domingo, 31 de agosto de 2025

Nuno Artur Silva sempre fez poemas. Entretanto escreveu humor, fundou uma empresa que deu cartas nessa disciplina, e também criou uma publicação que ainda sai impressa, primeiro no Público e agora no Expresso. Também foi chamado para governar. Governou e deixou de governar, nunca se governando, como outros que todos sabemos quem são. Mas o Nuno sempre fez poemas, pelos vistos. Pelo menos é o que nos parece ao lermos este lindíssimo livro agora publicado, que é também um regalo para a vista. A capa e o design da coleção da Imprensa Nacional são da autoria de André Letria, e tudo isto está muito bem embrulhado editorialmente por Jorge Reis-Sá.  

O Nuno vai conversar comigo e com Manuel Falcão. O Manuel é outro comunicador com participação em projetos que inovaram. Fundou o Blitz e também foi diretor do saudoso e saudável SE7E. Foi editor e participa hoje na imprensa com opiniões culturalmente diferentes do vulgo opinativo. Vamos ter o privilégio de conversar com eles no próximo dia 13, sábado, às seis e meia da tarde, na sala José Afonso da Casa da Cultura, Setúbal. O livro vai estar à venda. Nuno Artur Silva estará disponível para assinar o exemplar de quem o comprar. Apareçam. Toda a gente é bem vinda, se vier por bem.

Facebook 

 

Sérgio 80


Vivo sempre no presente. 

O futuro, não o conheço. 

O passado, já o não tenho.

Fernando Pessoa 

O Sérgio Godinho faz hoje 80 anos. Em entrevista a Luís Filipe Rodrigues, publicada no ípsilon, diz que "o passado não existe". Tem razão. O passado é a preparação do presente. É no presente que vivemos. Sérgio Godinho tem passado a vida a perceber o que se passa à sua volta. Ele traduz em palavras e sons vivências e perceções. Define situações com palavras ouvidas por aí e que ele transforma em verdadeiros achados desta língua de Luiz de Camões, Fernando Pessoa e José Afonso. São as canções que nos agitam a consciência com alegria e inteligência. As palavras são a matéria prima do seu trabalho. É por isso que começou a passar para o papel histórias que são as suas inquietações. As palavras inquietam, mas também reconfortam. Com música tornam-se fundamentais para a nossa compreensão das poeiras e ruídos dos dias. Enfim, devemos muito a Sérgio Godinho. O compositor, o cantor, o escritor de canções, o escritor, continuam a surpreender-nos.

Para além de tudo isto, o Sérgio é meu amigo. Em breve estaremos juntos para falarmos do seu mais recente livro. Parabéns, Sérgio. Por tudo isto e pelo futuro, que ainda não temos, mas vamos ter. Abraço.

Facebook 

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Receituário

LEMBRETE | A exposição abre no próximo sábado à noite. A montagem decorre com grande entusiasmo. Vamos homenagear a independência de Moçambique e assim celebrar a liberdade em todos os países africanos.

A independência dos países africanos que os portugueses "descobriram" foi há cinquenta anos. Os portugueses que reconquistaram a democracia descobriram a decência e os africanos conquistaram a liberdade. Novos países nasceram e novos artistas contaram a sua história. Convidámos quatro artistas africanos para revelarem com a sua Arte testemunhos visuais que exprimem a alegria de se viver em voz alta no sítio em que se nasceu. Quatro expressões artísticas diferentes na linguagem estética, mas semelhantes na preocupação ética. Somos todos diferentes, e nisso somos todos iguais.

Armando Santos, Lívio de Morais, Jonas Donato e Mário Forjaz Secca vão mostrar trabalho revelador das suas vontades, princípios e atitudes. Une-os o amor à sua terra. Vamos estar com eles no próximo dia 30 de agosto às 22 horas. A exposição estará na Galeria da Casa da Cultura até ao último dia do mês de setembro. Toda a gente é bem-vinda, se vier por bem.

