terça-feira, 31 de outubro de 2023

Receituário


PEDRO CHORÃO | Esta percepção da matéria que permite ao artista transformar o irrelevante em sofisticadas obras de Arte. A Arte é também (e não será só?) isto: surpresa, inquietação, transformação, surpresa. É um prazer circular por esta galeria Sá da Costa quando lá está o Pedro Chorão. A exposição acaba hoje. Ainda vão a tempo. Quem não foi nunca saberá o que perdeu. Parabéns, Pedro.

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Receituário


Almada Negreiros, o bailarino. Performance por Luís Guerra, hoje, na Gulbenkian. 19 horas.

Na Lua

É nome do meio desta artista extraordinária, mas não faz música na lua nem tem lá os pés. Entrou a pés juntos no meio musical e já soma merecidos reconhecimentos. Chama-se Ana Lua Caiano e está pronta para revelar novos sons e imagens, e ideias. Há muitas ideias nestes sons. Os bons sons habitam este território que ela pisa. Ouçam-na.

domingo, 29 de outubro de 2023

Os dias da Festa


A Festa da Ilustração - Setúbal continua. Neste passado sábado conversámos com Sérgio Godinho, Mantraste, Inês Viegas Oliveira e Jorge Silva sobre o projecto SÉRGIO GODINHO E AS 40 ILUSTRAÇÕES MAIS CINCO. Conversa animada, ocorrida na galeria de exposições temporárias do Museu de Setúbal/Convento de Jesus, com os trabalhos de André Ruivo, Gonçalo Duarte, Inês Viegas Oliveira, Mantraste e Martina Manyà em fundo cenográfico.

Depois foi a vez de visitarmos a exposição O DUELO, de Inês Viegas Oliveira, na Culsete. Um muito obrigado especial para Sérgio Godinho, que nos honrou com a sua presença, e a todos os artistas e frequentadores/apreciadores do que se faz em ilustração em Portugal, que assim revelam o seu esclarecido bom gosto. Parabéns a todos. E a Festa continua.



Fotografias de Sergio Marques e Divisão de Comunicação da CMS.

sábado, 28 de outubro de 2023

Receituário


PRIMEIRO DIA | É hoje que vamos estar com Sérgio Godinho, na Galeria de exposições temporárias do Museu de Setúbal/Convento de Jesus. Motivo: ilustrar por palavras as ilustrações que foram feitas para as canções de Sérgio. A exposição está no Museu, integrada na Festa da Ilustração - Setúbal que continua até ao fim de novembro.
Vamos estar com Sérgio e com os ilustradores que fizeram este acrescento de mais cinco interpretações visuais de músicas do poeta/cantor. Para a publicação que documenta este encontro escrevi o texto que de seguida partilho. Quem quiser a publicação apareça logo para a conversa.
BEM-VINDOS TODOS AO SALÃO DE FESTAS | Sérgio Godinho correu mundo. E o mundo nunca mais saiu dele. Olha para o lado, retém uma frase de alguém que inadvertidamente a lançou para o ar sem imaginar que o seu dito pode passar a lido e cantado, integrado numa canção. Frases simples que se tornam icónicas. Tornadas literatura. A simplicidade dá tanto trabalho.
“A liberdade está a passar por aqui”,
“A vida é feita de pequenos nadas”,
“Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida”
“Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão, habitação, saúde, educação (...)”
O escritor de canções observa os ambientes que o rodeiam como quem respira, e transforma essa respiração em letras de canções que nos esclarecem humores, amores, e mais uns odores. Esta capacidade de perceber a vontade das pessoas faz-nos perceber que temos neste homem um poeta do quotidiano. José Afonso é sua referência maior. Sérgio era considerado por José Afonso seu par. Promovia os seus discos nos seus concertos. Estiveram juntos em projectos musicais e políticos. José Afonso foi renovador inicial da música feita em Portugal. É Sérgio que o reconhece e agradece.
“Foi graças ao Zeca que comecei a perceber que se podia fazer outra música em Portugal”. Não é portanto nenhuma surpresa a satisfação visual que estas palavras e estas músicas sugerem. Não foi difícil pôr os mais destacados ilustradores a trabalhar em volta destas canções. Imagino Sérgio Godinho e João Paulo Cotrim, assistidos por um prolongado almoço, no alvoroço de ideias que o projecto inicial motivou. Não duvido de que foi esse almoço motivo de regalado entusiasmo.
Para esta nova fase da ideia, convocámos cinco novos valores da ilustração: André Ruivo, Gonçalo Duarte, Inês Viegas Oliveira, Mantraste e Martina Manyà.
A nova ideia é transportarem para novas illustrações cinco novas canções de Sérgio. Não foi dificil convencê-los. Aos anteriores participantes juntam-se agora estes cinco, com as suas interpretações destas novas canções. Estas ilustrações celebram a música que nos desperta e aperfeiçoa os sentidos. Poetas cantores como José Afonso, Sérgio e Fausto combateram o fascismo e a música serôdia. Hoje é preciso fazer um desenho. Hoje, essa música serôdia, misógina, ordinária mesmo, ressurge em doses nauseabundas. O fenómeno é escandaloso para quem se recusa a admitir a pretensa qualidade e decência de tão mau agoiro. Estas ilustrações combatem esses sons frustes e tristes.
É preciso apoiar a música nova. Sempre. É como o 25 de Abril.
Bem-vindos todos, ao salão de festas.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Margarida Tengarrinha


