sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
O ideal é debatermos ideias
Design de comunicação
quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Inexpressivo és tu, e governas-te
Somos governados por gente sem qualidades: culturalmente indocumentados, parolos, ignorantes mesmo, que apenas querem cumprir a agenda da extrema-direita que anda a saltar dos buracos imundos onde se escondia em todo o mundo. O governo português está a alinhar com afinco e entusiasmo com os novos fascistas. É facto.
Mas existe o outro lado da moeda. Há sempre alguém que diz não ao atropelo que o retrocesso impõe. Os argumentos de Amaro e Montenegro para desvalorizarem a Greve Geral são básicos e indecorosos, no mínimo. O combate tem de ser contra a AD, a IL e o partido salazarista. E não, não somos poucos. Somos muitos e não temos paciência para aturar parolos iletrados que se exprimem como vulgares tatibitates. Somos muitos, seremos muitos mais e não vos daremos descanso. Feitios.
Facebookquarta-feira, 10 de dezembro de 2025
Identificação de um direito
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
Clara Pinto Correia
Design de comunicação
Da série Grandes Capas. The Economist. The New Republic. The New Yorker. Página 12.
Imagens obtidas em: https://derterrorist.blogs.sapo.pt/
segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele
Martin Parr
| www.martinparrfoundation.org/ |
domingo, 7 de dezembro de 2025
Foi bonita a festa, pá
Sim, eu sei que já não há paciência para este abuso de utilização da frase de Chico Buarque por tudo e mais um par de patins. Mas é que a Festa da Ilustração - Setúbal, foi mesmo bonita, e usar o Chico faz sentido porque foi uma festa da liberdade e da democracia. Estamos todos de parabéns: autores das ideias, organizadores, produtores, público visitante e (por último os principais) artistas ilustradores.
sábado, 6 de dezembro de 2025
Frank Gehry
Morreu Frank Gehry. Não era o meu arquitecto de eleição. Era um dos meus arquitectos de eleição. Segui o seu trabalho pelo mundo. A maior parte das vezes em revistas da especialidade. Sou consumidor.
Mas quando terminou a construção do Museu Guggenheim, em Bilbao, fui mesmo lá passado um mês da abertura, com um grupo de amigos e amigas, arrastados pela curiosidade de percebermos como funcionava aquele edifício tão estranho. A estranheza do seu trabalho provoca-nos essa curiosidade. Estranheza que se entranha. Materiais diferentes, aparentemente pouco nobres, transformam-se pelo seu desenho em sofisticados objectos de arquitectura contemporânea. A depuração minimalista preenche mais a minha exigência para com as estruturas que nos acolhem, mas acontece que em Gehry a exuberância revela-se funcionalidade. E aquela estranha beleza dá conta de nós. Embrulha-nos em ambientes distintos. Gosto de artistas assim. Muito obrigado, senhor arquitecto.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Gente que é gente
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
Comentar comentários
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo, ou menos certo? Foi Fernando Pessoa que escreveu esta frase, na minha opinião genial. Mas Fernando Pessoa disse tanta coisa genial que até mete impressão. A língua portuguesa como Pátria é outra. A minha Pátria é como a minha raça - a raça humana, que é transversal a todas as cores e feitios. Ou vamos voltar ao orgulho nacionalista que convoca o mais serôdio provincianismo?
Mas hoje quero aqui falar dos comentários aos debates que têm passado nas televisões após os debates entre candidatos. Confesso que os candidatos à Presidência que vão para ali dizer coisas são para mim uns e para os comentadores outros, com toda a certeza. Andamos a ver programas televisivos diferentes. Uns vêm tristezas, outros entretenimento e audiências. Dou exemplos. Classificar e dar notas a alguém como André Ventura é qualquer coisa de extraordinário. Vamos classificar a mentira e a má-criação como dado elegível? Vamos classificar a postura autoritária e ridiculamente ignorante de Gouveia e Melo? A incongruência é competência? E vamos perceber com enlevo democrático o falso e sinistro liberalismo de Cotrim de Figueiredo? O que leva os comentadores a comentar? É o circo? É a vontade de mostrar serviço normalizando a prestação circense da extrema-direita e dos seus preceitos trogloditas?
