domingo, 23 de janeiro de 2005

Santana, o puro

O ainda infelizmente primeiro-ministro, desdobra-se em atitudes de mau perdedor. Na entrevista ao "Expresso da meia-noite" da SIC-N, ficámos a saber que ele não foi o culpado de nada que aconteceu nos últimos meses. Foram sim, entre muitos outros, os seus ministros. Ele até teve que convencer alguns a avançarem com as medidas mais arrojadas. Ou sela, ele governou sozinho. Percebemos, finalmente, que os ventos e marés não são tempestade exterior ao governo. No próprio executivo ele teve que lutar contra as intempéries. Com um primeiro-ministro assim é muito mais salutar pegar no cão e ir à caça. Não é dr. Henrique Chaves? A entrevista parecia uma normal edição do Caras-Notícias, com o homem a explicar os enleios mundanos por que passou.
O hino da campanha, um orgulhoso gemido do mais deplorável mau gosto, é o melhor exemplo do nível dos ainda apoiantes da criatura.
Os dois partidos que disputam a governação do país têm obrigação de ter gente capaz de governar.
O PSD tem, obviamente, pessoas capazes de não envergonharem a memória dos seus fundadores.
Entre essas pessoas não está, obviamente, Santana Lopes.
JTD