quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SERVIÇO DE ACOMPANHANTES | Passos Coelho assegura que não gosta de aumentar impostos. E, iluminado pela sua brutal inteligência, esclarece que preferia prometer o paraíso. Mas ele não sabia ao que vinha? Dizer o óbvio atura-se ao senhor João da charcutaria aqui do bairro. Agora, ouvir um primeiro-ministro de um país, lamentar-se com as suas próprias limitações, não chega. Para largar tais bacoradas podíamos lá ter o senhor João da loja dos presuntos, ou o senhor Januário do taxi, ou a dona Berta da "casa de meninas". Cá para mim nem para gerir uma "casa de meninas" o homem servia. E olhem que ontem ouvi dizer, na mesa do lado, no café do Securas, que aquilo até é um negócio rentável à cabeça. Embora eu não saiba muito bem o que isto quer dizer.
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