terça-feira, 17 de setembro de 2024

Ler livros, mesmo livros, só com letras

«Afinal, que grandes diferenças pode haver na vida de duas pessoas circunscritas ao mesmo local, rodeadas da mesma gente, submetidas aos mesmos estímulos, aos mesmos ritmos? As diferenças só se podem encontrar ao nível da cabeça, encerradas num espaço interior que esse é só nosso e, bom ou mau, é o nosso único tesouro.»
Teresa Veiga, Vermelho delicado.

TERESA VEIGA é uma das autoras que mais me ilumina as horas de leitura. Recorro aos seus livros muitas vezes. Saio de lá a perceber tudo melhor e a interrogar-me ainda mais, que é como se percebe tudo melhor. O universo feminino, seja lá isso o que for, é abordado com a varinha da realidade que o cerca: a agressão, a insistência na anulação do preconceito instigado pelo universo dito masculino, que, quanto a mim, se deveria descrever como o reduto do sexismo.
Segundo nota promocional dos editores, este "Vermelho delicado" sai quase dez anos depois do último livro publicado pela autora. No final deste mês vai para as livrarias. Estou em pulgas.
A capa é da Vera Tavares

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