 Facebook

 


domingo, 24 de agosto de 2025

O Luís Lucas


A primeira vez que o vi trabalhar foi na peça FOGO, pela Comuna, logo depois da revolução. Nunca mais o perdi de vista. O cinema também o ilustrou. Foi um grande actor. Quando o Jorge Silva Melo propôs fazermos o EM VOZ ALTA na Casa Da Cultura, o Lucas foi um dos mais requisitados participantes. As imagens mostram duas dessas sessões: com a Lia Gama e com o António Simão. Estes encontros foram marcantes, para a fruição da boa leitura de poesia. A boa gente do Teatro resolve sempre estas coisas melhor, porque é a voz e o corpo que são convocados. Dizer poesia também é fazer teatro.

A última vez que estive com ele foi para assistirmos à peça dos Artistas Unidos que foi experimentar o renovado Teatro Variedades. Ele estava com a Lia Gama, e falámos daquele mal que lhe perturbou a coluna levando-o a ter que aguentar duas cirurgias. Mas eu estava longe de perceber que não iria estar mais com ele. Eu gostava tanto do Luís Lucas. Foi tão bom ser teu amigo, meu querido amigo.

Facebook  

 
 

sábado, 23 de agosto de 2025

Incendiários, o filme

Parece que o fascista incendiário das redes sociais fez-se filmar a brincar aos bombeiros. Depois dos chiliques devidamente ampliados nas televisões poucos dias antes das eleições, eis que o pantomineiro abraça novo desafio mediático: abeira-se de uns fogachos para que os imbecis que o idolatram achem que o seu deus está preparado para tudo - até para apagar fogos deveras ameaçadores. 

O cretino não tem a mínima noção de vergonha, e, os que nele votam, são cretinos como ele, mas, para mal de todos nós, em democracia a vontade deles vale tanto como a nossa. Quando forem eles a mandar é que a coisa se vira, e eles não nos vão dar voz. Nós seremos reprimidos por tentarmos apagar os fogos por eles ateados. Eles são incendiários a sério. O horror e a morte fica-lhes a matar. Por isso, deixem de pôr fotografias do ridículo fascista em acção bombeiral. Os cretinos que o seguem acreditam em tudo. Esta gente é estúpida mas perigosa. Vamos ajudar os fascistas dando nós também fogo à peça? Para o combate à democracia já vale tudo. Um ramo enorme da comunicação social dá voz aos incendiários fascistas. Não lhes vamos também nós dar abébias, certo?!
 
Imagem: cartaz de um filme russo que não vi nem vou ver. É só para não pôr aqui pornografia.

Facebook  

 

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Insensibilidade sem senso

Diz-se por aí que o chefe do partido fascista convocou uma manifestação de fascistas para contestarem uma opinião do Tribunal Constitucional. O governo chefiado pelo empresário parolo que nos governa não quer que quem vem trabalhar para Portugal tenha a família perto. E toda a gente que trabalha deve ficar à mercê das vontades dos patrões. As medidas deste governo AD/CHEGA são insensíveis e gozam com quem trabalha. Estes ajustadores neoliberais encartados rebolam de gozo, anulam direitos e desrespeitam direitos humanos. São gente inqualificável.

O coração foi o orgão do corpo humano eleito pelos artistas para definir o amor. Milton Glasser até ensaiou o desenho do músculo vital para definir o amor à sua cidade: "I — desenho de coração vermelho — NEW YORK". Enfim, é o coração que representa graficamente a atitude amorosa. Atrevo-me a dizer: Montenegro, Ventura e os ministros e ministras deste governo de ultra-direita têm outro qualquer tendão no lugar do músculo cardíaco desenhado por Glasser. É gente má, insensivelmente despudorada, esta gente que nem parece gente, apostada em morder em tudo que foi conquistado. Ventura não reconhece o Estado Novo como um regime repressivo. Responde que se não era vivo nesse tempo, não pode saber da maldade de Salazar e Caetano. Isto é: a História divide-se entre antes  e depois do nascimento de Ventura, e quando ele nasceu era o sistema democrático que lhe permite ter voz que existia aqui no pedaço, logo, é este sistema que deve ser combatido por um bom fascista mal formado e malcriado como ele é.

