segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Fora de controlo

Macron convocou eleições para esclarecer eleitorado. O eleitorado escolheu dar maioria a uma nova frente de esquerda que se formou para combater a extrema-direita fascista de Le Pen. Mas o Presidente escolheu para formar governo um elemento do partido que ficou em quarto lugar. Muito resumidamente a história é esta. Macron não respeita a democracia. Facto. Tornou o país ingovernável. À deriva. Sem controle. O que poderemos chamar então a Macron para além de
egocêntrico inqualificável? Que tal ditador?!

O egocentrismo de muitos políticos de extrema-direita eleva-os a patamares de ridículo e lança-os no lodo da irresponsabilidade. O que se passa em França é de uma irresponsabilidade política impressionante. O que se passa nos EUA com a hipótese de Trump ser eleito vai para além da irresponsabilidade política porque a ausência de responsabilidade é inventada todos os dias pelos operadores de comunicação do partido republicano. Até Portugal já não escapa à fraude. O Presidente português, com a ajuda de uma procuradora incomensuravelmente arrogante, provocaram as eleições que chamaram para o parlamento cinquenta grunhos fascistas, para além dos que ainda se escondem na bancada do partido do governo.
A mentira e a manipulação tornaram-se comunicação. Os web-pantomineiros andam aí, em frenesi vitorioso. A vergonha morreu. A falta dela forma governos.