O manteigueiro

O comentador de Fafe vai fazer aquilo em que sempre pensou desde que faz comentário: experimentar passear pela avenida, tentando chegar ao palácio de Belém. A inspiração está em Marcelo. Ou em Trump. É na televisão que se inventam candidatos. Hoje exerceu a última comunicação como mantengueiro de serviço na estação oficial da sua futura candidatura. Aquilo foi um papelinho. Só faltou baba e ranho. Mas é aqui que reside a boa notícia. O seu público vai deixar de assistir à promoção de ideias sonsas, livros manhosos e tácticas e estratégias rançosas. Agora aturem-no nos palanques entre um e outro cantor de feira. O espectáculo vai começar. Quem estiver para aí virado que o ature. Eu não tenho vagar.

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