terça-feira, 2 de março de 2021

Crítica de televisão



Esta modalidade jornalística já não faz sentido. Mário Castrim, se fosse vivo e estivesse em funções, não seria profissional deste ramo. Hoje ninguém liga à televisão que se faz com sentido crítico.

As estações televisivas estão inundadas de água barrenta. Mas é o jornalismo praticado que mais enoja. Um lodo. O telejornal é um nojo. O fornecedor de lixo literário que nas horas vagas apresenta o telejornal da RTP 1 roça o ridículo. A extrema-direita mais retrógada parece ter ocupado a redacção. Mas a SIC não está melhor. A entrevista da locutora de serviço à ministra da saúde apresenta sintomas de reaccionarismo doentio. O jornalismo é primário. A SIC é o orgão oficial do PPD/PSD. De trombas. Por mim, continuo a frequentar a RTP 2. Informação séria. Programação estimulante. Se Mário Castrim ainda cá estivesse, as suas crónicas seriam a única vantagem aproveitável no meio desta javardice incomentável. Seriedade e decência precisam-se.

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