O prazer é um instante. O seu tempo é bom, acaba, mas fica a memória do encantamento e dessa verdade. Falámos da verdade, sim, e da mentira que a combate. Dos tempos perigosos, das pessoas perigosas, do nosso tempo. Tentamos perceber porque nos acontece tanta coisa ruim. Mas também festejámos as coisas boas.
"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho", disse Bernardo Soares (Fernando Pessoa).
António de Castro Caeiro não faz viagens ao futuro. Guia-nos no presente com mensagens do passado. Tentar perceber a realidade passada e presente é assunto da filosofia. Isso ajuda-nos? Claro, é para isso que serve a filosofia.
Foi tão bom estar aqui. Muito obrigado, António. Até breve.