domingo, 25 de novembro de 2012

O MARIDO, A MULHER E A COLHER | A Humanidade pouco evoluiu em certas atitudes. Ainda há quem ache normal aquela história do marido, da mulher e da colher. Se o marido bate, "bate no que é seu", cantava um miserável fado. Outra canção, cantada nos salões do convívio marialva, revela o requintado gosto dos seus praticantes: "Ai cá para mim não há, ai não, maior prazer do que o selim e a mulher". O selim e a mulher. Notável. Falamos da dominação de animais indefesos que servem o exclusivo prazer de quem os detém. Uns são alimentados para depois serem "tratados artisticamente" em redondéis construídos para a exibição. Outros são tratados com "arte" em qualquer dependência da casa. Comparação exagerada? Nada disso. As premissas que mencionam a tradição e a conservação da excelência das espécies não nos deixam dúvidas. A violência é exercida sobre quem previsivelmente a suporta. Porque sempre foi assim.
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