sábado, 17 de dezembro de 2022

Com João Paulo Cotrim






E para ali estivemos, tatibitates, a tatibitatear o que nos viria à cabeça se o João Paulo (Cotrim) ali estivesse com a gente. A sua gente, diga-se. Ele não apareceu. Ficou escondido nas palavras que nos deixou para nosso regalo. Pensava em tudo, o sacana, e não queria que nos faltasse nada. Só que sabe a pouco, este excepcional trabalho do Jorge Silva, que agora provocou este encontro na Barraca, ontem, e que hoje nos vai levar ao Museu de Setúbal — 17 horas , na sala da exposição NUVENS. Trabalho excepcional, repito, que nos dá vontade de procurar tudo o que ele pensou e passou para escrita. Esta escrita é do caraças. Faz-nos andar ali às voltas: ler, olhar, voltar atrás, olhar de novo, tentar perceber, perceber, saborear as palavras, como se estivéssemos à mesa, em postura de petisco. Vamos ter de encontrar o que ele escreveu mais: ensaio, poesia, crónica, esboços de textos que são já grandes textos mesmo em esboço. Foi tão bom conhecer o João Paulo (Cotrim). Foi mesmo um grande prazer.