A verdadeira pergunta sobre a manifestação do próximo fim-de-semana é esta: pode um fascista, xenófobo, racista e sem a mínima sensibilidade social manifestar-se contra quem aplica a Constituição da República e garante os direitos democráticos essenciais?  Pode a democracia permitir o combate à sua existência? Isto é constitucional? Mas que merda é esta?

Facebook  

 

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Dia Mundial da Fotografia

Diz que é hoje que se comemora a Fotografia, assim, com éfe grande. Fotografia é registo de vivências. Fotografia é arte. É por isso que o plágio na fotografia é tão irritante. Não se imitam autenticidades. Plágio é crime grave.
Em 1974 muitos fotógrafos rumaram até ao ponto mais ocidental da Europa para registarem um acontecimento que marcou o nosso tempo. O país Portugal vivia um momento único. A exposição VENHAM MAIS CINCO, com responsabilidade de Sérgio Tréfaut e com enquadramento histórico de Luísa Tiago de Oliveira, é talvez a mais importante exposição de fotografia dos últimos cinquenta anos. É Jorge Calado — com a autoridade que o ilustra — que o diz. Eu acredito e vou lá nos próximos dias. A exposição está disponível até ao dia 24. de agosto. Dizem-me que vai haver prolongamento. Nunca fiando. Esta mostra é imperdível. Mesmo. Que melhor forma de assinalar o dia mundial da Fotografia? Parabéns, fotógrafos de todo o mundo. 
Ah, é verdade, o título não é por acaso. 

Facebook  

 

Relações profissionais, ou negócios de família?


"Não há festa nem festança a que não vá Dona Constança”. 

Ditado popular

Facebook  

domingo, 17 de agosto de 2025

A fala do olhar

 
AUGUSTO ALVES DA SILVA | Morreu o fotógrafo que criava ambientes inesperados. Surpreendia. Diz que eram imagens imaginadas. Se calhar eram. Como entender alguém que diz tudo tão bem por imagens? Talvez revisitando o seu trabalho. Olhando, observando interpretando. Trabalho excelente para nosso privilégio. Parte cedo. É muito injusto.
Muito obrigado, Augusto Alves da Silva.

Facebook  

 

No que mais importa, somos todos iguais

A independência dos países africanos que os portugueses "descobriram" foi há cinquenta anos. Os portugueses que reconquistaram a democracia descobriram a decência e os africanos conquistaram a liberdade. Novos países nasceram e novos artistas contaram a sua história. Convidámos quatro artistas africanos para revelarem com a sua Arte testemunhos visuais que exprimem a alegria de se viver em voz alta no sítio em que se nasceu. Quatro expressões artísticas diferentes na linguagem estética, mas semelhantes na preocupação ética. Somos todos diferentes, e nisso somos todos iguais.

Armando Santos, Lívio de Morais, Jonas Donato e Mário Forjaz Secca vão mostrar trabalho revelador das suas vontades, princípios e atitudes. Une-os o amor à sua terra. Vamos estar com eles no próximo dia 30 de agosto às 22 horas. A exposição estará na Galeria da Casa da Cultura até ao último dia do mês de setembro. Toda a gente é bem-vinda, se vier por bem. Até lá.

