segunda-feira, 15 de setembro de 2025

O líder das fascistas portugueses foi a um encontro de fascistas europeus, em Espanha, onde disse que não se pronunciava sobre a sua possível candidatura ao mais alto cargo do seu país por motivos patrióticos. Sobre isso falará em solo português. A palavra de Ventura vale muito, como todos sabemos. 

Mas o líder dos fascistas portugueses, num castelhano de feira, em delírio, aos berros, ameaça mandar para a prisão o primeiro-ministro de Espanha, país onde se encontra e não é o seu, e, mais grave ainda, elogia os delinquentes nazis que fizeram "caça aos imigrantes" no sul daquele país, há pouco tempo. Foram atacadas pessoas pacíficas, que se deslocavam com a sua família, ou que estavam em casa, só por serem imigrantes. Este elogio da delinquência já começa a ser vulgar em todo o mundo. Duterte, Bolsonaro, Trump e outros dirigentes fascistas já o fizeram recentemente. Mas por parte de um aspirante a líder do meu país... confesso que aquilo me tirou o sono. Arrepiou-me. Sem palavras para descrever tão vil atitude. E agora não me venham com aquela de que o pior é falar destas coisas: ignorar esta gente é o melhor. Não, não é. Quando temos um líder fascista que apela a atitudes fascistas. Quando temos um primeiro-ministro que se lhe assemelha, e um presidente do parlamento que acha que o delito é opinião, temos o perigo a espreitar por todas as frinchas. Acordem! Tenham medo. Isto está muito perto de correr muito mal.
 
Imagem do filme VIVA LA MUERTE de Fernando Arrabal
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