Mas foi. Em Fevereiro de 87 toda a comunicação social noticiava a morte do maior compositor da música portuguesa. José Afonso tornou-se simbolo da alvorada de Abril por mérito próprio. Ele foi a voz da juventude não rasca. Foi a voz dos que combateram a ditadura com as armas do pensamento. Da inteligência. Foi a voz da cultura alternativa. Foi a voz.
Morreu numa manhã fria de Fevereiro. Hoje sentimos que afinal ele continua por aí. Na voz dos novos autores. Nas melodias dos novos grupos. Continuamos com a sua música, porque a sua música é nova, e a sua poesia não é letra morta.
Vamos continuar a lutar pela qualidade dos produtos culturais, como ele o fez.
O lixo sonoro, literário e social que polui os nossos sentidos, que se lixe!
Vamos comemorar a inteligência. A mais nobre demonstração de cidadania.
JTD