segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PARA ACABAR DE VEZ COM O CRESCIMENTO ECONÓMICO
O Álvaro de Vancouver diz que as suas propostas foram aceites pelos negociadores que se disponibilizaram para falar com ele. Depois é ver todos os tais negociadores multiplicarem-se em declarações que desmentem o génio de Vancouver. A aceitação das propostas não é foguete daquela festa. A farsa está a atingir os limites do suportável. Esta gente é ridícula e perigosa. Uns trastes.
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domingo, 30 de outubro de 2011



ESTE PAÍS NÃO É PARA JOVENS | O dr. Passos já leu a sentença: o empobrecimento é inevitável. Triste terra esta, em que o primeiro-ministro se limita a anunciar a desgraça. Mas agora temos um secretário de Estado que apresenta soluções: emigrai, povos, emigrai. A Pátria já não vos suporta. Esta gente é do pior.
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sábado, 29 de outubro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011



CRISE | Uns trabalham que nem escravos, outros anunciam que preferem folgar:
Cavaco recusa comentar Cimeira e diz que pretende
"ir descansar um pouco"
Jornal de Negócios
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011



NÃO ME OBRIGUEM A VIR PARA A RUA GRITAR | Leio em rodapé, num canal televisivo, que Portugal deve estar preparado para medidas adicionais de austeridade. Não percebi quem as reclama. Não entendo quem as defende. Sei que há limites, como dizia o outro.
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SENTIDO ÚNICO | O dr. Passos decreta que não há outro caminho. Banqueiros, economistas avençados e comentadores de serviço papagueiam a mesma lengalenga. Uma dúvida me assalta: será que acreditam mesmo no que dizem, ou pensam que somos todos parvos? Salazar acumulava estas duas interpretações e, durante quarenta e tal anos, a coisa não lhe correu nada mal. Esperemos não ter que aturar durante tanto tempo o irritante e fruste convencimento do dr. Passos. Livra!
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011



RECEITUÁRIO | À venda nas melhores livrarias. E talvez nas assim-assim.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ORÇAMENTO ESCAVACADO | Cavaco discorda do Orçamento de Estado. A coisa deu em alarido nos comentários televisivos. Pudera, não é todos os dias que é aclamado um opositor ao Governo neo-liberal. Há uma cantilena partilhada pelos comentadores situacionistas: "este é o caminho a seguir, não há volta dar". Afinal parece que há outros cânticos. E uma das vozes discordantes vem de dentro da sacristia.
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

RECEITUÁRIO | A ler. Sem paixões ideológicas, nem complexos. O texto é de Pedro Lains e está no Jornal de Negócios.
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

A DIREITA A QUE ISTO CHEGOU | Dizem-me que, no outro dia, o dr. Passos falou e andou. Dizem-me que o ministro monocórdico fala pelos cotovelos nas televisões. E dizem-me ainda que um dia destes é a vez do Álvaro de Vancouver dar seca. Não os ouço. Já sabia antes das eleições ao que vinham. A direita é assim. Corta sem piedade para depois exibir a caridadezinha. Só me causa admiração haver quem esteja admirado. E claro que me indigna levarmos todos pela mesma tabela.
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

VULGARIDADES E RESPONSABILIDADES | O dr. Passos não encontrou surpresas nenhumas nas contas do Estado. Quando bramia aquelas balelas ocas contra os aumentos dos impostos, sabia bem o que o esperava e o que ia fazer mal chegasse a São Bento. Acredito que Álvaro de Vancouver estivesse no escuro. Daí as atoardas e as inabilidades gritantes. E também acredito que Gasparzinho das Finanças creia nas continhas que vai fazendo à nossa vida, e que as forneça como se não houvesse nada mais a fazer. Mas Passos sempre foi como todos os videirinhos engendrados nas jotas. Um carreirista que fura até chegar ao lugar cobiçado. Um dia destes vi num escaparate um livro que nos tentava seduzir com o seguinte título: Passos Coelho, Um Homem Invulgar. A autora é uma conhecida jornalista de cordel. É claro que não tenciono nem folhear o desgraçado do livro, mas pergunto: o homem será invulgar em quê? Na forma como dá o dito por não dito? Nas desculpas com que nos tenta lançar poeira para os óculos? Nas medidas que anuncia como governante? Nada há de mais vulgar. E o resultado vai ser a mais vulgar das desgraças.
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

SAÚDE SEM SERVIÇO | A minha amiga Conceição Antunes, conhecimento concretizado através do Facebook, forneceu-me este desabafo. Claro que ficou perturbada com a recepção que teve no hospital. E claro que eu não quis deixar de partilhar aqui essa perturbação que alude à valorosa prestação do senhor doutor que a atendeu:
Eu tenho Fibromialgia e gostava de ser respeitada pela classe médica. O que infelizmente não acontece. Em Julho tive de dar entrada nos serviços de urgência no hospital de Guimarães. O médico de ortopedia, que não me examinou, simplesmente disse que eu era mimalha pois tinha doença de capa de revista. Isto anos depois da divulgação e confirmação desta doença.
Lamentável, digo eu.
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ATÉ AMANHÃ CAMARADAS | Não sei se já repararam que quem ganhou as eleições na Madeira foi a AD. PPD/PSD e CDS/PP formam uma maioria de respeito. Essa é que é essa. O que se vai passar lá na ilha não destoa do panorama nacional. As manifestações divergentes entre parceiros não são para levar a sério. Vejam lá se aquele rapaz que era locutor na televisão lá da terra e que um dia acordou e resolveu dedicar-se à política não se pôs já ao fresco. Aturar o malcriado do Alberto João?! Era o que faltava. Está-se tão bem nas cadeiras de São Bento.
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terça-feira, 11 de outubro de 2011



