Nos Estados Unidos da América há um bandido que já foi Presidente, e quando deixou de o ser organizou um golpe para que tudo ficasse de novo a seu preceito. Não ficou, mas ele não foi condenado por crime de golpe de estado, que foi o que de facto aconteceu, e, para espanto geral, voltou a concorrer a eleições presidenciais e voltou a ser eleito por uma entidade abstracta a que vulgarmente se chama povo, e a que estes palonços gostam muito de chamar coisa sua.
No Brasil há um bandido que já foi Presidente, e quando deixou de o ser organizou um golpe para que tudo ficasse de novo a seu preceito. Não ficou, e o bandido foi condenado e foi mandado para casa com pulseira electrónica. No Brasil o sistema judicial está a funcionar melhor. Mas o bandido não se conformou com essa confortável reclusão e tentou interferir na mecânica da dita pulseira que o vigiava. Como é um imbecil sem filtro, achou que assim ficaria de novo impune e livre, e a voar como um abutre. Não ficou. Parece que a Justiça por lá funciona mesmo e o bandido tem agora que ir para o xilindró. Ele diz que apenas escangalhou a pulseira por curiosidade. Ou seja: como uma normal criança que desmancha o brinquedo para ver como funciona. Esta gente é estupidamente ridícula e tenta fazer de toda a gente parva. Felizmente ainda há no mundo quem não vá nas lengalengas destes bandidos. Nem todos nos vamos render às vossas habilidades criminosas, seus tristes biltres.
