imbecilidades, sejam eles "divinos", "aquele mesmo" ou outros cromos que não sabem para que serve ter opiniões e não sabem manifestá-las sem serem parvos. Mas, agora que perdi a vergonha, vou passar a vir sempre que achar que o devo fazer. Contem comigo.
Anarca (pseudónimo) - endereço electrónico identificado
Agitar as águas - Caro JTD, a sua embirração com a presidente da Câmara de Setúbal já começa a ser em demasia. Ela até está a trabalhar. Vocês limitam-se a criticar. Não é brilhante mas faz o que pode. Reconheça isso.
Carlos Lança
Cirurgião de serviço — Não reconheço os gritos de guerra de chefes tribais, Muito menos as danças das gentes da tribo. Se o Carlos está contente, dance. Felizmente não temos todos que entrar na dança. JTD
Novos comentadores, precisam-se - Os comentadores de serviço sempre disseram o que lhes dizem para dizer quem lhes dá de comer. Mudam de opinião quando é preciso. Agora andam à nora. Não sabem o que dizer porque não sabem nada. Ou só sabem o que os donos lhes ensinaram. Quando os donos ficam sem saber o que fazer à vida, eles metem a viola no saco.
Jorge Guerreiro
Comentar ou não comentar: eis a questão - Olá meus amigos. Esta é a primeira vez que aqui ponho a minha opinião, depois das alterações na política de opiniões. Isto assim mete mais respeito. Percebo a cautela de JTD e percebo que não queira estar a incomodar-se por causa de alguns imbecis que aqui punham as suas imbecilidades, sejam eles "divinos", "aquele mesmo" ou outros cromos que não sabem para que serve ter opiniões e não sabem manifestá-las sem serem parvos. Mas, agora que perdi a vergonha, vou passar a vir sempre que achar que o devo fazer. Contem comigo.
Anarca (pseudónimo) - endereço electrónico identificado
Agitar as águas - Caro JTD, a sua embirração com a presidente da Câmara de Setúbal já começa a ser em demasia. Ela até está a trabalhar. Vocês limitam-se a criticar. Não é brilhante mas faz o que pode. Reconheça isso.
Carlos Lança
Cirurgião de serviço — Não reconheço os gritos de guerra de chefes tribais, Muito menos as danças das gentes da tribo. Se o Carlos está contente, dance. Felizmente não temos todos que entrar na dança. JTD
Novos comentadores, precisam-se - Os comentadores de serviço sempre disseram o que lhes dizem para dizer quem lhes dá de comer. Mudam de opinião quando é preciso. Agora andam à nora. Não sabem o que dizer porque não sabem nada. Ou só sabem o que os donos lhes ensinaram. Quando os donos ficam sem saber o que fazer à vida, eles metem a viola no saco.
Jorge Guerreiro
sábado, 25 de outubro de 2008
Deambulatório
Aos sábados, opiniões escolhidas entre as publicadas nas redondezas.
A CÓLTURA DA BOSTA
O presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Évora não compreende o inquérito instaurado pelo reitor às praxes realizadas num dos pólos da Universidade, avisando que elas vão continuar. Afinal, trata-se de um “hábito antigo” que “é uma manifestação cultural que deve ser respeitada”. Mais a mais, como se percebe, os abusos “não têm lugar no nosso conceito de praxe”. Na Universidade de Évora os alunos do primeiro ano podem ter que rastejar nos excrementos dos animais, mas fazem-no com todas as condições de higiene e controlo de qualidade. Podem ser fezes, mas não é uma merda qualquer. Aqui não há abusos, como se sabe. Cultura que é cultura, só com excremento de asno de primeira qualidade. O presidente da associação de estudantes sabe do que fala.
Pedro Sales no arrastão
A CÓLTURA DA BOSTA
O presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Évora não compreende o inquérito instaurado pelo reitor às praxes realizadas num dos pólos da Universidade, avisando que elas vão continuar. Afinal, trata-se de um “hábito antigo” que “é uma manifestação cultural que deve ser respeitada”. Mais a mais, como se percebe, os abusos “não têm lugar no nosso conceito de praxe”. Na Universidade de Évora os alunos do primeiro ano podem ter que rastejar nos excrementos dos animais, mas fazem-no com todas as condições de higiene e controlo de qualidade. Podem ser fezes, mas não é uma merda qualquer. Aqui não há abusos, como se sabe. Cultura que é cultura, só com excremento de asno de primeira qualidade. O presidente da associação de estudantes sabe do que fala.
Pedro Sales no arrastão
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Crise, qual crise?
A Gebalis trabalha junto de pessoas que conhecem a verdadeira face da crise. Mas para os administradores da empresa que gere os bairros sociais em Lisboa não há crise que se aproxime. Foi uma fartura de benesses. Um fartar vilanagem. Até parece que deu para um espectáculo de um indesdritível cantor de feira de subúrbio.
Mais uma mazela a corrigir.
Mais uma vergonha que não deve ser repetida.
