DA ALEGRIA DE ESTARMOS JUNTOS | Saímos à rua porque vivemos em Liberdade. Saímos sempre à rua no dia em que a comemoramos, porque foi nesse dia de abril que voltámos a viver em Liberdade. Fomos muitos e ficámos felizes por estarmos ali, todos juntos. É sempre bom o reencontro.
DO ÓDIO E DOS SEUS PRATICANTES | De outro lado surgiu o ódio. Fascistas infiltrados agrediram pelas jovens que comemoravam a felicidade de vivermos em Liberdade. O nazi histórico diz que foi a esquerda que provocou. As imagens desmentiram o nazi. O neofascista Ventura veio defender a liberdade de os fascistas se manifestarem, exibindo a arrogância e a postura alarve que o caracterizam. Mas também um jornalista da SIC veio "informar" que as provocações foram de parte a parte, apesar de as próprias imagens da estação televisiva/esgoto mostrarem o contrário. O imbecil perguntou logo de seguida a um manifestante, que simpaticamente lhe queria oferecer uma ginginha, se "ainda valia a pena comemorar esta data". Também já há jornalistas "imparciais" nas televisões/esgoto.
CONTRA OS FASCISTAS, SEMPRE! | Estes nazis já saem à rua, gritam por Salazar fazendo a saudação nazi, e têm um porta-voz pantomineiro, que tem voz porque até já tem uma taberna medieval instalada no lado extremo direito da Assembleia da República. Há uns dias, uma jornalista da SIC que entrevistou Pedro Nuno Santos em tom de inquérito, deu depois voz ao pantomineiro Ventura, permitindo o início da campanha eleitoral do energúmeno. É claro que há outra imprensa. É claro que o jornalismo honesto faz falta para a denúncia, mas esta ideia do "são todos iguais", aplicado nos noticiários que nos fornecem, são a apologia do fracasso da democracia. A extrema-direita fascista já tem voz no parlamento, nos meios de comunicação social e nas ruas. Estão em todo o lado. São intolerantes, agressivamente repugnantes, mas existem. É tempo de nos preocuparmos. Os fascistas não se respeitam. Combatem-se. Sempre. 25 de Abril, SEMPRE.
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