INDEPENDÊNCIAS - Armando Santos, Lívio de Morais, Jonas Donato, Mário Forjaz Secca 

CASA DA CULTURA, SETÚBAL - Setembro de 2025 

Facebook  

 

 

sábado, 16 de agosto de 2025

Os heróis de sempre

SILLY SEASON | Nada é como era. Com o emergente exercício do poder pela extrema-direita, e com as performances diárias dos seus protagonistas, a estação tonta passou a corresponder ao que acontece depois do verão. As trapalhadas mentirosas e ameaçadoras abundam todo o ano. E parece que é disso que o nosso povo gosta. Ligo pela primeira vez a televisão desde o inicio de agosto, faço zapping e reparo num quadradinho no canto superior direito do écran anunciando uma entrevista com o líder do partido fascista a transmitir daqui a uns dias. É preciso avisar toda a gente com tempo, não vá algum grunho mais distraído não dar por isso. Também percebo que o gabarolas que é primeiro-ministro prefira a gabarolice e a boa vida boiando nas agradáveis águas do Algarve, a preocupar-se com o que está a acontecer no país que continua a arder. Isto apesar de a ministra que escolheu para resolver estes assuntos ter dito que o combate aos incêndios é para todos. Onde irá o empresário que é primeiro-ministro buscar estes cromos? 

Entretanto percebo que o réptil que manda na Rússia e o imbecil bruta-montes que vegeta em Washington se encontraram e renovaram os laços de grande amizade. Dois tarados que asseguram que o encontro foi um sucesso, tentando fazer de todos nós parvos. E com sucesso, de facto. O mundo está cheio de imbecis que engolem a trampa que estes energúmenos vomitam. O mundo está perigoso. O prolongamento da silly season por todo o ano não é para rir. Nada disto tem graça. Tudo isto é muito perigoso. Parece que estamos a assistir a um apreciado filme de terror, aclamado pelas estações de televisão e pelos opinadores idiotas das redes sociais. Uma qualquer bojarda ridícula do líder do partido fascista português é lançada no ar das redes dos basbaques como uma tremenda resposta contra o sistema. Há jornalistas que se alimentam deste sangue. E há os tais basbaques que o bebem ávidos, sem perceberem que é sangue contaminado. O combate vai continuar. Tem de ser.

Facebook  

Regresso dos anti-heróis

Detesto heróis. Nunca percebi carismas nem lideranças incontestáveis. Os heróis-notícia deste verão metem-me enjoam. Neste regresso de férias enalteço apenas um pormenor que me alegrou. Passei férias nesta praia. Esta ilha-rocha mereceu-me percepções que me trouxeram lembranças boas. Esta peça artística que a natureza esculpiu traz-me à memória o trabalho do Ca_Teter? 
 
A minha noção de heroísmo está mais próxima destas premissas. É preciso sermos gente, como queria José Afonso. Ser gente é ter a capacidade de olhar, ver e perceber o que nos influencia e permite transformar. Ca_Teter nunca viu esta ilha-rocha, mas eu não consigo evitar esta vontade de encontrar correspondências. E isso alegrou-me as idas a esta praia. Foi tudo muito bom.
Ca_Teter foi o incrível convidado estrangeiro da Festa da Ilustração 2024. Incrível, mesmo. Participou em tudo o que lhe foi pedido e fez uma exposição fantástica. Ele tinha sido o vencedor do Prémio de Ilustração do Uruguai. Foi o André Letria que sugeriu esta participação. Muito obrigado aos dois.
Mas agora digam lá, a sério: esta ilha-rocha não é mesmo um navio do Ca_Teter? É tão bom sermos surpreendidos pela natureza. Está tudo na Natureza. 
 

 
Facebook  

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Facebook  

domingo, 3 de agosto de 2025

Facebook  

sábado, 2 de agosto de 2025

José Afonso, sempre!

Tive a sorte de conhecer pessoas que influenciaram pessoas, mudaram rumos, fizeram crescer atitudes, criaram ambientes diferentes. Melhores. De todas essas pessoas, há uma que se destaca. Era diferente de toda a gente. Parecia que tinha uma aura que o distinguia. Mas não era santo, era gente: "temos que ser gente", dizia ele. "Não podemos ser homenzinhos e mulherzinhas". 

