Hoje, ao frequentar o jornal da RTP2, deparo com uma situação que se deu no Porto. Um ex-juiz, agora agitador político de extrema-direita, interrompe o lançamento de um livro para a infância da autoria de Mariana Jones. Esbraceja e vocifera contra a autora, que diz ser contra as crianças. Foi violento. As chamadas forças da ordem agiram de acordo com os seus anseios. Escolhem sempre o lado dos bons, como tal ninguém foi incomodado ou identificado. Os delinquentes são sempre protegidos. Esta gente sente-se protegida, agora que tem cinquenta representantes no parlamento. Tentam normalizar-se. Como se tal fosse possível. Os deputados fascistas eleitos por idiotas racistas, sexistas, homofóbicos, fascistas, fazem figuras tristes que vão "de encontro", como diz o chefe Ventura, ao que os seus eleitores preferem. Outros deputados ditos democratas chegam-se aos fascistas. Radicalizam o discurso porque acham que assim acarinham os eleitores perdidos para os fascistas. Envergonham-nos.
O melhor mesmo é não ler, ouvir, ou ler? Não creio. O melhor mesmo é combatê-los. Encontrem maneiras de o fazer, senhores deputados da esquerda. Nós faremos o nosso melhor. Esta gente não nos mete medo, como pretende. O medo não vencerá a nossa vontade de liberdade. Não passarão, mesmo.