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PAULO VARELA GOMES | Escrita singular. Opiniões assertivas. Tinha uma visão única das coisas que o rodeavam. Agora morreu deixando tanto por dizer. Esperava-se este desfecho, mas é sempre triste esta notícia. Muito obrigado, Paulo.
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DAQUI E DE AGORA | Dez ilustradores residentes na região responderam ao nosso desafio. Vamos interpretar uma actividade que foi histórica na cidade e que envolveu variadas profissões: a indústria das conservas de peixe. Ana Curto, Fátima Afonso, Paulo Buchinho, André Antunes, Helder Oliveira, Paulo Curto, Zé Nova, Samuel Malaia, Eurico Coelho e Francisco Vaz da Silva puseram mas à obra e o resultado é espantoso. É que o pessoal entusiasmou-se e deu o seu melhor. Agora é irmos ver o que saiu dali. Todos os grandes ilustradores vão estar na Festa da Ilustração. 
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O TEMPO, ESSE GRANDE ESCULTOR | Fernando Rosas dá hoje a última aula. Momento histórico na vida do historiador. Mas a vida continua, e esta grande figura da cultura portuguesa vai continuar a ensinar por aí. Era o que faltava, dispensarmos quem sabe. Um abraço, Fernando.
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PEDRO LOURENÇO desenha ao vivo na loja da Conserveira de Lisboa (uma história em continuação mensal durante um ano). Depois de Nuno Saraiva, Susana Carvalhinhos, Lord Mantraste, João Maio Pinto, Pedro Brito, Pierre Pratt, Cristina Sampaio e Dileydi Florez, Pedro sobe agora ao escadote para desenhar um fragmento de história em continuação que envolve sereias e pescadores e mares e o mais que tem vindo à rede. Lá mais para o Verão há-de dar livro e exposição. Para já oferece o prazer do encontro à volta do talento em acção.
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https://www.facebook.com/events/122028198202630/

DESENHAR SOBRE A CONSERVA também vai estar na Festa. Todos os painés desenhados vão estar expostos por cá. André Carrilho desenhará o último ao vivo. É em junho. Falta pouco. Os grandes ilustradores vão estar em Setúbal.
https://www.facebook.com/festadailustracaosetubal/?fref=ts

SOBREVIVER | João de Azevedo desenhou a capa do disco Com as Minhas Tamanquinhas, de José Afonso. Mas fez muito mais coisas. Corre mundo por razões profissionais, mas nunca parou de desenhar e de pintar. Acompanha o drama dos refugiados de guerra há muito. Desafiámos o ilustrador. João de Azevedo vai mostrar o seu trabalho em redor desse drama. A grande ilustração do mundo vai estar na Festa da Ilustração. 
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25 DE ABRIL INSTITUCIONAL | Os discursos na Assembleia da República trazem à tona algo curioso mas nada surpreendente. A direita continua na cruzada neoliberal, em alegações sem trambelho. A esquerda marcou mais uma vez a diferença. A esquerda é diferente. Belíssimas palavras dos eleitos pelos partidos que representam este tímido mas novo tempo. Desprezíveis e patéticas, as intervenções da serôdia direita.
Note-se também o discurso e a postura do Presidente da República. Nada entusiasmante, mas distante da frieza do seu antecessor. Nem tudo vai assim tão mal no país Portugal. 25 de Abril agora e sempre!
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25 DE ABRIL | Comemoremos a liberdade. Comemoremos o derrube do regime fascista. Fascismo é mau de mais. Fascismo nunca mais. Nunca mais.
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BARTOON | O bar que o Luís Afonso tem montado no Público vai ser instalado na Festa da Ilustração. Um bar que tem entre a clientela deus e o diabo é um estabelecimento comercial digno de nota. Mas o homem dos desenhos também escreve. E bem. Na passada sexta-feira apresentou um livro de saborosas histórias que são de ler e chorar por mais. A edição é da abysmo, editora parceira desta Festa. É este senhor que vamos receber em exposição que se recomenda e aplaude. Os grandes senhores da ilustração vão passar por cá.
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LUÍS FILIPE ABREU desenhou que se desunhou. Ilustrou livros e fez selos e notas. Selos dos CTT, daqueles que se colam nos envelopes que envolvem as mensagens escritas, no tempo em que não havia maneira mais rápida de enviar correio. Notas do Banco de Portugal, no tempo em que os escudos giravam de mão em mão. Em junho vai estar na Festa da Ilustração em grande exposição que é também uma homenagem. Os grandes ilustradores vão passar por esta Festa.
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FÓNIX é o título escolhido por Nuno Saraiva para a sua exposição para a Festa da Ilustração na galeria da Casa da Cultura. Crítica, irreverência e erotismo em grande desassossego. Um grande ilustrador da actualidade em convívio com a nossa curiosidade. A Festa está a chegar.
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ÉS CRAVO | Foi este título que o Bruno Reis Santos — Lord Mantraste — e o Vitor Reis escolheram para título da exposição que abre hoje à tarde. O Bruno sugeriu que eu fizesse um texto para embrulhar a coisa. E eu fiz o texto com muito gosto. É este:

— A gente queria ser livre. A gente queria ser como os outros, que viam os filmes que queriam e liam os livros que a gente não podia. A gente sabia que esses filmes e esses livros existiam, mas agarrá-los? A nossa vida não era um mar de rosas. Isto era um molho de bróculos. Um molho de cravos não é um molho de bróculos. Esta conversa faz-me lembrar uma história. Vou contá-la. Quando foi da liberdade, naquele dia de Abril, uma senhora que vendia flores, percebeu que os soldados estavam a mudar a nossa vida e vá de os encher de cravos. A moda pegou e agora todos os anos por essa altura a malta pega em cravos e mete-os por todo o lado. E faz cartazes com cravos. E esculturas. E os poetas fazem textos com cravos lá dentro. Parece que toda a gente ficou escrava dos cravos. Acontece que não temos que gramar os cravos à força. Não são os cravos que se comemoram. É a nossa libertação que se festeja. A nossa vontade de vermos os filmes, de lermos os livros e de ouvirmos a música que nos apetecer. E de fazermos os desenhos que nos der na gana. A gente ilustra a liberdade como quiser. É a nossa liberdade. 

Ah, é verdade, O Bruno é um dos ilustradores que participam na Festa da Ilustração - Setúbal, no próximo mês de junho.

Apareçam. Até logo. 
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ASSIM VAI O MUNDO | Júdice teve papel central? Que surpresa! E os outros? Esta investigação tem pano para mangas. Estes escritórios de advogados são acima de tudo facilitadores de negócios. A ideia é tornar a tramóia banal em tramóia legal. E conseguem-no. É para isso que os milionários e os outros profissionais da fuga às leis lhes pagam. Para pagar impostos e os apoios sociais estamos cá nós. 
Fonte Expresso
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O QUE SERÁ? | As interrogações de sempre. A inquietação de sempre.
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DEUS OS FEZ... | Não se acredita, mas aconteceu. Um deputado brasileiro dedicou o seu voto ao facínora que torturou Dilma quando a actual presidente "frequentou" as celas da ditadura. Mas evocam deuses e santinhos, estas diabólicas criaturas. Existisse deus, e estaria agora corado de vergonha. Digo eu, sei lá se é bondade e compaixão que esta gente pede a deus.
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A FESTA ESTÁ A CHEGAR. 

O GOLPE | Votação em directo, com triunfantes declarações de voto. Um a um, os deputados vão dizendo o que os ilumina. Uma chusma de idiotas chama deus e a família toda — chegam a mencionar nomes e tudo —, em performances ridículas, contrastando com a dignidade dos defensores do não à impugnação. Aquilo parece coisa de culto evangélico. Uma tristeza. Melhor sorte, Brasil.
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A arte não é para ser agradável, nem simpática, nem confortável, para isso temos a decoração e o bom gosto. O bom gosto mata a arte.