Mais uma mazela a corrigir.
Mais uma vergonha que não deve ser repetida.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Novos comentadores precisam-se
De repente todos os analistas ficaram ignorantes. Antes da crise era vê-los opinar sobre tudo o que se mexe com a lustrosa sabedoria dos iluminados. Mas agora, sempre que é pedida uma opinião, a humildade ilustra-lhes a expressão e a resposta é unânime: ninguém sabe onde isto vai parar. Afinal, toda a gente sabe que nada sabe. Há um bocado estava a ver a SIC-N e o frente-a-frente com Mário Crespo. Um frete. Miguel Relvas e Maria de Belém esforçavam-se em tornar as suas estafadas ideias em algo de interessante. Esforço inútil. Mudei de canal. Passo a vida nisto.
Insónia
Palin soma e segue. Os abusos de poder não tiram o sono à soba do Alasca. Agora é o escândalo das viagens com as filhas à conta do orçamento. McCain apresentou a sua número dois em delírio. Agora deve delirar com a denúncia das trapalhadas em que a criatura se vê envolvida. Imaginá-la eleita vice-presidente dos Estados Unidos da América não é delírio; é pesadelo.
Felizmente parece que a maioria dos americanos não se rendeu ao "charme" da governadora, nem à "experiência" do veterano. Os eleitores estão com os olhos bem abertos.
Oxalá não os fechem no dia quatro de Novembro.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Dança de cadeiras
Manuela Ferreira Leite não disfarça o incómodo que lhe causam as causas de Pedro Santana Lopes. Perante a indagação de Constança Cunha e Sá, na TVI, balbuciou um adiamento da decisão, dando mesmo a entender que não havia comprometimento com o candidato a candidato à Cãmara de Lisboa. Percebe-se o desconforto: a actual líder do PSD está na cadeira por ter afiado as garras contra o populismo. É certo que cabemos cá todos, mas mudar de opinião de um momento para o outro não cai bem. Muito menos a quem pensa candidatar-se ao lugar de primeiro-ministro. Há cadeiras que não são para quem as quer. Não me parece que Manuela Ferreira Leite, com tantas hesitações e atropelos, se sente alguma vez na cadeira do palacinho de São Bento.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Why not?
Santana Lopes é especialista em balbúrdias. Sempre que se candidata a algo - e arranja sempre algo para se candidatar -, aparecem logo legiões de detractores dispostas a anular a ousadia. Como o homem vive do exercício da retórica, insiste em dar ao badalo com a frequência que se sabe. Até parece que não sabe fazer mais nada. Como as insistentes incursões começam a cansar os seus correligionários, há-de chegar o dia em que não encontrará mais nada para concorrer. Nesse dia poderá formar o Sindicato dos Candidatos a Cargos Políticos, Desportivos e Afins. Aí se constituiriam bolsas de candidatos a tudo o que mexe na política nacional. Ele poderia candidatar-se ao merecido lugar de presidente. Ganharia de certeza. Pense nisso, Pedro.
Sugiro que inscreva a nova estrutura na CGTP-IN. Assim como assim já lá está Carvalho da Silva há tanto tempo que nem se deve lembrar que profissão desempenhou na vida "civil". Ficava com a profissão de Candidato, e como é eternamente apontado como o possível próximo líder do PCP, ficava logo em carteira para um pressa.
Como o PPD/PSD sempre se deu bem com o PCP, tínhamos domínio do sindicalismo em Portugal.
Quem é amigo, quem é?!
Imagem: Santana com o ex-sindicalista Lula da Silva. Um caso de sucesso.
domingo, 19 de outubro de 2008
Voz dos pacientes
Aos domingos, as opiniões dos pacientes que vão chegando via e-mail.
Tristes causas - Esta semana, na Baixa de Lisboa, andavam umas mulheres do MDM a pedir apoio para o povo cubano. E eu que pensava que o povo cubano estava bem. Têm saúde, habitação etc. Afinal para que querem a nossa parca prestação? Primeiro não percebi. Mas depois percebi tudo - uma viatura da CGTP, com uns prováveis sindicalistas lá dentro, dava apoio e vigiava o evento. Está tudo explicado. A massa é para encher directamente os cofres da ditadura cubana. Chamam-lhe solidariedade. Só cai quem quer.
Carlos Alcântara
Praxes - Também não percebo o que se passa com a estudantada portuguesa. Nesta fase do ano lectivo, não largam as vestes parvas nem as atitudes alarves. Será que lhes podemos mesmo chamar estudantes?
Suzana Regedor
Tristes causas - Esta semana, na Baixa de Lisboa, andavam umas mulheres do MDM a pedir apoio para o povo cubano. E eu que pensava que o povo cubano estava bem. Têm saúde, habitação etc. Afinal para que querem a nossa parca prestação? Primeiro não percebi. Mas depois percebi tudo - uma viatura da CGTP, com uns prováveis sindicalistas lá dentro, dava apoio e vigiava o evento. Está tudo explicado. A massa é para encher directamente os cofres da ditadura cubana. Chamam-lhe solidariedade. Só cai quem quer.
