segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Design de comunicação


Da série Grandes Capas. The Nation.

OS DIAS DO MAL | Finalmente a Europa percebe que os delinquentes que ocuparam a casa assombrada em Washigton são amigos de Putin e inimigos da democracia. Trump, Vance e Musk são defensores de nazis confessos. Vance teve o descaramento de os ir apoiar na Alemanha. Vance parecia estar na sombra, mas agora veio mostrar as garras sem qualquer inibição. Jaime Nogueira Pinto, o fascista portugês de serviço, disse no programa de Ricardo Araújo Pereira que Vance o entusiasmava. Trump nem por isso. Um fascista com olho clínico, este fascista português.
Em outros tempos isto chamava-se ingerência na política interna de um país soberano. Falamos da Alemanha, o país mais poderoso da Europa. Os ocupantes da casa assombrada de Washigton rasgam todos os acordos e tratados. Não respeitam nada nem ninguém. Só a vida de alguns americanos lhes interessa. A maior nação do mundo tem no poder delinquentes muito perigosos. Acordam triunfantes. Vivem para este novo grupo empresarial — EUA — que os eleitores lhes puseram nas mãos. Trump decreta todos os dias em papéis assinados com canetas pretas próprias, alinhadas em estojo preto — à primeira vista parecem clássicas Montblanc, mas não, são marcadores rascas como o autor das assinaturas —, que depois lança para os seus seguidores como se estes fossem cães tentando a alegria de um osso. Todo um espectáculo ridículo que define o carácter de um homem ridículo. Ridículo mas poderoso. E mau. Estamos a assistir de novo à banalidade do mal, como definiu Anna Arendt.