O MAL COMO IDEOLOGIA | Auschwitz fechou em 1945. Completam-se hoje oitenta anos. Mas a vontade de exclusão está viva na mente de muitos dirigentes políticos da actualidade. É triste, mas é a realidade que vivemos. E é incrível como uma vontade de exclusão tão intensa tem apoio eleitoral. Temos aqui gente que quer excluir, e até exterminar, para ficar sozinha no seu quintal. Há também apologistas da neutralidade. É o que é, nada a fazer. Ficar calado é o melhor. Hanna Arendt interpretava estas incompreensões da realidade com a expressão "banalidade do mal", no seu livro "Eichmann em Jerusalém", que é uma recolha reeditada de textos escritos para The New Yorker.
O racismo e a xenofobia são expressões da extrema-direita fascista. São crime. Não se respeitam. Combatem-se!