quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

O declínio do império?

Peter Sellers antecipou a possibilidade, mas foi numa fita. Ficção com algum pressentimento. Na realidade, foi com Trump que o mundo percebeu a premissa: qualquer cretino pode ser presidente dos Estados Unidos da América. 

E fitas fez até ao último dia. Corrido das redes sociais, onde fez campanha e depois, já presidente, governou, prometeu criar as suas próprias redes para comandar o exército de vândalos que o segue cegamente. Parece disposto a encetar uma promissora carreira dedicada ao terrorismo doméstico, atitude criminosa que experimentou no ataque ao Capitólio. O país por muitos considerado polícia do mundo, vai ter de lidar com este novo atropelo interno, liderado por um ex-presidente.
Os EUA experimentaram um governo de extrema-direita, presidido por um bronco farroncas, racista, misógino e sem escrúpulos, que sai agora da Casa Branca sem honra e sem glória. Abandona Washington como um vulgar delinquente chefe de gangue, lugar que vai ocupar com fúrias de derrotado. Esperemos que seja capturado e julgado.