sábado, 15 de outubro de 2022

Apologia do contra


Marcelo volta a disparar disparates para definir comportamentos. Na minha opinião, é claro. Agora diz que devemos muito a Pedro Passos Coelho, o primeiro-ministro neoliberal de extrema-direita mais ousado no reaccionarismo, e cínico do exercício do poder. Também parece que devemos muito a uma escritora do norte de Portugal que desempenhou mal e porcamente funções de gestão no Teatro Nacional e escreveu o que lhe apeteceu com talento mas com uma prosápia retórica inaudita. Ao dito ex-primeiro-ministro sinto que não devo rigorosamente nada. E da escritora não já leio há muito coisíssima nenhuma. Fiquei farto de prosápias. Tenho muito mais que fazer. E ler. Marcelo devia de ter mais cuidado — na minha opinião —, antes de dizer que nos representa a todos. A mim não representa. E nunca quis saber das suas opiniões para nada.