Carlos Alcântara
Praxes - Também não percebo o que se passa com a estudantada portuguesa. Nesta fase do ano lectivo, não largam as vestes parvas nem as atitudes alarves. Será que lhes podemos mesmo chamar estudantes?
Suzana Regedor
Santana e a competição - Tudo leva a crer que Santana Lopes gosta é da adrelina provocada por disputas. Não quer perder uma. Estranho é que haja quem esteja sempre disponível para alimentar os caprichos do rapaz. O PSD tem mais gente desta. Estou a lembrar-me do empecilho da Madeira. Mas esse, pelo menos não largou o bocadinho de terreno que o deixaram governar. Este parece uma barata tonta.
Carlos Sacadura
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Cidade branca
Quadratura do Círculo - Pacheco Pereira já revelou as suas preocupações com a escolha de Santana. Escolheu, para ilustrar a irritação, a má prestação de João Soares. O PS e o último presidente da coligação com o PCP, ouviram o que os cães não gostam de ouvir. Não me agrada o estilo manteigueiro de João Soares. Acho mesmo que pertence a um tempo que já passou. Mas a reacção de Pacheco Pereira soa a ressabianço. A escolha do seu partido bateu-lhe forte. Costa ouviu pacientemente e respondeu sem deselegância. Santana é a imagem da derrota. Costa representa o rigor. Foi um bom ministro. É um político. O actual presidente está a conseguir colocar Lisboa no mapa da decência. Prestou e pagou contas. Fez levantamentos de contrariedades e aplicou soluções. Falta-lhe unir a esquerda para limpar o terreno e fazer desenvolvimentos mais ousados. Oxalá consiga. De Carmonas, Negrões, Santanas e outros salientes está a cidade farta.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Fruta da época
Obama descola de McCain. As mais recentes consultas ao eleitorado deixaram o candidato da direita a milhas. Este arranque da campanha de Obama deve-se à incapacidade dos republicanos na resolução da crise. Obama representa a esperança. Todos o apoiam: pobres, ricos e remediados. Nos states, a arrumação ideológica nunca foi como nos armários europeus, mas, nestas eleições, a dicotomia esquerda/direita fica apenas nas intenções dos mais conservadores. A definição está em desuso. Resultado do muito uso.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
O sítio da Julieta
A Julieta do Vale já aqui foi falada, no passado dia 8 de Abril, por mor de uma exposição sua na Monumental.
Agora a Julieta complementou o negócio com a concepção e respectivo fornecimento destas bonitas malinhas.
Vão até lá: Julietainspace
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Isto não acaba?
As manifestações praxistas continuam à solta pelas ruas da cidade. Os tunantes tomaram-lhe o gosto e não se atrevem a largar as capas negras e a estupidez. E a estupidez não tem parança. Pelos vistos agora a coisa pega de um ano para o outro. Gente de amanhã agarrada às parvoíces de ontem.
... por vinha vindimada
Prós e contras, RTP 1 - Palpita-me que os banqueiros portugueses se esforçam por se safarem a si próprios. Fazem pensar que a crise vai passar e passam a ideia de que a solução está na facilidade de pedir dinheiro emprestado. Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes. Apelos à poupança? Nem pensar! Mas que raio de ideia andam por aí a arranjar. Gastem, gastem portugueses, os banqueiros agradecem.
Provavelmente isto não passa de desconfiança minha.
Este mau feitio não me larga. Que chatice.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Tristes causas
Almoço na baixa. Já passa das três. Restaurante para o vazio. Na mesa ao lado da minha a conversa é de estalo. Dois conhecidos dirigentes sindicais discutem a situação financeira internacional: "agora é que isto está bom. Afundem-se. Estrebuchem. Vais ver que afinal a revolução não está tão longe como diziam estes defensores do capitalismo. Temos que nos preparar para a nova era. Agora é que vai ser a doer". Cito de memória, mas não estou longe das palavras reais das criaturas.
A memória que guardo das premunições desta gente provoca-me arrepios. Em que mundo viverão?
domingo, 12 de outubro de 2008
Voz dos pacientes
Aos domingos, as opiniões dos pacientes que vão chegando via e-mail
Manuel Alegre - Afinal o homem até votou com a juventude do partido. Não se percebe aquele seu post que citava o artigo de Alberto Gonçalves no Diário de Notícias. Quem fala verdade?
Joana Neves
Cirurgião de serviço — De facto comentei a conversa de Alberto Gonçalves no DN. Mas Gonçalves ouviu o mesmo que eu: Alegre irritado por a juventude do seu partido andar a preocupar-se com coisas que não devia. Está de caras que todos falamos verdade. Alegre vai escolhendo as verdades que lhe fazem jeito. JTD
Paz podre - Caro JTD: De facto é preocupante ver Putin como candidato ao Nobel, mas, como diz o seu vizinho José Simões, no Der Terrorist em post que se refere a este seu, também já Hitler e Estaline foram propostos para este prémio da paz. A gente incomoda-se com tanta injustiça, mas os grandes do mundo fazem o que querem, e chamam boa gente a quem lhes apetece. Não adianta fazermos de calimeros.
