quinta-feira, 7 de maio de 2020

Uns e outros

A polémica vale o que vale. Um assunto que discrimina cidadãos não deveria ser assunto. Mas é. 

O que mais me incomodou e revoltou nesta polémica foi a resposta do deputado fascista ao jogador da selecção de futebol. Para o energúmeno que se senta na extrema direita do parlamento, um jogador de futebol da selecção nacional não se deveria pronunciar politicamente. Esta atitude tem tudo de salazarenta: a política é para os políticos. O energúmeno não está enganado porque é um fascista. Mas, já agora, um tão graduado em Direito pode achar uma coisa destas? O animal é mesmo assim uma figura tão brilhante e mestrada e doutorada em direito? Ou não passa de uma besta quadrada? Logo ele, que comenta futebol e faz política. Catarina Martins e António Costa puseram-no no seu lugar de aprendiz de tribuno fascista. Mas, não sei se repararam, o pretenso tribuno atirou logo com as últimas sondagens à cara de Catarina, que tinha atirado as atitudes do parvalhão para o caixote do lixo. Quem vai para o caixote do lixo, quando há um eleitorado fascista a crescer? Ele sabe o que anda a fazer. É preciso ser denunciado. Sempre. Mas há quem só oiça vozes de burros, meu caro Quaresma.
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