ANA ZANATTI EM SETÚBAL | Viriato Soromenho-Marques escreveu no prefácio ao livro Sexo Inútil, de Ana Zanatti:
Este é um livro sobre o que de mais profundo vive no coração da condição humana. Sobre o direito de nos tornarmos, perante nós e os outros, aquilo que somos. Plenamente e sem concessões. Para muitos leitores, estas páginas serão uma revelação, simultaneamente brutal e comovente, carregada de sofrimento, mas portadora também de gestos e testemunhos que alimentam e fortalecem a esperança. Trata-se, como se diria no século das Luzes, de um valioso contributo para a emancipação do espírito humano, para o alargamento das fronteiras do relacionamento exigente, cuidado e civilizado entre as pessoas, seja qual for a sua orientação sexual e género. Ana Zanatti sabe que cada um de nós tem de estar à altura da aventura da sua própria vida, que só nós podemos protagonizar, mas sabe também que é próprio da nossa condição humana a abertura para o outro, a solidariedade, a confidência, a entreajuda. Este livro celebra também a enorme coragem ética e cívica da sua autora. A sua confiança na força da justiça, que jorra da fonte interior do equilíbrio da pessoa em si própria, com os outros, com o mundo. Ana Zanatti escreve, num dado passo desta obra, que a sua ambição seria poder tocar as almas dos outros. Estou seguro de que isso foi completamente conseguido. Esta obra vai marcar profundamente muitas pessoas. Vai trazer-lhes luz, conforto e energia. Vai mudar muitas vidas. Talvez até ajudar a salvar vidas, que, sem a sua tonificante ajuda, se poderiam perder irreversivelmente.
Ana Zanatti vai estar hoje em Setúbal, na Casa da Cultura. Viriato Soromenho-Marques vai dizer o que pensa sobre o livro. Rosa Azevedo modera. Até logo.
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Este é um livro sobre o que de mais profundo vive no coração da condição humana. Sobre o direito de nos tornarmos, perante nós e os outros, aquilo que somos. Plenamente e sem concessões. Para muitos leitores, estas páginas serão uma revelação, simultaneamente brutal e comovente, carregada de sofrimento, mas portadora também de gestos e testemunhos que alimentam e fortalecem a esperança. Trata-se, como se diria no século das Luzes, de um valioso contributo para a emancipação do espírito humano, para o alargamento das fronteiras do relacionamento exigente, cuidado e civilizado entre as pessoas, seja qual for a sua orientação sexual e género. Ana Zanatti sabe que cada um de nós tem de estar à altura da aventura da sua própria vida, que só nós podemos protagonizar, mas sabe também que é próprio da nossa condição humana a abertura para o outro, a solidariedade, a confidência, a entreajuda. Este livro celebra também a enorme coragem ética e cívica da sua autora. A sua confiança na força da justiça, que jorra da fonte interior do equilíbrio da pessoa em si própria, com os outros, com o mundo. Ana Zanatti escreve, num dado passo desta obra, que a sua ambição seria poder tocar as almas dos outros. Estou seguro de que isso foi completamente conseguido. Esta obra vai marcar profundamente muitas pessoas. Vai trazer-lhes luz, conforto e energia. Vai mudar muitas vidas. Talvez até ajudar a salvar vidas, que, sem a sua tonificante ajuda, se poderiam perder irreversivelmente.
Ana Zanatti vai estar hoje em Setúbal, na Casa da Cultura. Viriato Soromenho-Marques vai dizer o que pensa sobre o livro. Rosa Azevedo modera. Até logo.