Há vida para além do espetáculo televisivo, meus caros. A política é mais do que isso. É a nossa existência como cidadãos que está em risco. Ventura já instalou o medo. Existimos mas não podemos insistir. Os fascistas estão aí. Alguns jornalistas e muitos jovens ainda não deram por isso. Abram os olhos. A densidade comunicativa é dada pelo alvoroço imbecil? A defesa da democracia exige respeito pelo que se pensa e diz. Sejamos adultos.
Presidenciais 2026
Minha pátria é a língua portuguesa
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
Manuel Pedro
Esteve preso três vezes, somando onze anos nas prisões do fascismo. Sofreu agruras inimagináveis na prisão e fora dela. Foi militante político clandestino, funcionário do Partido Comunista Português. Lutou pela democracia, pelo direito a escolhermos o nosso futuro. Foi também animador cultural, ligado mais ao cinema, e publicou três livros reveladores de tudo isto. Num tempo em que estes heróis são arrasados pelos novos fascistas, exibindo a estupidez da repressão e a intolerância da xenofobia como solução, e quando tudo o que os antifascistas combateram é agora promovido, não se percebendo muito bem como é que imbecis iletrados têm soluções para seja o que for, é importante que seres humanos maiores como Manuel Pedro sejam recordados e respeitados como os grandes cidadãos que foram. São estes os exemplos de vida de quem deseja viver em democracia e em liberdade, com educação, cultura e alegria de viver. Muito obrigado, Manuel Pedro.
domingo, 30 de novembro de 2025
A alternativa é de esquerda
Há candidatos a candidatos, há candidatos com ideias democráticas, há candidatos com ideias justiceiras primárias e há candidatos que se candidatam só para aparecer. Até há candidatos que não dizem coisa com coisa. Mas todos querem mudar isto tudo, corrigir o passado como se até agora estivessem em lugar distante. Não é só Ventura que é perigoso. Cotrim de Figueiredo não lhe fica atrás. Muito pelo contrário, aparentando mais respeitabilidade quer impor o desrespeito por todos nós. Respeito só por quem é empreendedor e defensor do "salve-se quem puder", e quem assim não pensar que se lixe. Depois há os candidatos que gostariam mostrar ser o que nunca foram, os que mostram o que não são nem nunca serão e os que querem ser tudo e mais alguma coisa. Conhecemos de gingeira todos estes truque e deslizes. Também há um candidato oficial do governo, que poderá tornar tudo isto em lugar de interesse bastante reduzido. Nas esquerdas há candidatos de esquerda e candidatos que o querem ser sem parecer, ou parecer sem o ser. Alguns muito apreciados também pela direita dita democrática e agora muito queridos mas antes defensores de indignidades várias. Defender o "espectáculo" taurino ou ser e votar no parlamento contra a lei da eutanásia não são atitudes de esquerda. Impedir avanços civilizacionais não é atitude de esquerda, ponto. Não foi possível encontrar um candidato que unisse os votantes de uma esquerda bem larga. Mas há uma candidata. É mulher. É de esquerda, sem medos. Até mesmo com orgulho, como é natural. É inteligente, culta e sabe enfrentar a delinquência da direita manhosa e da menos manhosa. Adivinharam: é Catarina Martins, obviamente. É a minha escolha natural e vai ter todo o meu apoio.
A dureza da vida
Não nos pode fazer desistir. Catarina Martins na Convenção do Bloco de Esquerda. Existe uma voz diferente e consistente, de esquerda, nas eleições para a Presidência da República.
sábado, 29 de novembro de 2025
Nós não escolhemos o tempo em que vivemos
“Mas podemos escolher como vivê-lo”. A ouvir a brilhante intervenção de Mariana Mortágua na convenção do Bloco de Esquerda. Estou aqui como convidado. E estou aqui muito bem.
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Manual do bom fascista
A gente sabe que bom mesmo era não existir gente assim. Mas o Rui Zink inventou uma maneira de se perceber o que é um fascista a funcionar com eficácia. Digo eu, que ainda não vi a peça. Está em cena desde ontem. Vou lá hoje. A promoção diz assim:


