Morreu uma grande mulher. Um grande ser humano que sempre esteve com os que sofrem. Nunca esteve parada. Quem quer uma vida melhor para os que menos têm, não se reforma. Não desiste. Margarida Tengarrinha nunca desistiu.

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

E não se lhe pode dar um sumiço?

O homem da Web Summit, Paddy Cosgrave, teve por uma vez na vida uma opinião decente sobre qualquer coisa. Mas as opiniões decentes não são perfume do embrulho da tecnologia empreendedora. As maiores empresas que apoiam aquela feira de vaidades tecnológicas puseram-se logo a milhas, agredidas por tão grande ofensa aos seus princípios de mercado.

Aquilo agora vai ser gerido por uma equipa de gestão e não lhe vão faltar milhões de moedas. Perdão, de euros. Foi Moedas que o disse. Nas opções idiotas são todos parecidos. Nas opiniões sobre a realidade é que há diferenças. Foi aí que Paddy Cosgrave se tramou. E nós perdemos uma excelente oportunidade de darmos um sumiço àquela merda.

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Sérgio e os Ilustradores


Sérgio Godinho vai estar à conversa com os ilustradores convidados da exposição SÉRGIO GODINHO E AS 40 ILUSTRAÇÕES MAIS CINCO, e também com quem quiser conversar. Eu vou conversar com ele e garanto que conversar com o Sérgio é sempre "quase um prazer", como diria o João Paulo [Cotrim). É às quatro da tarde no Museu de Setúbal. Depois, lá para as seis da tarde, vamos ter um encontro com a ilustradora Inês Viegas Oliveira, na Culsete, onde está a sua exposição "O Duelo". A Inês foi Prémio Nacional de Ilustração 2023 e Prémio Revelação na Big_Guimaraes 2023. Vai ser uma tarde e pêras, digo eu. Convidados.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Manuel Medeiros


Morreu há 10 anos. Ficou a memória do amigo, mas fica também o reconhecimento de um trabalho que marcou e ainda marca a cultura de um lugar. A Culsete comemora este ano 50 anos de existência. Manuel Medeiros foi, com Fátima, sua mulher, o fundador e animador até ao fim da sua vida. Fátima continuou o trabalho que com Manuel desenvolveu. A Culsete sempre pulsou energia. Entretanto Fátima abraçou outras actividades. O empreendimento mudou de mãos. A Culsete continua e recomenda-se. A energia continua. Muito obrigado, Manuel e Fátima Ribeiro de Medeiros. Muito obrigado Raul Reis e Rita Siborro.

Fotografia de Luís Guerra

domingo, 22 de outubro de 2023

Bons ventos


PRÉMIO | Madalena Matoso, convidada nacional da Festa da Ilustração - Setúbal, é a vencedora do Grande Prémio BIG 2023. O bom trabalho merece reconhecimento. O bom trabalho deve continuar. Parabéns à Madalena Matoso e à Big_Guimaraes.



OUTRO PRÉMIO | Inês Viegas Oliveira, vencedora do Prémio Nacional de Ilustração 2023, venceu agora na Big_Guimaraes o prémio revelação. A Inês também é convidada da Festa da Ilustração - Setúbal e está com exposição na livraria Culsete: marcado encontro com a Inês para próximo sábado, dia 28, lá na Culsete, ao fim da tarde. Parabéns, Inês.

