sábado, 21 de novembro de 2020

A insustentável leveza do ser


Vivemos rodeados de epidemiologistas e especialistas em saúde pública. Negociantes com negócios interrompidos interrompem o seu sossego para se manifestarem contra as afrontas à liberdade e verdade.

Eles detêm a verdade e a vontade de viver em liberdade de fazer negócio. São os arautos do desconfinamennto. Há quem não queira saber de nada, só mesmo do seu quintal. Como disse José Afonso: "Há quem viva sem dar por nada, há quem morra sem tal saber". Um "chef" sem maneiras torna-se líder. O líder propositadamente irresponsável da extrema-direita aproveita a confusão para se chegar à frente. Estamos debaixo de uma ameaça global. Não sei se estamos todos lixados, mas temos que ter juizinho. Paninhos quentes não são solução. As medidas propostas pelo Presidente fazem todo o sentido. As decisões governativas também. Não conseguimos sobreviver assim? E se morrermos quase todos, como é que vão sobreviver os poucos que restarem?