VULGARIDADES E RESPONSABILIDADES | O dr. Passos não encontrou surpresas nenhumas nas contas do Estado. Quando bramia aquelas balelas ocas contra os aumentos dos impostos, sabia bem o que o esperava e o que ia fazer mal chegasse a São Bento. Acredito que Álvaro de Vancouver estivesse no escuro. Daí as atoardas e as inabilidades gritantes. E também acredito que Gasparzinho das Finanças creia nas continhas que vai fazendo à nossa vida, e que as forneça como se não houvesse nada mais a fazer. Mas Passos sempre foi como todos os videirinhos engendrados nas jotas. Um carreirista que fura até chegar ao lugar cobiçado. Um dia destes vi num escaparate um livro que nos tentava seduzir com o seguinte título: Passos Coelho, Um Homem Invulgar. A autora é uma conhecida jornalista de cordel. É claro que não tenciono nem folhear o desgraçado do livro, mas pergunto: o homem será invulgar em quê? Na forma como dá o dito por não dito? Nas desculpas com que nos tenta lançar poeira para os óculos? Nas medidas que anuncia como governante? Nada há de mais vulgar. E o resultado vai ser a mais vulgar das desgraças.
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