Rui Chafes

ARTE E DECORAÇÃO | Eu, que sempre que me falam em bom gosto puxo da arma que tenho à mão, considero este livro uma pérola. Leio-o e releio-o. Rui Chafes é um grande nome do saber em arte, para além de um grande artista. E Sara Antónia Matos sabe conversar e revelar o que ouviu. Excelente trabalho.
Vou reler mais umas linhas. 
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MUITO CÁ DE CASA | Encontro com Helder Moura Pereira, ontem, na Casa da Cultura | Setúbal. Falámos de poesia, de poetas, de arte e da necessidade de a procurarmos para entendermos o que fazemos aqui. Quando falamos com esta simplicidade das coisas simples, percebemos que nada disto é fácil. Procurar a simplicidade não é para simplórios.
Fotografia de Mariana Dias
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COM AS MINHAS TAMANQUINHAS | Foi bonita, a festa. Houve encontros e reencontros. Recordaram-se convivências de há muito tempo e de muito longe. Foi bonito.
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MILITARES DE ABRIL | Acontece que os militares são do mês e do ano que lhes der na real gana. Serão de Abril, mas também são de Maio ou de Novembro ou de Outubro ou do diabo que os carregue. Militares não são libertadores de mentalidades. Militares são para atirar a matar. Ou pelo menos a assustar. Servem para derrubar. Para abalar. Quem faz as mudanças não são os militares - são as pessoas esclarecidas e com vontade de mudar coisas. Muitas vezes com os militares por perto, é certo. Mas muitas vezes os militares não concordam com o que as pessoas querem. Não foram os militares que fizeram as mudanças iniciadas há quarenta anos. Foram as pessoas. O povo. Se os militares não quiserem estar por perto... Que se lixem os militares.
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COM AS MINHAS TAMANQUINHAS | As comemorações dos 12 anos da DDLX continuam. A exposição vai ficar por cá até ao final de Maio. João de Azevedo, o artista convidado que nos ajudou a festejar, vai estar presente na próxima quinta-feira, dia 14, para conversarmos com ele sobre o projecto. Haverá festa de novo, é claro. Convidados.
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PANAMAS HÁ MUITOS | Pois é, esta malta quer governar e quer que se paguem impostos. Muitos impostos, de preferência. Mas depois, quando lhes toca a eles, é fugir do fisco como diabo da cruz. Afinal não querem governar, querem governar-se. É isso. 
Fonte Esquerda
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NORMAS | Francisco Louçã foi para a reunião do Conselho de Estado com gravata enfiada em camisa com botões no colarinho. Parece que a coisa provocou indignação. Uma especialista em gravatas e botões achou aquilo um escândalo. Estes fundamentalistas do gosto ainda não entenderam que as regras em que se formaram já não são para cumprir. Agora anda aí grande rebuliço por causa da ausência de gravata do ministro da defesa quando passava revista às tropas, em finais do ano passado, no Kosovo. Não sei se o ministro estava errado. Não sei o que mandam as regras militares. Mas parece-me que chamar a gravata para a discussão política é um pouco exagerado. A gravata é um penduricalho. Só isso.
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SE FOSSE EU | Há refugiados que não querem vir para o país Portugal nem de rojo. Será que viram a prestação da Joana para a campanha. Se fosse eu também pensava duas vezes. Ou mesmo três.
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GOLPE DE TEATRO | Helder Moura Pereira, António Franco Alexandre, João Miguel Fernandes Jorge e Joaquim Manuel Magalhães publicaram, há quarenta anos, um “livro” diferente. Era um Cartucho (assim se chamou a edição), e é hoje peça rara mesmo nas bibliotecas mais recheadas. Referimos a efeméride e destacamos a edição de mais um livro de poemas de Helder Moura Pereira - Golpe de Teatro. Com esta publicação assinalam-se 40 anos de produção literária do poeta. Vamos comemorar com ele, na Casa da Cultura, em Setúbal. O actor José Nobre vai “dizer” poemas do livro, e Rosa Azevedo vai apresentar a obra do poeta e moderar o debate. É na próxima sexta-feira, dia 15. Apareçam.
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LUÍS FILIPE CASTRO MENDES é o novo ministro da Cultura. É poeta e diplomata. Publica habitualmente na Assírio & Alvim. Boa escolha. Boa sorte, senhor ministro.