Aprendi com ele a interpretar a realidade de uma maneira diferente. Esqueci os conselhos escolares do regime fascista. Percebi que "não demos novos mundos ao mundo", como defendiam os fascistas daquele tempo e defendem os neofascistas. Massacrámos, impusemos uma fé e instituímos o ódio racista. Nós não, mas sim os vampiros que comiam tudo. Era o tempo do ditador assassino Salazar e seus apaniguados criminosos.
Tive muitas conversas com José Afonso. É dele que falo, como já perceberam. Esses encontros foram privilégio meu. Algumas das conversas que o Zeca (era assim que era tratado entre nós), tinha nos cafés e em muitos encontros iam depois parar às suas canções. Diz que é assim que fazem os autores literários das canções que nos fazem pensar. A mixórdia romântica fica para os idiotas que gargarejam frases sexistas ridículas. José Afonso mudou a Música em Portugal. E foi referência para muita gente, na música, no teatro, na literatura, na atitude.
Enfim, tudo isto vem aqui à baila porque José Afonso faria neste dia 2 de agosto 96 anos. Celebramos a vida de alguém que nos deu muito. Devo muito a José Afonso. Continuo a recordá-lo diariamente. A contemporaneidade recupera-o todos os dias. Ser humano único que não é possível misturar com as acima mencionadas mixórdias. O discurso racista, misógino, machista e troglodita estão a atingir proporções institucionais. Lembro-me destas frases de uma canção:
 
A velha história ainda mal começa
Agora está voltando ao que era dantes
 
Estamos a regressar ao tempo desse combate. Os neofascistas agora dizem-se social-democratas. O governo ouve as reivindicações dos patrões. O presidente do parlamento dá voz a inenarráveis labregos e repreende quem os afronta. Tolhem-se direitos das mulheres. Humilham-se crianças indefesas. Divide-se a sociedade em gente de primeira e gente de segunda. Sessenta energúmenos preenchem uma parte do parlamento. Sessenta esbanjadores de delação e ódio. Já tudo é dito e feito sem pingo de vergonha. Isto é muito preocupante. Penso que José Afonso ficaria contente por ser recordado no dia do seu aniversário com palavras de combate ao ódio e à descriminação racial. Combater o fascismo e os novos fascistas é o que faz falta. É o que temos que fazer. Sempre!
 

DOIS DEDOS DE CONVERSA COM... | Era este o título destas sessões. Foi no início dos anos oitenta do século passado que se deram. Polvilho estas palavras com imagens do encontro que promovi com José Afonso no Círculo Cultural de Setúbal, local onde hoje existe a Casa Da Cultura, e na sala onde aconteciam estes encontros, aqui ainda com as telas que entretanto desapareceram das paredes antes da aquisição e recuperação pelo município. Onde estarão? Também se vêem os livreiros que guardavam obras de incalculável valor. Exemplo: existiam ali encadernados todos os exemplares da "Ilustração Portuguesa", e também muitos clássicos da literatura universal. As fotografias são do Jorge Santos, assíduo frequentador destas sessões que nos deixou recentemente. Por lá passaram, para além do Zeca, Baptista-Bastos, António Lobo Antunes, José Saramago, Virgílio Martinho, Manuel da Fonseca, Rogério Ribeiro. Hipólito Clemente, Vitorino, Adriano Correia de Oliveira, Carlos Pinhão, Saldanha da Gama, enfim, muita gente que na altura punha as cartas na mesa. O Aníbal Telo, na altura editor — Forja — de alguns destes autores, deu uma grande ajuda naquilo a que hoje se poderá chamar logística. Estes encontros foram valorosos fornecedores de conhecimento. Notáveis palestras. Como comecei por dizer: tive a sorte de conhecer pessoas que influenciaram pessoas. Mudaram rumos e criaram ambientes diferentes. Melhores. E como diria o também meu amigo Jorge Silva Melo: "Ainda não acabámos".
Facebook