PREMIADOS | Dia de festa. Três amigos meus ganham prémio literário. Pedro Rosa Mendes recebe, na categoria Narrativa, com o romance Peregrinação de Enmanuel Jhesus, o Prémio PEN Clube 2010. André Gago vence, com o romance Rio Homem, o prémio da mesma casa, mas na categoria de Primeira Obra. E Jaime Rocha arrecadou o Prémio Poesia, com Necrophilia.
Li todos estes livros e garanto que o júri está carregadinho de razão.
Parabéns ao Pedro, ao André e ao Jaime.
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Ninguém está mais irremediavelmente escravizado do que aqueles que vivem na ilusão de serem livres
Via arrastão

segunda-feira, 10 de outubro de 2011



A BANCA DO POVO | Assisti a uma entrevista a Durão Barroso, em que o líder europeu falava em triliões de euros para ilustrar o fornecimento garantido aos bancos da comunidade. Mais adiante confirmava que essa bagalhoça toda anda a sair do bolso dos contribuintes, como é natural. E mais adiante ainda revelava, com entusiasmo, estar convicto de que o euro sairá mais forte depois desta crise. Tudo isto foi dito em ambiente descontraído, sem constrangimentos. Veremos o que acontecerá quando os bananas dos contribuintes se recusarem a fornecer os fundos tão almejados por banqueiros e dirigentes políticos das causas financeiras.
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domingo, 9 de outubro de 2011

COM AS CALÇAS DO MEU PAI, SOU EU UM HOMEM | Têm muita graça os comentadores que concluem que, apesar de tudo, há obra de Jardim na Madeira. Mas então a dívida não conta? Uma criatura que gasta como um delinquente, mentindo e tornando constrangedora até mais não a política na ilha, merece elogios por que carga de água?
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sábado, 8 de outubro de 2011



STEVE JOBS | Homenagem.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011



STEVE JOBS
| Há coisas assim. A morte de Steve Jobs tem a dimensão de uma grande perda para quem convive com as criações que apresentou ao mundo. Há mais de vinte anos que utilizo os seus magníficos objectos. De tal forma que não sei como viveria sem eles. Senti esta morte como a de alguém muito chegado. Alguém a quem pergunto o que não sei. Apresentava as novas criações da Aplle de uma maneira única. Ficávamos acordados para assistir às suas performances sempre surpreendentes. Partilhou connosco utensílios extraordinários de trabalho, comunicação e lazer. Disse um dia que a morte é a maior invenção da vida. De facto, a renovação é necessária. A evolução sobrevive-nos. É normal. Ainda bem que assim é, disse. Mas este fim parece ter qualquer coisa de diferente. Claro que todos os fins são assim. Fim é fim. Mas poucas vezes sentimos este vazio tão definitivo. Nunca mais vamos poder perguntar-lhe o que não sabemos. E o que ele sabia e tinha para dar.
Escrevo este reconhecimento no meu MacBook. O iPhone, hoje, tem estado muito calado. Parece um luto.
Muito obrigado, senhor Steve Jobs. Foi uma honra tê-lo conhecido.
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011



STEVE JOBS | Este homem marcou o nosso tempo. Existe um mundo que foi criado por ele. Um génio que desaparece.
Muito obrigado, Steve.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

SEPARADOS À NASCENÇA | Mário Nogueira e Alberto João Jardim estiveram de mãos dadas na inauguração de uma sede da famosa Fenprof no Funchal. Jardim assumiu-se contra a avaliação dos professores. Mário Nogueira balbuciou umas patranhas sobre independência sindical. Fica-lhes tão bem, este cinismo.
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MUDAM-SE OS TEMPOS | Cavaco diz que acabaram as ilusões. Provavelmente fala do tempo em que as torneiras europeias jorravam para refrescar os seus ilusórios governos. Mudam-se os tempos...
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terça-feira, 4 de outubro de 2011


DIAS QUE CORREM
| Outra coisa boa para além do sorriso das vacas: as crónicas de Manuel António Pina. Bem sei que não analisam o bom comportamento bovino. Muito pelo contrário: Convidam-nos a sair da manada. Ler aqui.
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DIAS QUE CORREM | A Grécia patina. A Madeira também, mas isso não interessa nada. O conivente silêncio dos apoiantes do soba tudo permite. O que interessa é que as vacas continuam a sorrir. E que bonito sorriso elas exibem. Que lindo que tudo isto é.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

DIAS QUE CORREM | Jardim continua tenaz e confiante na sua conquista de mais uma autorização popular para lixar a Madeira. Jardim orgulha-se do que fez. Sem arrependimentos. O povo vai autorizá-lo a continuar. São as perversões da Democracia.
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