sexta-feira, 7 de outubro de 2011
STEVE JOBS | Há coisas assim. A morte de Steve Jobs tem a dimensão de uma grande perda para quem convive com as criações que apresentou ao mundo. Há mais de vinte anos que utilizo os seus magníficos objectos. De tal forma que não sei como viveria sem eles. Senti esta morte como a de alguém muito chegado. Alguém a quem pergunto o que não sei. Apresentava as novas criações da Aplle de uma maneira única. Ficávamos acordados para assistir às suas performances sempre surpreendentes. Partilhou connosco utensílios extraordinários de trabalho, comunicação e lazer. Disse um dia que a morte é a maior invenção da vida. De facto, a renovação é necessária. A evolução sobrevive-nos. É normal. Ainda bem que assim é, disse. Mas este fim parece ter qualquer coisa de diferente. Claro que todos os fins são assim. Fim é fim. Mas poucas vezes sentimos este vazio tão definitivo. Nunca mais vamos poder perguntar-lhe o que não sabemos. E o que ele sabia e tinha para dar.
Escrevo este reconhecimento no meu MacBook. O iPhone, hoje, tem estado muito calado. Parece um luto.
Muito obrigado, senhor Steve Jobs. Foi uma honra tê-lo conhecido.
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