João (pseudónimo) - endereço electrónico identificado
Cirurgião de serviço — O Zé Simões tem razão e o meu amigo também. E eu também. Quem não tem ponta por onde se pegue é quem faz estas nomeações. Ainda podemos ter opiniões assim, não? Apesar dos "grandes" do mundo. Obrigado. JTD
Anormalidades — Sou "gay" e estou chocado com esta mariquice entre os partidos que não resolvem algo que é tão natural como beber água. O mais engraçado é depois virem dizer que até respeitam toda a gente e a liberdade individual e o diabo a sete... Hipócritas. Sinceramente já não tenho grande paciência para este debate. Estes lideres hetero, gordos como bois, e convencidos de que os seus casamentos são o máximo, devem ter um trauma qualquer de infância que não os deixa ver o óbvio: todos temos direito à felicidade e a procurar a forma de a viver. Os lideres hetero gordos como bois, devem ter casado com mulheres virgens de branco imaculado vestidas. É assim que pelo menos deve ser o casamento a que se referem. Depois vem a grande pompa, buzinas ensurdecedoras e bebedeiras de elevado bom gosto. Mas é assim. Eles é que sabem como deve ser. Idiotas.
Carlos David Frazão Nunes (Nome verdadeiro) - endereço electrónico identificado
Cirurgião de serviço — Nada acrescentar. Obrigado e cumprimentos. JTD
Ai os artistas, os artistas — Com esta coisa das casas da Câmara ainda havemos de ver alguns imbecis defenderem a barbárie. Uma coisa é o amiguismo condescendente, outra é acharmos que se deve viver como grunhos trogloditas, sem apoio às artes. Obrigado por ter linkado o texto de Cerveira Pinto. Um pouco de inteligência não faz assim tanto mal. É certo que os grunhos não precisam da Arte para nada. Por isso, por favor, não lhes dêem ouvidos. Rigor mas sem contemplações para com grunhos.
Joana Casas Brancas
Cirurgião de serviço — Concordo com a Joana. Deve haver rigor, mas inteligência também. Obrigado. JTD
Escorpião e sapo — Francisco Louçã já percebeu que aquilo não vai dar nada. Já Churchill avisava que não se deve confiar num comunista. Nos tempos que correm, ressabiados e desejando que tudo se afunde, tornam-se perigosos e ferozes. Ainda bem que já começaram a baixar nas sondagens. Portugal arriscava-se a ser o único país da Europa com um PC forte. Agora vamos lá a ver se Louçã evoluiu ou se está só a disfarçar. As ideias que defendem, mesmo com este desabamento do capitalismo selvagem, já ná interessam a ninguém. Nem a eles próprios, só que ainda não sabem.
Joaquim Gonçalves
Manuel Alegre - Afinal o homem até votou com a juventude do partido. Não se percebe aquele seu post que citava o artigo de Alberto Gonçalves no Diário de Notícias. Quem fala verdade?
Joana Neves
Cirurgião de serviço — De facto comentei a conversa de Alberto Gonçalves no DN. Mas Gonçalves ouviu o mesmo que eu: Alegre irritado por a juventude do seu partido andar a preocupar-se com coisas que não devia. Está de caras que todos falamos verdade. Alegre vai escolhendo as verdades que lhe fazem jeito. JTD
Paz podre - Caro JTD: De facto é preocupante ver Putin como candidato ao Nobel, mas, como diz o seu vizinho José Simões, no Der Terrorist em post que se refere a este seu, também já Hitler e Estaline foram propostos para este prémio da paz. A gente incomoda-se com tanta injustiça, mas os grandes do mundo fazem o que querem, e chamam boa gente a quem lhes apetece. Não adianta fazermos de calimeros.
João (pseudónimo) - endereço electrónico identificado
Cirurgião de serviço — O Zé Simões tem razão e o meu amigo também. E eu também. Quem não tem ponta por onde se pegue é quem faz estas nomeações. Ainda podemos ter opiniões assim, não? Apesar dos "grandes" do mundo. Obrigado. JTD
Anormalidades — Sou "gay" e estou chocado com esta mariquice entre os partidos que não resolvem algo que é tão natural como beber água. O mais engraçado é depois virem dizer que até respeitam toda a gente e a liberdade individual e o diabo a sete... Hipócritas. Sinceramente já não tenho grande paciência para este debate. Estes lideres hetero, gordos como bois, e convencidos de que os seus casamentos são o máximo, devem ter um trauma qualquer de infância que não os deixa ver o óbvio: todos temos direito à felicidade e a procurar a forma de a viver. Os lideres hetero gordos como bois, devem ter casado com mulheres virgens de branco imaculado vestidas. É assim que pelo menos deve ser o casamento a que se referem. Depois vem a grande pompa, buzinas ensurdecedoras e bebedeiras de elevado bom gosto. Mas é assim. Eles é que sabem como deve ser. Idiotas.