ZUN-ZUM | Diz que António Costa gostava de ter José Manuel dos Santos em ministro da cultura. Eu também. 
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ASSIM VAI O MUNDO | Há um ministro que é danado para a porrada. Há um general que não gosta de mariquices. E há uma senhora que faz croché que não gosta de andar de qualquer maneira, assim de mãos a abanar, seja em que situação for. 
É isto, não é?
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DEMOCRACIA PARA PULAR | Em democracia há partidos. Os partidos têm gente lá dentro — homens e mulheres que defendem as ideias que os seus partidos oferecem à sociedade. A coisa chegou a um ponto em que mulheres chegam à liderança. Uma aberração, segundo o sábio do retrato. É claro que entre homens e mulheres também há os atrasados mentais. Dentro e fora dos partidos. É o caso deste animal. São os enleios da vida animal. 
Fonte Visão
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AO ATAQUE, MEUS PIRATAS | Ao ataque em sete páginas? Trinta e cinco ideias de estalo, é isso? Montenegro e Passos vão revelar o segredo para o sucesso do país Portugal. É a sociedade secreta dos políticos do cabelo pintado ao ataque. É hoje, ao vivo e a cores. Quem quer, quem quer?!
Fonte Expresso
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A VIDA DOS OUTROS | Ainda lhe atribuem um prémio, lá na parvalheira. Ah, valente.
Fonte Expresso
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OS FILHOS DE PUTIN | Parece que tudo isto não passa de uma tentativa para denegrir o homem. Mas está tudo doido? Alguém acredita na seriedade do czar? Putin não está no rol. Os testas-de-ferro são atirados para a frente. Estes delinquentes para se safarem o melhor possível são capazes de tudo. Estes idolatrados salvadores são um perigo. Os casos de corrupção que conhecemos até hoje, comparados com este imbróglio, são problema de pediatria.
Fonte DN
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AMBIÇÃO PERFUMADA | Há mesmo quem viva acima das nossas possibilidades. Um ror de gente grande faz trinta por uma linha para se safar o melhor possível por cima de toda a folha. O mundo é governado por gente que só pensa em governar-se. Gente do piorío. Esta descoberta, não surpreendendo por aí além, revela situações criminosas absolutamente chocantes. Foi confiado o poder a criaturas sem limites para a ambição. O desfecho disto tudo é preocupante. O mundo dos poderosos é um sítio mesmo muito mal frequentado.
Fonte Expresso
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GATO BARBIERI | Experimentou sons e pôs o saxofone ao serviço dos ouvidos mais exigentes. Há a música de uma fita que recebeu reconhecimento grado. E que fita. Morreu o músico. Música de luto. 
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INTRODUÇÃO À POLÍTICA | O congresso do PPD/PSD começou ontem em Espinho. É significativo ter começado no dia das mentiras. Parece uma homenagem à acção da agremiação. Há pouco ouvi Paulo Rangel, naquelas declarações de exterior à imprensa, mostrar algum incómodo com opiniões de Marcelo Rebelo de Sousa. E juro que o ouvi dizer qualquer coisa como "isso foi quando ele estava na política, agora já não está". Não?! Então está aonde? A noção de política destes funcionários sistémicos é todo um programa.
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MÁRIO VIEGAS | 20 anos sem Mário Viegas. Foi bom tê-lo por cá. Mas faz falta. Fazem sempre falta os que acrescentaram qualquer coisa à normalidade dos dias. 
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ZARA HADID | Morreu uma grande senhora da arquitectura. A grande arquitectura está de luto. 
Fonte The World Post
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