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Da indigência intelectual
Este assunto não mereceria grandes incómodos, não fosse o caso de ter passado a assunto sério discutido na Assembleia da República e tudo.
Nuno Melo, da tribuna europeia, lançou o morteiro. Os professores que organizam as lições de história pela televisão, resolveram usar uma peça existente na casa, em que o historiador Rui Tavares apela aos petizes que encorpem o exército comunista que está a dominar o mundo. Os seus zelosos compatriotas, instalados nas tribunas nacionais, perceberam o perigo denunciado e vá de interpelar o governo comunista que dirige Portugal, pela voz do deputado Telmo, um competente arauto da cruzada contra o perigo que assola o planeta e arredores. Temos, portanto, uma tropa unida e corajosa, arregimentada com o novel e corajoso representante da Cofina no parlamento, que nos salvará desta desgraça emergente. Ninguém nega a esdrúxula coragem destes valorosos guerreiros. Que ninguém se atreva a fazer-lhes frente — a política é para os políticos profissionais; os cidadãos eleitores é comer e calar — nesta constante luta pela limpeza racial e contra a imposição de ideologias malfeitoras. Nunca tenham medo de ser ridículos. O medo do ridículo tolhe a coragem. Força.
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