Putin, Trump, Netanyahu, Nuno Melo, Milei, todos têm uma linguagem de tasca rasca que já nos era estranha. Habituámo-nos a algum nível na linguagem dos políticos. Mas tudo mudou.
A linguagem corporal revela o convencimento de que são seres ungidos por um qualquer deus fora de prazo. A vaidade é incomensurável. São ridículos, é certo, mas convencidos de que são os maiores, os mais iluminados. São sexistas, racistas, homofóbicos, xenófobos. São reaccionários que, para além da linguagem tosca e da imagem apatetada, têm como missão a conquista. Querem ser grandes outra vez, seja lá isto o que for. Querem mandar em toda a gente, desprezando toda a gente. Trump vai ao leme. É um destes ungidos que até pinguins quer castigar com as leis dos homens. Mas todos têm ímpetos de conquistadores. Querem conquistar tudo o que a vista alcança. O mal-amanhado boneco da playmobil que manda na Argentina quer partir para a reconquista. Embrulhem-se as Malvinas. Esta gente não pode ver nada. Putin e Trump atiram o pau ao ar, e depois há os paus-mandados que ficam deslumbrados com tanto talento político. São todos uns notáveis escroques, em manobras de convencimento de inenarráveis imbecis. São os novos praticantes do catecismo fascista. Essa é que é essa.
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