É justo homenagear um homem que muito fez para mudar a instituição que dirigiu. Mudou funcionamentos internos. Foi diferente de todos os seus antecessores. Declarou-se sempre contra guerras, certo, mas isso é o que se espera de um Papa. Mas Francisco foi mais longe: também reconheceu a Palestina, e foi tolerante para com as minorias que os fascistas desprezam. E isso nunca foi feito por nenhum dos anteriores ocupantes da cadeira papal. Como não sou crente, não sei o que dizer mais. Junto-me ao coro de não-crentes que reconhecem a bondade e inteligência deste homem. Não concordei com tudo o que disse, mas isso não importa para nada neste momento. Homenageio o homem bom e justo.
Recordo o que o fascista Ventura disse quando vociferou que Francisco prestava "um mau serviço ao Cristianismo". Dizem-me que agora veio lamentar esta morte. Quem precisa dos lamentos hipócritas de fascistas sem vergonha?
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