quinta-feira, 31 de março de 2005

Parolos aos molhos

O mal de Portugal é a elevada percentagem de parolos. Há parolos em todo o lado e em todas as áreas de intervenção.
Há parolos candidatos a parolos. Há parolos eleitos pelo povo. Há parolos nas elites. Há imensos parolos no parlamento. E aí é um bocadinho chato, porque é lá que se decidem muitas das parolices que nós depois temos que suportar.
Também há os parolos que não permitem que algo "não parolo" se afirme. Isso acontece porque há imensos parolos com imenso poder. Pode ser que as coisas mudem um dia, mas vai ser difícil. Os parolos tem uma camada muito fina de parolice que lhes cobre todo o corpo, cobre-lhes os olhos e atrofia-lhes o cérebro. Os parolos não serão propriamente estúpidos, são apenas parolos, pronto, é outra coisa, muito difícil de definir mas que se topa à légua.
Enfim, há dias em que os parolos estão mais salientes. Até parece que se organizam entre si para a grande parolada. São os dias parolos. Hoje foi um desses dias. Se é que ainda não tinham percebibo.
RR