Carlos David Frazão Nunes (Nome verdadeiro) - endereço electrónico identificado
Cirurgião de serviço — Nada acrescentar. Obrigado e cumprimentos. JTD
Ai os artistas, os artistas — Com esta coisa das casas da Câmara ainda havemos de ver alguns imbecis defenderem a barbárie. Uma coisa é o amiguismo condescendente, outra é acharmos que se deve viver como grunhos trogloditas, sem apoio às artes. Obrigado por ter linkado o texto de Cerveira Pinto. Um pouco de inteligência não faz assim tanto mal. É certo que os grunhos não precisam da Arte para nada. Por isso, por favor, não lhes dêem ouvidos. Rigor mas sem contemplações para com grunhos.
Joana Casas Brancas
Cirurgião de serviço — Concordo com a Joana. Deve haver rigor, mas inteligência também. Obrigado. JTD
Escorpião e sapo — Francisco Louçã já percebeu que aquilo não vai dar nada. Já Churchill avisava que não se deve confiar num comunista. Nos tempos que correm, ressabiados e desejando que tudo se afunde, tornam-se perigosos e ferozes. Ainda bem que já começaram a baixar nas sondagens. Portugal arriscava-se a ser o único país da Europa com um PC forte. Agora vamos lá a ver se Louçã evoluiu ou se está só a disfarçar. As ideias que defendem, mesmo com este desabamento do capitalismo selvagem, já ná interessam a ninguém. Nem a eles próprios, só que ainda não sabem.
Joaquim Gonçalves
sábado, 11 de outubro de 2008
Um perigo à solta
A candidata republicana à vice-presidência norte-americana, Sarah Palin, cometeu um abuso de poder no quadro das suas funções enquanto governadora do Alasca. Palin dispensou um funcionário estadual que se recusou a despedir da polícia o agente Michael Wooten, ex-cunhado de Palin que se divorciou de forma litigiosa da sua irmã. Esta foi a conclusão de um inquérito parlamentar divulgado esta madrugada (hora portuguesa).
Público
Muito à frente
O simpático mas taciturno Paulo Teixeira Pinto inaugurou, já lá vão uns meses, uma exposição de artes plásticas sem nunca ter perguntado por qualquer escola sobre o assunto, e sem ter percebido minimamente o que se discute na arte contemporânea. Agora lançou um livro de poemas, diz ele, que foi alardeado em tudo quanto é rádio, televisão e até jornais. Para as pinturas basta olhar e percebe-se logo o logro. Folheei o livrito. Indescritível: se encontrarem alguém que veja ali literatura, é logo de perguntar onde e porquê. A sério. Eu não vi nada. Nem percebo a necessidade de se publicarem aquelas coisas.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Anormalidades
É hoje que é votada a proposta sobre os casamentos de gente que gosta uma da outra mas são do mesmo sexo. Há quem ache isso uma aberração. A proposta vai ficar guardada até que um dia se junte a uma outra que o PS há-de pôr na agenda política. Verdes e Bloco vão fazer as honras da casa tolerante.
Entretanto, um estudo publicado refere que a maioria dos portugueses está contra a ideia de que gente sexualmente semelhante tenha direitos semelhantes aos que orgulhosamente exibem a sua sexualidade "normal". É normal: os portugueses adjudicariam a coisa se ela trouxesse um dvd, um faqueiro em prata ou uma viagem até às praias do pacífico. Assim, sem brinde, é melhor que vão pedir opinião sobre essas insignificâncias a outros povos da Europa.
Pensam que os portugueses são parvos?!
Crespidão
Mário Crespo aparece nos noticiários televisivos, com aquele ar de gerente de conta prestes a reformar-se, a dizer coisas que parecem ser para levar a sério. É uma jóia de pessoa ao serviço da informação. Mas depois, quando está sozinho frente ao teclado escreve coisas destas.
Um atraso de vida.
Um atraso de vida.
Sem segredos
Hélder Moura Pereira e Daniel Jonas são os vencedores do Prémio Literário do PEN Clube na categoria de poesia e Jaime Rocha na de ficção, com as obras "Segredos do Reino Animal", "Sonótono" e "Anotação do Mal", respectivamente.
Última Hora - Lusa
Dois amigos, Hélder Moura Pereira e Jaime Rocha, recebem este importante galardão. "Segredos do Reino Animal", do Hélder, foi aqui celebrado, em 28 de Maio de 2007, com a alegria que merece. Junta-se agora o reconhecimento de quem sabe da poda. O júri, constituído por Fernando Guimarães, Fernando J. B. Martinho e Francisco Belard, concordaram em reconhecer que estamos perante literatura de topo.