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sábado, 21 de outubro de 2023

A alegria dos facistas

A justiça portuguesa viveu ontem um dos momentos mais tristes da sua história já triste. O nazi que — apoiado por juízes e procuradores da república — processou Mamadou Ba, saiu do tribunal com ameaças a torto e a direito à esquerda e a quem é de esquerda. Já se ameaça a esquerda e quem é de esquerda a torto e a direito nas televisões e nos jornais portugueses. O fascista André Ventura é estrela diária. Ontem foi o nazi Mário Machado a sair na comunicação social como estrela emergente.
Quem é de esquerda mas acha que Mamadou Ba exagera nas suas opiniões, pense um bocadinho no que se está a passar. A estratégia é clara: eliminar a esquerda. A condenação de Mamadou é a atitude da justiça portuguesa de mãos dadas com a extrema-direita nazi-fascista. Já estamos todos na mira. "Perdeu a esquerda" disse o nazi. Ontem venceram os fascistas do parlamento e os outros todos. Estou com Mamadou Ba. Derrotado, mas com vontade de continuar a lutar contra estes fascistas imundos. Fedem. São repugnantes. Todos.
Um bom fim-de-semana para quem despreza todos os nazis e fascistas, estejam eles nos tribunais, no parlamento, ou nos buracos onde se escondiam quando tinham vergonha.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Os bois pelos nomes

Mamadou Ba disse que um nazi é nazi. Nazi propõe julgamento. Um juiz aprova. Procuradora pede condenação. A justiça portuguesa não é de fiar. Já percebemos que o racismo, o sexismo, a homofobia e outras fobias estão instalados nos cadeirões dos tribunais. Não dá para acreditar que a condenação se efectue, mas este pedido da procuradora já nos garante que não podemos confiar nesta justiça. facebook 


LOKOMOTIV 25 | Carlos Barretto chamou Mário Delgado e José Salgueiro para formarem este Lokomotiv. Foi há 25 anos. Mais recentemente juntou-se ao grupo Ricardo Toscano. Ontem foi dia de comemoração. Parece homenagem: no dia em que Carla Bley nos deixa, estes quatro músicos de excepção vem mostrar-nos que a música com éme grande vai continuar. Tal como fez Carla Bley, não se rendem à facilidade. Ousam experimentar. Tal como acontece com Carla Bley, esta música faz-se percebendo o nosso tempo, mas vai contar no tempo que aí vem.

Este lançamento foi um concerto marcante. Na minha vida foi. Um dos grandes concertos a que assisti. O cd já está disponível aos nossos ouvidos. Eh, pá: procurem-no.

Parabéns, Carlos Barretto, José Salgueiro, Mário Delgado e Ricardo Toscano. 

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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Carla Bley



Nunca perdeu a frescura da juventude. E o que é a juventude? O que é a idade? Carla Bley nunca percebeu isso. Foi ela própria até ao fim. Foi mulher. Foi música. Foi grande no que fez. Ouço-a muito. Vou continuar. É sempre música nova. Do tempo de agora. A música do nosso tempo deve-lhe muito. É bom viver no tempo de Carla Bley.

Receituário

Novo trabalho de um percurso musical com 25 anos. O concerto de apresentação é hoje, às sete da tarde, no Liceu Camões. Músicos incríveis. Estamos perante quatro praticantes de topo. Luxo. Apetece este encontro. Até já.

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terça-feira, 17 de outubro de 2023

Guerra

MENINOS ENTRE RUÍNAS | Três crianças observam atónitas a desgraça que adultos "responsáveis" infligem às suas vidas ainda no início, mas sem garantias de futuro. Não há nada mais triste. A guerra é a linguagem dos filhos da puta.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Quem vence as guerras?

OS RATOS | Os ratos são os grandes vencedores das guerras. Quando os seres humanos se odeiam ao ponto de decretarem a morte uns dos outros, são os seres rastejantes que rejubilam. Russos e ucranianos que apenas querem viver e tentar ser felizes são acordados dos seus sonhos por um déspota que quer fazer crescer o seu império. Israelitas e palestinianos querem viver onde nasceram e querem ser felizes, mas quem os dirige, uma corja de déspotas sem pingo de preocupação com as populações, usam seres humanos como escudo. Os ataques a populações civis não são preocupação do Hamas nem dos agora atacantes liderados pelo corrupto que dirige Israel. São as populações que sofrem. Morrem crianças que não chegam a saber a razão de tanto sofrimento. A barbárie está instalada. Vivemos um tempo onde impera a crueldade e a falta de respeito pela vida humana. Os ratos agradecem. 

Design de comunicação

Da série Grandes Capas.
Crueldade. Sem alegria. Sem esperança. Com crueza. O mundo em chamas. A humanidade perdida. O futuro é agora. Amanhã é incógnita.