Parabéns ao Hélder e ao Jaime Rocha. E também ao Daniel Jonas, de quem não conheço o "Sonótono", mas vou conhecer muito em breve.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Ai ao artistas, os artistas
Sobre a cedência de ateliês aos artistas de Lisboa, e não só, acho que o António Cerveira Pinto explica tudo sem papas nem meias tintas.
Está tudo aqui.
Imagem Jackson Pollock a trabalhar
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Obrigado
Eduardo Lourenço fez 85 anos.
A maior parte deles passados a ler, a escrever, a pensar.
Forneceu-nos a possibilidade de nos conhecermos melhor.
Devemos-lhe isso e muito mais.
A homenagem na Gulbenkian foi bonita.
É bom ter o "heteredoxo" Eduardo entre nós.
Obrigado e parabéns, senhor Lourenço.
Fotografia de Luisa Ferreira
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Paz podre
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
O escorpião e o sapo
Francisco Louçã está à espera das propostas de Jerónimo para uma convergência à esquerda do PS. Parece que é o congresso que vai decidir o que fazer. Os congressos do PCP são uma espécie de excursão de jantaristas onde se canta muito e se brinca à política. A maior parte dos "congressistas" já sabe que vai levantar o braço para aprovar as "medidas para a defesa da classe operária e dos trabalhadores portugueses", previamente engendradas pelo inatingível e sinistro Comité Central. Claro que esta marmelada não foi dada a provar a Louçã. E ele espera pacientemente que os novos "amigos" lhe cedam uma colher para provar o doce acabadinho de fazer.
Conheço o Francisco Louçã há alguns anos. Lembro-me de numa ocasião termos comentado a fábula do escorpião e do sapo, a propósito de outros protagonistas. Ainda nos rimos.
Acho que vamos repetir a risada.
Conheço o Francisco Louçã há alguns anos. Lembro-me de numa ocasião termos comentado a fábula do escorpião e do sapo, a propósito de outros protagonistas. Ainda nos rimos.
Acho que vamos repetir a risada.
domingo, 5 de outubro de 2008
5 de Outubro
O teimoso e o rezingão
Afinal Santana Lopes vai mesmo atirar-se de novo a Lisboa. Manuela Ferreira Leite não ficou incomodada com a vontade do eterno "ex-primeiro-ministro", e autorizou a ousadia. Só resta saber a opinião de José Pacheco Pereira sobre esta atitude da líder que apoiou com entusiasmo. Estou mortinho por conhecê-la.
Voz dos pacientes
Aos domingos, as opiniões dos pacientes que vão chegando via e-mail
Paul Newman - A morte de Paul Newman, sendo inesperada, encheu-me de tristeza. Foi protagonista de muitos dos meus melhores momentos, para lá de ser um excepcional ser humano. A tristeza vai-me passar por pensar que teve uma vida cheia. Nem todos nos podemos gabar de tanto.
Carlos Corado Dias
Depressão - Caro JTD: os portugueses são depressivos e deprimentes. Não concordo com a ligação que faz ao Fado, como se o Fado fosse essa tristeza. Há fados que não concordam com nada disso que diz. Não sou de modas. Não me alegram a Mariza nem o Camané. Mas o Fado, o autêntico, quando acompanhado por uma malta que vibra e regado com bom tinto e caldo verde, é qualquer coisa...
João (pseudónimo) - endereço electrónico identificado
Cirurgião de serviço — Bom proveito, João. Deixe uma tigela de caldo verde que eu apareço. Obrigado. JTD
Triste Fado — Sou "paciente" do blogOperatório desde 2006. Mais precisamente desde o dia em que fiz 38 anos. Admiro a lucidez dos comentários mas não estou de acordo com o que diz sobre o Fado no texto sobre a depressão dos portugueses. O Fado não é depressão. Amália cantava-o com alegria e acho que os novos fadistas também não vão em lamúrias. Gosto de Fado, apesar de não achar ser mais português por isso. Os cultos, as sociedades secretas, os carismas e todas essas parvoíces provocam-me arrepios. Cumprimentos.
João Carlos Vilas Claras
Cirurgião de serviço — Se o Fado o alegra, faça favor. A mim não me aquece, só arrefece. Alegram-me outros sons. Mas, repare, a música nem sempre tem de ser para animar a malta. Também há lugar para a contemplação. E tem razão quanto a Amália. O problema é que não encontro no Fado nada que justifique um culto - quem gosta quase que nos impõe essa inscrição -, nem contemplação, nem reflexão, nem beleza musical. Ao menos que fique a tristeza. Sempre é alguma coisa... Obrigado e cumprimentos. JTD
Casas e casinhas — Considero uma tristeza esta coisa da distribuição só para alguns das casas da Câmara. Mas ao menos agora há imprensa livre que denuncia e refere. Esta prática sempre existiu e há situações que são razoáveis (a maior parte). Agora podemos ficar chocados à vontade. No tempo da outra senhora quem apontava as irregularidades - as casas eram apenas distribuídas a sabujos do regime - arriscava-se a ir viver não para uma casa da Câmara mas sim para ao Aljube, Caxias ou outra qualquer estalagem de férias.
Joana Casas Brancas
Cirurgião de serviço — Sim, concordo que não hajam casos tão graves como nos tempos de arbítrio. Mas não é com os maus exemplos que a gente se tem de calar. Num regime democrático, num Estado de direito, todos devemos ter as mesmas oportunidades. Até concordo com algumas atribuições a alguns artistas. Mas aí é porque são os artistas que eu acho deverem ser contemplados. É sempre relativo. As regras devem prever situações delicadas e evitar o proteccionismo. JTD
Paul Newman - A morte de Paul Newman, sendo inesperada, encheu-me de tristeza. Foi protagonista de muitos dos meus melhores momentos, para lá de ser um excepcional ser humano. A tristeza vai-me passar por pensar que teve uma vida cheia. Nem todos nos podemos gabar de tanto.
Carlos Corado Dias
Depressão - Caro JTD: os portugueses são depressivos e deprimentes. Não concordo com a ligação que faz ao Fado, como se o Fado fosse essa tristeza. Há fados que não concordam com nada disso que diz. Não sou de modas. Não me alegram a Mariza nem o Camané. Mas o Fado, o autêntico, quando acompanhado por uma malta que vibra e regado com bom tinto e caldo verde, é qualquer coisa...
João (pseudónimo) - endereço electrónico identificado
Cirurgião de serviço — Bom proveito, João. Deixe uma tigela de caldo verde que eu apareço. Obrigado. JTD
Triste Fado — Sou "paciente" do blogOperatório desde 2006. Mais precisamente desde o dia em que fiz 38 anos. Admiro a lucidez dos comentários mas não estou de acordo com o que diz sobre o Fado no texto sobre a depressão dos portugueses. O Fado não é depressão. Amália cantava-o com alegria e acho que os novos fadistas também não vão em lamúrias. Gosto de Fado, apesar de não achar ser mais português por isso. Os cultos, as sociedades secretas, os carismas e todas essas parvoíces provocam-me arrepios. Cumprimentos.
João Carlos Vilas Claras
Cirurgião de serviço — Se o Fado o alegra, faça favor. A mim não me aquece, só arrefece. Alegram-me outros sons. Mas, repare, a música nem sempre tem de ser para animar a malta. Também há lugar para a contemplação. E tem razão quanto a Amália. O problema é que não encontro no Fado nada que justifique um culto - quem gosta quase que nos impõe essa inscrição -, nem contemplação, nem reflexão, nem beleza musical. Ao menos que fique a tristeza. Sempre é alguma coisa... Obrigado e cumprimentos. JTD
Casas e casinhas — Considero uma tristeza esta coisa da distribuição só para alguns das casas da Câmara. Mas ao menos agora há imprensa livre que denuncia e refere. Esta prática sempre existiu e há situações que são razoáveis (a maior parte). Agora podemos ficar chocados à vontade. No tempo da outra senhora quem apontava as irregularidades - as casas eram apenas distribuídas a sabujos do regime - arriscava-se a ir viver não para uma casa da Câmara mas sim para ao Aljube, Caxias ou outra qualquer estalagem de férias.
Joana Casas Brancas
Cirurgião de serviço — Sim, concordo que não hajam casos tão graves como nos tempos de arbítrio. Mas não é com os maus exemplos que a gente se tem de calar. Num regime democrático, num Estado de direito, todos devemos ter as mesmas oportunidades. Até concordo com algumas atribuições a alguns artistas. Mas aí é porque são os artistas que eu acho deverem ser contemplados. É sempre relativo. As regras devem prever situações delicadas e evitar o proteccionismo. JTD
sábado, 4 de outubro de 2008
Adejando sobre a desgraça
Estava agora a ver e ouvir, através do Jornal 2, Jerónimo de Sousa discursando em Grândola. Já não se percebe se o homem acreditará mesmo naquelas mensagens evangélicas ou se o que exige constantemente aos responsáveis governamentais é factura pró-forma. Pode ser que um dia lhe seja apresentada a factura real de tudo o que irresponsavelmente exige. E aí veremos se se cala de vez ou se continuará a exercitar a espuma da constante indignação que o afecta ao canto da boca. Sem a "alegria" das crises que provocam as debilidades do sistema, esta gente já não tinha razões para espumar. Alegram-se quando cheira a podre. Como os abutres.
Imagem Festa do Avante
Pedro e o blogue
Foi o Pedro Rolo Duarte que pôs este outro Pedro à janela.
Ajuda a lidar com Bancos e a adiar o fim do mês.
Vale a pena espreitar - www.pedropais.com
Ajuda a lidar com Bancos e a adiar o fim do mês.