Imagens publicadas por José Simões em https://derterrorist.blogs.sapo.pt/












domingo, 15 de outubro de 2023

A invenção de deus


Vivemos entre várias guerras altamente mortíferas. Os novos generais e ditadores são tão maus como os dos tempos em que não se sabia o que era progresso civilizacional. Estamos no meio de gente que decide sem olhar para o mal que infligem ao mundo. Gente que apenas conhece o seu umbigo e a sua rua. Nessa rua havia uma igreja onde já antes habitavam os seus avós. Em outras ruas havia uma mesquita. Também foram surgindo outros barracos imundos onde o ódio e a intolerância dita e decreta a incompatibilidade. Ainda por lá andam, ajoelhados ou de cu para o ar, em cantorias manhosas, a enviar mensagens e a fazer pedidos a entidades ilustradas pelas fantasias que lhes forneceram. Foram educados para se odiarem. Foram instruídos para se safarem o melhor possível. Inventaram o sucesso. Acrescentaram-lhe o lucro. Querem encher a caixa de esmolas com o sangue dos infiéis. O castigo é a sua noção de educação. Aplicam a educação que lhes deram com tudo o que têm à mão. O pior é que o que têm à mão é altamente mortífero. Vai-nos destruir a todos. Todos. Até aos que querem que todas as religiões do mundo, mais os seus deuses, vão pregar para outra freguesia.

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Guerra é tristeza e morte

As guerras são más para toda a gente. Mas há gente que é mais afectada, tanto com as guerras como com os seus resultados finais. A guerra nunca é solução. A Cristina Sampaio tem esta opinião desenhada que expressou hoje no Público. A denúncia é lúcida, esclarecida, inteligente, aterradora, comovente.
Seres humanos: envergonhemo-nos.

Seres humanos: envergonhemo-nos.

sábado, 14 de outubro de 2023

Hubert Reeves


Devemos-lhe muito. Vai-nos fazer falta. Ficamos mais pobres. Frases feitas que se costumam aplicar a quem marcou o seu tempo com intensidade e nos deixa. Acrescentaria: devemos-lhe mesmo muito. Marcou o seu tempo que é o nosso também. Privilégio. Muito obrigado, senhor Hubert Reeves.

As religiões conhecem a Paz?


MÚSICA, ESPINGARDAS E RELIGIÃO | "A música nunca expressa apenas uma emoção. Estou convencido de que a música raramente ri ou chora. Geralmente é uma combinação destas reacções. É a diferença entre a vida com música e a vida sem música."
Daniel Barenboim diz isto nesta entrevista a Christoph Waltz.
Daniel Barenboim juntou malta de Israel e da Palestina na mesma orquestra. Provou que a humanidade tem condições para apostar na amizade e na saudável convivência ao invés da ambição religiosa. Em comunicado recente, na sua página aqui desta geringonça, defendeu a paz e condenou o hediondo ataque ocorrido no fim-de-semana. A paz e a sua aplicação com liberdade e justiça são perfume de quem sabe usar a inteligência e manda às urtigas a "verdade" religiosa que só tolhe e mata. Ainda temos que lutra por isto em pleno século XXI. Esta gente que só quer guerras e destruição vive na idade média. Ou lá mais para trás ainda.
Bom fim-de-semana, apesar de todos os atropelos e impedimentos à nossa liberdade.



sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Não há "mas..."


GUERRA É GUERRA, PONTO | As recentes invasões e ocupações parecem causar alguma confusão entre algumas esquerdas. Existe sempre um "mas..." para alindar o crime. Guerra é guerra, camaradas. Crime de guerra é crime, ponto final. As recentes ofensivas torturam e matam inocentes sem culpa de terem nascido naqueles sítios horríveis. Os agressores, quando são poder, humilham e matam o seu próprio povo: mulheres e pessoas que eles acham diferentes vão logo à vida, que é como quem diz: só a morte têm como futuro. Mas, esperem pela pancada. Os criminosos guerreiros matam-nos a todos, se puderem. Há um deus em cada um deles que lhes fornece esse mandato. A religião e a ambição competitiva não deviam existir. Não há paz debaixo da crueldade destes deuses apologistas do crime. Não há "mas...".

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8 MARVILA | É assim que se chama o novo espaço onde se procuram as coisas novas. Fervilha de surpresas. Tem tudo para nos fazer felizes, sugerem os autos promocionais. Estes armazéns eram as adegas de Abel Pereira da Fonseca. Eu já fui feliz por ali. O Festival "Mergulho no Futuro", programado pelo meu amigo Fernando Luis Sampaio, nos idos tempos da Expo'98, levou lá músicos e performers de se lhe tirar o chapéu. Lembro-me de Bill Laswell, por exemplo. Excepcional. Aquele lugar já conheceu gente de excepção, logo tem muito para ser um sítio de pessoas felizes. Eu vou lá não tarda nada.