Vale a pena espreitar - www.pedropais.com
Um trabalhão
Sobre a condenação de Mário Machado e seus companheiros ouvi falar o próprio, o líder do PNR (que nem sequer era réu neste processo) e o advogado de defesa. Esperei que alguém quizesse ouvir o Ministério Público e o único assistente neste processo, que sou eu. Não me queixo de falta de tempo de antena, mas julgava que uma das regras do jornalismo era ouvir as duas partes. Quando um julgamento acaba, geralmente ouvem-se os condenados e aqueles que contra eles se queixaram. Em 24 horas o meu telefone não tocou nem consta que alguém tenha querido ouvir a minha advogada. Assim, no momento da condenação de Mário Machado os jornalistas preferiram transmitir apenas um comício para repetir uma mentira: que eles estavam a ser julgado exclusivamente por o crime (e é crime) de descriminação racial. Quem estava no tribunal eram os condenados e, ao que parece, dá um trabalhão fazer mais do que mover um microfone para próximo da boca de quem está presente.
Daniel Oliveira Arrastão
Daniel Oliveira Arrastão
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
O que diz Machado
Diniz Machado já cá não está. Deixou-nos uns quantos livros de histórias policiais e mais um ou outro de histórias da vida. Houve um que foi lido por este mundo e o outro. "O Que Diz Molero" vendeu como imperiais frescas em dia de brasa. Contou as aventuras e os desatinos de uma geração. Passou ao lado de uma grande carreira de escritor? Não. Escreveu o que lhe apeteceu. A carreira que vá procurar outro.
Ensaio sobre a cegueira
"Quem merecia a prisão eram os pretos e os ciganos".
Esta brilhante sentença foi proferida pelo "executivo" da extrema-direita, Mário Machado, depois de saber que vai ficar uns tempinhos do lado de lá das grades. Ou seja, do lado onde gostava de ver as suas embirrações de estimação. Como é possível este ódio sem limites, a pessoas classificadas em abstracto como inimigos a abater. Como é possível ser tão tolhido de valores humanistas. Como é possível esta gente ter seguidores. Tudo é possível. Há uma cegueira que ataca em força quem não quer ver. É das mais graves doenças. Uma doença mental de difícil cura.
Esta brilhante sentença foi proferida pelo "executivo" da extrema-direita, Mário Machado, depois de saber que vai ficar uns tempinhos do lado de lá das grades. Ou seja, do lado onde gostava de ver as suas embirrações de estimação. Como é possível este ódio sem limites, a pessoas classificadas em abstracto como inimigos a abater. Como é possível ser tão tolhido de valores humanistas. Como é possível esta gente ter seguidores. Tudo é possível. Há uma cegueira que ataca em força quem não quer ver. É das mais graves doenças. Uma doença mental de difícil cura.
São verdes...
A FNAC deixou de dar descontos a torto e a direito. O preço verde acabou. Agora só fica habilitado às reduções de preços quem apresentar o cartão de aderente. Há quem se tenha chocado com a mudança de planos. Não percebo porquê. Uma empresa tem o direito de fazer opções na hora de pensar na rentabilização e optimização de meios. E depois não custa nada obter o tal cartão. Basta abordar o colaborador que está lá para isso e pronto.
Para que a medida fique bem no retrato, a gente finge acreditar nos motivos desta perda de direitos dos clientes de ocasião: Maior atenção aos aderentes. Tudo bem: se aderimos, queremos tratamento condizente com essa disponibilidade. É um direiro adquirido ao balcão FNAC.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
A voz
Manuela Ferreira Leite foi perguntar a Cavaco o que fazer com a independência do Kosovo. A senhora até quer falar, mas antes vai perguntar a quem acha que sabe. Um pouco de cautela não faz mal a ninguém. Só achei estranho o líder parlamentar não saber de nada. Pelo menos foi o que revelou no frente-a-frente da SIC-N. Deviam avisar o rapaz do que andam a fazer. É que ele não se cala. Se não ouve a voz de quem sabe, ainda corre o risco de falar contra o vento.
Vejam lá.
Poder Local quê?!
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
I’m the king of the world!
Quiseram convencer-nos de que a banca nacionalizada era um erro de todo o tamanho. Resultou. De facto, numa sociedade livre em que a economia de mercado dita as regras de consumo, não fazia sentido uma poderosa banca estatal. Os banqueiros entusiasmaram-se com a ideia e trataram de promover o endividamento como se de um oásis de abundância se tratasse. Não ouve cão nem gato que não acreditasse nas vantagens de comprar o que lhe desse na gana com um simples estalar de dedos. Agora a coisa deu para o torto. Deu-se a grande bebedeira. Tropeçámos. O sistema está de ressaca. E agora é o pessoal que se alambazou que vai pagar o remédio para esta dor de cabeça. As nacionalizações sucedem-se e ninguém sabe quando vão parar estas gloriosas jornadas de salvação.
Os dirigentes políticos, que deveriam e poderiam evitar as manobras do capitalismo sem freio, não só não o fizeram como se deixaram envolver nos seus enleios. Os neoliberais continuam a acreditar no sistema e recusam classificá-lo como selvagem.
São os novos luxos ideológicos.
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